REGIÃO

REGIÃO -
“Fit4Alz”. Programa desenvolvido no Politécnico de Viana do Castelo para «ajudar doentes de Alzheimer»

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

A Escola Superior de Desporto e Lazer do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESDL-IPVC) desenvolveu o projecto “Fitness for Alzheimer (Fit4Alz)”, que visa «avançar com um conjunto de ferramentas, digitais e manuais, e orientações para a prática de exercício físico para pessoas com problemas cognitivos, nomeadamente doentes de Alzheimer».

Coordenado pela docente Ana Silva, o projecto “Fit4Alz”, com financiamento da União Europeia, está inserido no programa Erasmus + Sport. Em Portugal, além da ESDL-IPVC, conta com apoios da Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer, da Universidade da Maia, do Politécnico da Maia e do Município da Maia. O “Fit4Alz” conta, ainda, com contributos de instituições dos Países Baixos, Itália, Sérvia e Polónia, englobando «cerca de 500 idosos em cada um dos países».

O projecto “Fit4Alz” foi pensado por forma a «ultrapassar as barreiras à prática de actividade física por parte de doentes de Alzheimer, adequando a actividade física às necessidades desta população específica».

«Vamos aplicar diferentes metodologias de treino nos seniores para verificar aquelas que causarão melhores resultados e que ajudarão a mitigar os efeitos, que possam ser responsáveis por melhorias cognitivas ou até que travem o avanço da doença. Paralelamente, vamos incluir exercícios de dupla tarefa, ou seja, exercícios não só físicos, mas também cognitivos. A ideia será analisar o conjunto de exercícios que melhor se adeque para amenizar os efeitos da doença», explica a docente e investigadora da ESLD-IPVC.

Quanto ao objectivo final, passa por «criar um guia de boas práticas com orientações de exercícios para pessoas com declínio cognitivo».

PROGRAMA

O programa engloba quatro tipos de exercícios: treino aeróbio; treino de força; treino aeróbio com exercícios cognitivos e treino de força com exercícios cognitivos.

«A literatura mostra que o treino aeróbio, pelo facto de promover uma maior oxigenação cerebral, produz uma melhoria do funcionamento do cérebro. Existem já exercícios mentais com impacto cognitivo e o que vamos fazer é analisar o efeito que cada exercício tem. Queremos também analisar se a junção de exercícios trata melhores resultados. O treino de força é outra alternativa. Neste momento, é pouco estudada, mas queremos analisá-la. Nestes doentes, o que mais se estuda são os exercícios mentais, mas poderão os físicos ser uma alternativa», acrescenta Ana Silva.

Relativamente aos idosos, estes já estão referenciados. Em Portugal, o “Fit4Alz” será aplicado pelo Município da Maia, que tem já um projecto sénior em curso.

O programa terá a duração de 30 meses e o objectivo será «criar orientações de exercícios para pessoas com declínio cognitivo, ou seja, criar um modelo de exercícios, físicos e cognitivos, orientados para a problemática da saúde mental como motores de melhoramento do estado de saúde dos doentes».

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS