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GNR reforça o contingente na Grécia

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No âmbito das operações da Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (FRONTEX), a Guarda Nacional Republicana (GNR) reforçou, a partir do dia 1 de Setembro, o seu contingente na Grécia, no apoio aos migrantes, passando a estar presente na ilha de Chios.

Com o objectivo de prevenir, detectar e fazer cessar ilícitos relacionados com a criminalidade transfronteiriça, especialmente relacionada com a migração ilegal e o tráfico de seres humanos, a GNR vai projectar uma força constituída por 13 militares, que irão constituir uma Equipa de Vigilância e Patrulhamento Marítimo, com uma Embarcação de Alta Velocidade (EAV) e uma Equipa de Vigilância Terrestre (Thermo Vision Vehicle), com utilização de câmaras de visão térmica.

A EAV é uma embarcação equipada com dois motores de 350 cavalos e caracteriza-se por ser veloz e com grande capacidade de manobrabilidade. A embarcação possui ainda um sistema de visão nocturna e permite o embarque fácil de pessoas, o que ajuda nas missões de busca e resgate de migrantes.

Estas equipas, através da vigilância de costa e do patrulhamento marítimo, têm como principal missão de detectar embarcações e auxiliar os migrantes que, diariamente, tentam atravessar o mar Egeu, em embarcações rudimentares, colocando em risco a sua vida.

Durante o ano de 2019, a GNR irá continuar a destacar forças para diferentes missões e tarefas na FRONTEX, num total de 90 militares, de diversas valências e que estarão presentes em países como a Bulgária, Croácia, Espanha, Grécia, Itália, Lituânia, Macedónia, Polónia, Roménia e Ucrânia, os quais irão desenvolver missões de:

  • Vigilância marítima, com o empenhamento de duas embarcações;
  • Vigilância terrestre e apoio ao controlo das fronteiras, desenvolvidos por binómios cinotécnicos de segurança e intervenção e binómios de busca e socorro, bem como patrulhamento com recurso a veículos todo-o-terreno. Na Grécia, os veículos estão dotados de câmaras de visão térmica (Thermo Vision Vehicle) e de sistemas de vigilância e detecção através de radar e de câmaras diurnas e nocturnas, de alta resolução e alcance, como é o caso do Posto de Observação Móvel;
  • Investigação criminal, com a recolha de impressões digitais e registo dos migrantes, para efeitos de asilo, e verificação de viaturas suspeitas.

Só no presente ano de 2019, e até ao momento, a GNR efectuou mais de 630 patrulhas, o que corresponde a mais de 4 150 horas de empenhamento, percorreu 57 mil quilómetros e efectuou mais de 4 mil milhas náuticas, tendo detectado 200 embarcações e auxiliado 1 700 migrantes.

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