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IVA Zero chega ao fim e existe ameaça de subidas acima dos 6%

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Termina hoje o IVA Zero e, a partir de amanhã, mais de 14 mil referências de 46 bens alimentares voltam a estar nas prateleiras dos supermercados 6% mais caros. 

A medida que permitiu isentar de IVA 46 bens alimentares de primeira necessidade durante quase nove meses chega ao fim.

Amanhã, os artigos em causa, e que se desdobram em quase 14 mil referências, segundo os dados da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED), voltam a estar nas prateleiras dos supermercados 6% mais caros.

Mas o aumento real, no final do mês, deverá ser bem superior a esses 6%, já que a reposição da cobrança de IVA é acompanhada da habitual atualização de tabelas dos diversos fornecedores no arranque do ano.

Face ao ‘estrangulamento’ que já atinge as famílias portuguesas, pelo aumento das taxas de juro, a APED garante que os seus associados continuarão a «esmagar margens» para as apoiar, mas lembra que a pressão sobre os custos de produção, seja por via da subida dos preços das portagens, das matérias-primas ou dos salários, continua elevada.

Sobre os aumentos de preço – e a Deco – Associação para a Defesa do Consumidor tem vindo a monitorizá-los e a alertar que o cabaz, sem IVA, está já mais caro atualmente do que estava em abril, na véspera da entrada em vigor da medida -, a APED lembra que «o mercado continuou a funcionar e o IVA Zero não significava a cristalização dos preços». Por isso, a associação assume-se «apreensiva» em relação a 2024, «um ano carregado com muita incerteza, tanto a nível político como económico, e agravada pelas perturbações causadas pela guerra na Ucrânia e o agravamento da situação no Médio Oriente».

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