Com prazo de execução de 210 dias, já arrancou a empreitada de 615 mil euros para requalificação da avenida do Cabedelo, na freguesia de Darque, em Viana do Castelo.
Em comunicado remetido à imprensa, a Câmara vianense adianta que a obra tem como objectivo “a requalificação do espaço público envolvente da avenida, permitindo a melhoria das condições gerais de conforto e de utilização dos peões, a valorização da imagem urbana local, a melhoria das condições de escoamento das águas pluviais, bem como a beneficiação, marcação/sinalização rodoviária da via”.
Refere que “a zona de intervenção apresenta limitações ao nível da mobilidade pedonal e automóvel, sendo também caracterizado por cruzamentos com outras vias na sua extensão”.
A intervenção passa pelo alargamento da via a nascente da nova rotunda executada na empreitada do ‘Acesso rodoviário ao sector comercial do porto de Viana do Castelo’, criando um novo passeio a norte da via e a eliminação do passeio existente a sul da via, permitindo a melhoria do escoamento das águas pluviais.
“A poente da nova rotunda, a intervenção passa essencialmente pela melhoria e valorização das condições de utilização, quer para peões quer para a circulação automóvel”, avança o comunicado.
Junto da Capela da Nossa Sra. das Areias, “será executado o arranjo urbanístico do local, com a formalização dos novos acessos automóvel com a avenida do Cabedelo e de lugares de estacionamento e espaços verdes”.
CONTESTAÇÃO
O acordo que deu origem à empreitada, consignada na segunda-feira passada, acontece na sequência do abate, em Setembro de 2020, de 30 dos 170 plátanos existentes nos 628 metros daquela avenida para a construção de uma rotunda, já concluída, prevista na última fase dos acessos ao porto de mar da cidade.
Recorde-se que a construção da rotunda ao porto de mar esteve suspensa durante dois meses, devido ao embargo dos moradores por discordarem do corte das árvores, contestação que esteve na origem de uma reunião extraordinária do Executivo municipal, a pedido da oposição – PS e CDU.
Em Outubro de 2021, a autarquia e moradores chegaram a acordo, em troco de contrapartidas ambientais.
