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José Manuel Fernandes considera apoio à competitividade e resiliência da UE ‘oportunidade a não perder’

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Na madrugada desta quarta-feira, o Parlamento Europeu e o Conselho chegaram a acordo relativamente ao STEP: a proposta de Regulamento que estabelece a Plataforma para as Tecnologias Estratégicas da UE. Para José Manuel Fernandes, co-relator da proposta do Parlamento Europeu, o STEP “representa uma oportunidade que não podemos perder”.

“Temos de utilizar este instrumento para investir em tecnologias inovadoras, promover sinergias entre fundos, reduzir a burocracia e reforçar a competitividade e a autonomia estratégica da UE”, considera.

Para o negociador do Parlamento Europeu, uma das grandes vitórias desta negociação é a possibilidade de os fundos da política de coesão terem uma taxa de co-financiamento de 100%, e um pré-financiamento de 30% para projectos STEP.

No entanto, tal possibilidade leva a que José Manuel Fernandes apele a que as autoridades nacionais de gestão da política de coesão “actuem com transparência e responsabilidade” de forma “a seleccionarem projectos de qualidade e com valor acrescentado para a autonomia estratégica da UE”.

Para o eurodeputado do PSD, um outro ponto positivo das negociações é a extensão do prazo de um ano para a apresentação do pedido de pagamento final, no âmbito do QFP 20214/2020, “garantindo assim uma flexibilidade adicional importante para países como Portugal”.

Também as Regiões Ultraperiféricas são abrangidas por esta nova provisão, tendo o Parlamento Europeu conseguido uma flexibilidade adicional para estas na aplicação dos fundos da política de coesão.

Apresentada em Junho de 2023 pela Comissão Europeia, a proposta STEP já se encontrava alterada pelo Parlamento Europeu desde Outubro do ano passado, mas só no início de Janeiro é que o Conselho aprovou o seu mandato para negociação. Desde então, as três instituições têm negociado esta plataforma que permitirá mobilizar os programas e instrumentos financeiros europeus e os fundos da política de coesão.

O STEP fornece um selo de soberania que dá visibilidade a projectos de qualidade, facilita o seu financiamento e “é um embrião para a constituição de um fundo de soberania, o que ficou consagrado no acordo agora conseguido”.

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