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‘Mar de Inverno” deve ser tratado como bandeira amarela

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A Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores alerta para o risco elevado de afogamento nas praias nacionais e lembra que só esta quinta-feira morreram três pessoas no mar, visto por esta altura não haver vigilância e os riscos serem inúmeros, nomeadamente agueiros, correntes fortes e fundões um pouco por toda a costa.

Carlos Ferreira, da Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores, aconselha a que o ‘mar de Inverno’ seja encarado como “mar de bandeira amarela”.

“Uma forma mais fácil de explicar às pessoas é tratarem o mar de Inverno como mar de bandeira amarela. Não podem entrar dentro de água, mas podem molhar-se. Quando virmos uma zona mais calma, temos que desconfiar porque possivelmente existe ali um agueiro. É traiçoeiro”, explicou à SIC Notícias.

Só na quinta-feira morreram três pessoas por afogamento: pai e filha numa praia do concelho de Sesimbra, devido à forte ondulação, e um jovem de 17 anos em Matosinhos que entrou em dificuldades no mar.

“É preciso que as pessoas percebam que ainda não estamos na época balnear e por isso não há vigilância. É preciso que as pessoas sejam responsáveis e procurem ir à água de forma responsável”, alertou o comandante adjunto da capitania do Porto.

Para a Federação de Nadadores Salvadores é urgente reavaliar a forma como a vigilância nas praias é feita ao longo de todo ano. “Pedimos de uma vez por todas ao Governo para não olhar para nós como uma profissão sazonal, para implementar um sistema balnear o ano inteiro e reforçar na época balnear.”

Nos próximos dias pode parecer Verão, com temperaturas a chegar aos 30 graus, mas o mar continua de Inverno, forte e alterado, daí que os cuidados devam ser redobrados, até porque em caso de emergência o socorro leva tempo a chegar.

 

Com SIC Notícias

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