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Miradouro construído em casa seiscentista dá polémica mas donos garantem estar legal

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A empresa que explora o espaço da Casa dos Coimbras, em Braga, construiu uma estrutura em ferro, para servir de miradouro sobre a zona histórica da cidade, acessível aos bracarenses e aos turistas que paguem bilhete de entrada para verem a casa e a capela, construídas no século XVI.

O conjunto é património nacional desde 1910, mas os dois edifícios são propriedade de uma família de Braga que reside no Porto.

Fonte camarária adiantou que os Serviços de Fiscalização estiveram no local tendo confirmado a “construção ilegal” do miradouro, devendo, agora, o vereador do Urbanismo, João Rodrigues, que “O Amarense” não conseguiu contactar, dar ordem de demolição e aplicar a respetiva coima.

“Em princípio, e como é imóvel de interesse histórico, a estrutura não é licenciável”, disse a mesma fonte.

No entanto, em declarações ao JN, o gestor da empresa “Torre dos Coimbras”, Luís Aguiar Campos, contrariou esta versão. O empresário disse que o miradouro, de 16 metros de altura, “é legal e a sua edificação, com carácter temporário, foi feita com a concordância dos serviços camarários”.

“Edificámos o miradouro para fazermos uma experiência de três meses, numa espécie de prova de conceito. Se concluirmos que vale a pena, faremos então uma outra, com perfil definitivo e que queremos que seja icónica em Braga, como que uma obra de arte”, explicou, salientando que já foram investidos 200 mil euros no espaço para o tornar um polo de atratividade cultural e turística, que dá emprego a dez pessoas.

O empresário salientou que, nesse caso, será apresentado um pedido formal de licenciamento à Câmara, o que agora não foi necessário dado o caráter provisório da estrutura actual, a funcionar desde 15 de Agosto.

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