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Nova ligação rápida a Braga «é absolutamente estratégica»

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A Câmara de Amares considera que a ligação do parque industrial de Adaúfe ao de Monte Rabadas, em Prozelo, «é absolutamente estratégica» para o desenvolvimento do território de Amares e do Cávado.

Isso mesmo consta de um documento que a autarquia fez chegar ao Governo a propósito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e que foi esta segunda-feira tornado público na reunião de executivo camarário, assim como o contributo enviado pela Comunidade Intermunicipal (CIM) do Cávado para o território.

No texto, a autarquia defende que essa ligação traria muitos benefícios em termos empresariais, mas não só, pois permitiria «um acesso rápido e directo» das populações a Braga.

«A execução desta infra-estrutura constituirá mais um incentivo para a fixação de pessoas no interior, contudo somente é concretizável com o impulso de políticas de planeamento nacional, pelo que reivindicamos que o PRR contemple este projecto que verdadeiramente cumpre o desígnio de coesão territorial», defende.

O executivo liderado por Manuel Moreira lamenta também que o PRR não contemple verbas para a renovação e conservação da rede viária, que no caso de Amares apresenta um «grande estado de degradação».

No documento, a autarquia elenca vários projectos, nomeadamente a expansão da rede de saneamento e da rede de abastecimento de água em alta, assim como o melhoramento das captações de água, embora não tenha quantificado o investimento necessário.

Constam igualmente das propostas apresentadas pela Câmara de Amares a expansão da rede pedonal no eixo Norte/Sul na freguesia de Amares, criação de um espaço de recreio e lazer na Ombra, o Eco-Trilho da Abadia, o Centro de Memória da Abadia e a requalificação do Monte de São Pedro Fins.

A posição mereceu a concordância dos vereadores da oposição, embora Pedro Costa (PS) tenha lamentado que «investimentos tão importantes e estruturantes, como são a água e o saneamento, não tenham verbas definidas» no documento.

«Isso mostra que o trabalho de casa não está feito», criticou.

Emanuel Magalhães (MAIS) lamentou igualmente que, no documento remetido pela CIM Cávado, «ao contrário dos outros concelhos, os investimentos em termos de infra-estruturas rodoviárias de Amares não estejam devidamente detalhados».

As propostas da autarquia e da CIM do Cávado foram remetidos ao Governo durante o período de consulta pública do Plano de Recuperação e Resiliência.

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