REGIÃO

REGIÃO -
Pais dos alunos de Famalicão “cansados da sistemática coerção emocional e abuso de confiança”

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Numa carta aberta ao ministro da Educação, Artur Mesquita Guimarães, pai dos dois alunos que estão proibidos frequentar as aulas de Cidadania e Desenvolvimento por imposição parental, acusa o governante de não saber lidar com o Estado de Direito. 

Este pai diz-se cansado da “sistemática coerção emocional e abuso de confiança sobre a nossa família pelos diversos órgãos do Estado que acompanham V. Ex. nesta deriva e que, ao invés, deveriam estar para nos apoiar e proteger”.

Mesquita Guimarães garante que vão continuar a resistir “e sempre que for necessário denunciaremos toda e qualquer investida contra a nossa família”, adiantando que “convocamos toda a sociedade civil e órgãos do Estado Idóneos para actuarem na nossa defesa”.

Os dois jovens estão inscritos na Escola Secundária Camilo Castelo Branco, mas não frequentam as aulas de Cidadania e Desenvolvimento porque os pais consideram que “é matéria da família e não da escola”. 

Artur Mesquita Guimarães diz mesmo que não admite que o Ministro João Costa o trate “como um fora-da-lei”, lembrando que a decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga ainda não é conhecida.

Os dois jovens são alunos de excelência e têm transitado de ano, mas com cumbo por faltas a Cidadania e Desenvolvimento. Artur Mesquita Guimarães explica que “(…) há pais em Portugal, mesmo que sejam só os Mesquita Guimarães, que não renunciam nem endossam a educação dos filhos, à qual estão intrinsecamente ligados, comprometidos e responsabilizados pelo Direito vigente em Portugal. Responsabilidade esta que não é da escola nem sequer do Ministério da Educação, e V. Exa. sabe bem disso!”.

E acrescenta: “Sabe-se lá porque carga de água, teima agora V. Exa em arvorar-se em educador-mor da República, como se em nome do Estado o Ministério da Educação fosse o único e exclusivo detentor da moral, sendo assim justificada a autoridade para instrumentalizar os filhos dos portugueses, inculcando teorias de carácter pseudocientífico muito duvidoso, por via da disciplina em apreço”.

FOTO: Cidade Hoje

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS