A Comissão Política Concelhia do PAN Famalicão questionou a Câmara Municipal e a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN) sobre os maus cheiros libertados por uma vacaria, na freguesia de Oliveira de Santa Maria, denunciados pela população local.
É no seguimento dessas queixas que Sandra Pimenta, porta-voz da Concelhia, nomeadamente de empresários que veem os seus negócios “fortemente afectados” devido aos maus cheiros libertados pela exploração em causa, que o partido levou o caso à autarquia e à DRAPN.
“Os proprietários de espaços de restauração, com vista a poderem servir um maior número de clientes, disponibilizam espaços exteriores aos seus clientes, contudo estes ficam literalmente às moscas por causa dos odores nauseabundos emitidos pela respectiva exploração”, refere Sandra Pimenta em comunicado.
Tendo em conta as várias queixas, a Concelhia famalicense do Pessoas-Animais-Natureza conclui que vacaria “afecta gravemente o quotidiano das pessoas, e que nos dias de elevada emissão de odores não têm a possibilidade de efectuar tarefas diárias como estender a sua roupa, nem abrir as portas das suas habitações, tal é a quantidade de moscas existentes nas imediações das vacarias e a contaminação do espaço habitacional com os referidos odores.”
O PAN questionou ainda a Câmara Municipal sobre o estado de licenciamento da exploração em questão, uma vez que, “alegadamente, esta vacaria ainda se encontra em processo de licenciamento, no entanto já a operar”.
“Começa a ser recorrente este tipo de casos quando se fala de agro-pecuária em Famalicão, onde em nome do interesse económico de alguns se coloca em causa a saúde das pessoas e o seu direito a um ambiente sadio, sendo que neste caso, acresce que existem negócios locais também afectados.
A porta-voz da concelhia recorda que na freguesia de Fradelos “a população é bastante afectada pelos maus odores, uma situação que continua sem solução à vista”.
“Esperemos que o Executivo liderado pela maioria PSD/CDS não continue a ignorar o que se passa no concelho”, remata a responsável
