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Professores avisam em Braga que não querem “migalhas” do Ministério da Educação

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Naquela que foi a maior manifestação convocada por sindicatos a que Braga assistiu (pelo menos) nas últimas duas décadas, os professores recusaram as propostas avançadas pelo Ministério da Educação (ME).

Mais de um milhar de docentes do distrito, acompanhados por alguns colegas de Aveiro e Viseu, concentraram-se, esta quinta-feira, em frente aos Paços de Concelho da cidade para responder com um categórico ‘não’ às propostas do ministro João Costa.

As propostas deixadas quarta-feira aos sindicatos sobre a contagem de serviço, que considerou “um assunto encerrado”, o aumento das cotas para acesso aos 5 e 7.º escalões ou o novo regime de recrutamento não são aceites pelos professores, pelo que avisam que “a luta continua”.

“Não queremos migalhas”, dizem a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e mais sete sindicatos, que calculam que a adesão à greve no distrito rondou os 90%.

A politica “de 100 milhões euros” de João Costa, com base em três dimensões – “aproximar, fixar e vincular” – é considerada “absolutamente inaceitável”.

“Não queremos migalhas”, dizem a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e mais sete sindicatos, responsáveis pela convocação da manifestação.

Na reunião agendada para sexta-feira, o ministro vai ouvir os professores dizerem que “a luta continua” que “a Escola está em luta”, já que a Fenprof considera “insuficientes” as propostas apresentadas pelo (ME), pelo que a luta dos professores tem ainda “mais legitimidade” para continuar.

Depois do Porto, Aveiro, Beja e Braga, esta sexta-feira são os professores do distrito de Bragança a saírem à rua em protesto.

Recorde-se que desde segunda-feira e até 31 de Janeiro, está em curso uma greve diária por distrito, convocada por oito organizações sindicais.

TERRAS DE BOURO SEM AULAS

O Sindicato dos Professores do Norte (SPN) afirmou esta quinta-feira que a adesão à greve que decorre no distrito de Braga ronda os 90%, numa “manifestação clara” do “descontentamento que grassa na classe”.

O SPN afirmou que em Terras de Bouro “todas as escolas encerraram”.

Em alguns agrupamentos a adesão chegou “quase” aos 100%, apontando como o de Alcaides Faria, em Barcelos.

No Agrupamento Gonçalo Sampaio, na Póvoa de Lanhoso, dos 114 professores que deveriam estar ao serviço, 100 fizeram greve.

Em Braga, Esposende, Barcelos e Guimarães a adesão foi também “muito elevada”, adianta o sindicato que integra a Fenprof.

O distrito de Braga conta com mais de 70 agrupamentos, reunindo um total de mais de 10 mil professores.

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