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PSD assinala arranque do ano lectivo com duras críticas ao Governo na Póvoa de Lanhoso

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É com duras criticas ao Governo que o grupo parlamentar do PSD faz o balanço do périplo pelas escolas da Póvoa de Lanhoso para assinalar o arranque do ano lectivo. A pandemia do covid-19, dizem os sociais-democratas, não justifica a “falta de clareza, rigor e coerência” das medidas do Executivo para o regresso às aulas.

Liderada pelo deputado André Coelho Lima, acompanhado de Gabriela Fonseca, Firmino Marques, Clara Marques Mendes, Carlos Reis, Jorge Paulo Oliveira e Emídio Guerreiro –todos eleitos pelo círculo de Braga- a comitiva visitou esta segunda-feira a Secundária da Póvoa de Lanhoso, na EBI do Ave e E.B 2,3 Professor Gonçalo Sampaio.

O grupo parlamentar social-democrata concluiu que das reuniões com os directores de agrupamento, coordenadores das escolas e representantes das associações de pais “ficou particularmente evidente que Governo planeou tarde o ano lectivo e está atrasado na concretização de várias medidas indispensáveis para o bom funcionamento das escolas”.

Reconhecendo que a  abertura do ano lectivo “é sempre uma tarefa difícil” e que na actual essa dificuldade “é particularmente dificultada” devido à pandemia Covid-19, os parlamentares afirmam que esta circunstância “exigia uma preparação mais atempada” e com “maior serenidade para o tremendo desafio que se coloca à comunidade, mas que acabou por não acontecer”. 

“A justificação de que“ não estávamos à espera” não pode ter lugar”, sustentam.

Não faltam reparos à acção do Governo. “A informação chegou tarde e peca por falta de clareza, rigor e coerência sobre o que vai acontecer. As orientações da DGS, umas são por vezes de execução impossível, como é o caso do distanciamento mínimo entre alunos por manifesta falta de espaço físico para o cumprir, e outras, têm um carácter tão genérico que sobram mais dúvidas que certezas”, apontam, acrescentando que “os procedimentos a adoptar em caso de contágio estão a levantar muitas dúvidas e estas não estão a ser cabalmente esclarecidas”.

Segundo o PSD, os directores dos agrupamentos das escolas visitadas “não têm dúvidas: o pessoal docente e não docente é insuficiente para aplicar as medidas excepcionais de ensino, higiene das instalações, bem como vigilância dos alunos”. 

Além do mais, acrescentam “os computadores não chegaram pelo que o ensino misto e à distância está, desde já, posto em causa”, enquanto ao nível dos transportes “não teve lugar qualquer preparação ou adequação às especiais necessidades deste momento”.

Referindo que as direcções dos agrupamentos de escolas, em colaboração com as associações de pais e a autarquia, “estão a fazer tudo para que o novo ano escolar corra bem”, o PSD “reconhece e enaltece esse esforço e esse empenhamento”. 

“No meio de tantas insuficiências é nas escolas, é nos professores, é nos pais e nos alunos que podemos e devemos depositar a confiança perante os riscos que temos necessariamente de percorrer”, rematam.

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