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PSP e GNR protestam no arranque da Final Four da Taça da Liga em Braga

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Sete sindicados da PSP e da Associação dos Profissionais da Guarda promovem acções de protesto no próximo dia 21, na Final Four da Taça da Liga em futebol, em Braga, e, em simultâneo, em frente do Ministério das Finanças, em Lisboa, e num local ainda a designar em Faro. Os elementos das forças de segurança “chegaram ao limite da sua revolta”.

Sobre o protesto na ‘Final Four’ da Taça da Liga em futebol, em Braga, o o presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP), Paulo Rodrigues escusou-se, esta quinta-feira, em adiantar em concreto qual o tipo de acção, referindo apenas que vai “reflectir bem o descontentamento” e será uma “concentração que poderá ter vários enquadramentos para demonstrar que os policias estão insatisfeitos”.

Entre as reivindicações da classe policial e militar da GNR estão o pagamento do subsídio de risco, a actualização salarial e dos suplementos remuneratórios, o aumento do efectivo e mais e melhor equipamento de protecção pessoal.

“O Governo sabe muito bem quais são os problemas que estão em cima da mesa e que estão a comprometer a questão sócio-profissional, mas também a própria missão” da polícia, frisou Paulo Rodrigues, adiantando que os cerca de 100 elementos da PSP e da GNR presentes no encontro decidiram que todos os meses vão realizar acções de protesto.

“NO LIMITE DA REVOLTA”

Paulo Rodrigues sublinhou que foram várias as propostas que estiveram em cima, desde a entrega das armas à greve de zelo.

“Os policias demonstraram que estão disponíveis a tudo, e é a primeira vez que nós sentimos isso”, disse, salientando que as acções de protesto vão durar os meses que forem necessários, nomeadamente “até que o Governo entenda que é preciso resolver um conjunto de problemas”.

O presidente da ASPP/PSP vincou também que ficou bem expresso no encontro que os polícias e os militares da GNR “chegaram ao limite da sua revolta”.

“Percebemos que o Governo continua a insistir em não resolver os problemas, em protelá-los e a prova disso é a negociação que está a ser feita, que basicamente não se pode chamar negociação, o que está acontecer é um conjunto de matérias do qual somos informados”, disse.

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