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Ranking Corrupção. Portugal perdeu dois pontos mas mantém posição

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Portugal mantém a 30.ª posição do ranking da Transparência Internacional pelo sétimo ano consecutivo, apesar de ter perdido dois pontos, ficando abaixo da média europeia (64). Estes dados constam do  Índice de Percepção da Corrupção (CPI) de 2019 , divulgado esta quinta-feira pela Transparência Internacional (TI), que analisa 180 países.

Pelo quinto ano consecutivo a Dinamarca mantém-se como o país menos corrupto do mundo, com Nova Zelândia e Finlândia a fecharem o top 3. Brasil cai mais uma posição.

Em relação a Portugal, os factores apontados pela TI são a falta de reformas estruturais para o reforço da integridade no sistema político e de uma “verdadeira Estratégia Nacional contra a Corrupção” são os factores apontados pela TI.

A organização responsável pela compilação do ranking refere que falta a Portugal uma “verdadeira Estratégia Nacional contra a Corrupção”, e sublinha a “a falta de reformas estruturais para o reforço da integridade no sistema político”. Dinamarca continua a ser campeã.

A Transparência Internacional (TI) divulgou o ranking de corrupção que junta 180 países. Pelo quinto ano consecutivo a Dinamarca mantém-se como o país menos corrupto do mundo, com Nova Zelândia e Finlândia a fecharem o Top 3.

Portugal perdeu dois pontos de 64 para 62, mas mantém-se na 30.ª posição. Este resultado situa Portugal a baixo da média europeia (64). Os factores apontados pela TI são “a falta de reformas estruturais para o reforço da integridade no sistema político” sublinhado que falta uma “verdadeira estratégia nacional contra a corrupção”.

Para além de promessas reiteradas e discursos de ocasião, não tem havido em Portugal uma verdadeira mobilização da classe política contra a corrupção, o que nos deixa repetidamente atrás da média da Europa ocidental. Faz falta a coragem política para implementar uma estratégia robusta capaz de prevenir e combater eficazmente a corrupção, o que não se consegue com declarações de intenção. São precisos compromissos efectivos”, diz João Paulo Batalha, presidente da Transparência e Integridade (TI-PT), o capítulo português da Transparency International.

A Espanha, que nos últimos anos havia caído abaixo da pontuação portuguesa devido a escândalos de corrupção envolvendo a família real ou o financiamento político, iniciou uma recuperação que a recolocou a par de Portugal, com os mesmos 62 pontos. Os dois países partilham a 30.ª posição no ranking com Barbados e o Qatar.

Canadá (12/-4), França (23/-3), Reino Unido (12/-3) e EUA (23/-2) são os países do G7 que mais A Alemanha (9) e o Japão (20) mantiveram a posição, enquanto a Itália ganhou um ponto.

BRASIL E ANGOLA

A edição de 2019 também marca o 5.º ano seguido em que o Brasil piora sua posição em relação aos demais países ao cair mais um lugar. A última vez que o país avançou no ranking foi em 2014, quando chegou ao 69.º lugar. De lá para cá, houve queda relativa em todas as edições. Ocupando agora a 106.ª posição, empatado com a Albânia, Costa do Marfim, Argélia e Egipto.

Na avaliação da Transparência Internacional, o Brasil deixou de realizar, em 2019, mudanças que pudessem atacar o problema da corrupção pela raiz. O ano passado foi de retrocessos nesta área, segundo a Transparência Internacional.

Falada em todo o mundo devido ao escândalo Luanda Leaks, salta da 165.ª para 146.ª posição, melhorando, assim, pelo segundo ano consecutivo a sua avaliação em matéria de percepção da corrupção, depois de, em 2018, ter subido dois lugares, passando do 167.º para o 165.º.

O relatório, que coloca Angola entre os países a monitorizar, assinala as reformas introduzidas pelo Governo, liderado pelo Presidente João Lourenço, para combater a corrupção após a mudança de eleitoral de 2017.

“Dados os recentes escândalos, espera-se que a corrupção seja o tema dominante nos debates eleitorais para as eleições [locais] de 2020”, aponta o documento.

O ranking deste ano revela o impacto da corrupção sobre a integridade política. Os resultados demonstram que os países melhor classificados no CPI são os que têm políticas de transparência pro-ativas, designadamente no que se refere ao financiamento político, à regulação do loby e de conflitos de interesses, e a mecanismos eficientes de consulta pública.

Delia Ferreira Rubio, Presidente da Transparency International, defende que “é essencial o reforço da integridade política, e que os governos trabalhem activamente para impedir que o financiamento partidário fique cativo de interesses financeiros, prevenindo a sua influência indevida sobre os sistemas políticos”.

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