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Reino Unido adia desconfinamento até 19 Julho devido a variante Delta

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Como se estava à espera, o Reino Unido não vai avançar com qualquer medida imediata de desconfinamento. Com o número de infectados e de mortos a aumentar, Boris Johnson promete rever os números dentro de duas semanas.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, rodeado de Chris Whitty, o principal conselheiro médico do governo, e Patrick Vallance, conselheiro científico, confirmou esta segunda-feira o que já tinha sido não oficialmente avançado: o Reino Unido vai manter inalteradas por mais quatro semanas todas as medidas de confinamento importas por Downing Street. 

Ou seja, o país mantem todos os bloqueios à entrada de cidadãos no espaço do Reino Unido.

Preocupado com a chamada variante Delta, Boris Johnson anunciou que os novos casos estão a crescer a um ritmo de 64% por semana e que os internamentos crescem 50% por semana. O primeiro-ministro disse que “ou aceitamos isto ou damos ao NHS (o SNS britânico) mais algumas semanas para vacinar mais pessoas”.

Johnson diz que está “confiante que o atraso de um mês para o levantamento das restrições será tudo o que é necessário” para controlar a pandemia e que se tivesse decidido uma abertura imediata isso só “levaria a mais infecções. Não podemos simplesmente eliminar a covid-19 e devemos aprender a conviver com isso”.

Para Johnson, até 19 de Julho, “dois terços dos adultos terão recebido duas doses”, no contexto em que a vacina para os maiores de 40 anos está a ser acelerada.

O primeiro-ministro disse ainda vai rever o quadro do confinamento dentre de duas semanas, e que nessa altura poderá acelerar “o levantamento das restrições restantes se os dados tiverem melhorado”.

“É a hora de desacelerar o porque, sendo cautelosos, agora temos a hipótese – nas próximas quatro semanas – de salvar muitos milhares de vidas vacinando milhões de outras pessoas. E uma vez que os adultos deste país tenham sido vacinados de forma esmagadora, que é o que podemos conseguir num curto espaço de tempo, estaremos em posição muito mais forte para manter baixas as hospitalizações, viver com esta doença e completar o nosso cauteloso, mas irreversível caminho para a liberdade”, concluiu.

Embora as outras nações constituintes do Reino Unido – Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte – tenham atenuado as medidas restritivas, mantem-se vários tipos de medidas para reduzir a possibilidade de infecção.

O Reino Unido registou esta segunda-feira 7.742 novos casos de coronavírus, de acordo com a última actualização do governo, num dia em que houve três novas mortes a registar. 

Os doentes internados aumentaram 15,2% a semana passada em relação à anterior, num quadro em que o número total de novos casos na semana passada é 45,5% maior que na semana anterior e o total de mortes semanais mais recente é 11,9% maior que no mesmo período comparável anterior. 

Cerca de 79,2% dos adultos no Reino Unido já receberam a sua primeira dose da vacina e 56,9% receberam as duas doses.

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