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OPINIÃO -
Segurança Rodoviária

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Opinião de João Ferreira

 

Por vezes o tema segurança rodoviária ainda é visto como “fiscalização” dos agentes de segurança e não como supostamente deveria ser entendido. Esta temática deveria ser interpretada como educação e respeito pelas regras de trânsito e por quem nele circula.

Para sensibilizar, ficam aqui alguns dados (entre janeiro e Setembro de 2021) sobre segurança rodoviária relativos a 2021. A nível nacional (continental) houve 20.476 acidentes em que resultaram 284 vítimas mortais e 1.491 feridos graves que resultaram de 2.346 atropelamentos, 10.915 colisões e 7.215 despistes. O distrito de Braga é dos distritos com maior aumento de casos, com vítimas mortais (+42,9%) e feridos graves (+ 26,0%) comparativamente a 2020 traduzindo-se em 30 vítimas mortais e 131 feridos graves (Fonte: Autoridade Nacional Segurança Rodoviária – ANSR).

No concelho de Amares em 2021 (até meados de dezembro) houve um decréscimo no número de acidentes (206) com vítimas comparativamente a 2020, mas por outro lado um aumento de feridos graves (3) e vítimas mortais (1) (Fonte: Guarda Nacional Republicana – GNR).

Felizmente, Amares é um concelho com poucas ocorrências, mas como transeunte vejo algumas preocupações que citarei. E para não existirem preconceitos, sou peão, sou condutor, pratico ciclismo, sou agente de proteção civil e sou pai. 

Assim, onde se devia e podia apostar muito, tanto na vertente preventiva como educativa, é junto das escolas, locais onde vejo mais perigos. É junto aos centros escolares que vejo pontos de maior atenção, desde locais de recolha de alunos tanto por pais como por meios de transportes públicos, alguns mal iluminados e sinalizados (horizontal e verticalmente).

Em particular no Centro Escolar de Ferreiros, em que os estacionamentos condicionam o trânsito e retiram visibilidade aos restantes condutores numa área onde circulam crianças, tornando-se um local passível de ocorrência de atropelamento. Mas o que choca mais é ver alguns encarregados de educação passarem com a criança de mão dada fora dos locais de passagem de peões, quando existem dois locais de passagem a menos de 100 metros um do outro. Provavelmente um dia poderão imitar os adultos, num mundo não tão “faz de conta”. Um local que outrora teve sinalização luminosa. 

Outros perigos são uso de roupas pouco visíveis para quem circula junto às bermas, bermas estas que, no meu modo de ver, deveriam ser “obrigadas” a possuir passeios, nomeadamente nas principais vias em pelo menos num dos lados da via. O uso do telemóvel, o consumo de álcool, velocidade excessiva são todas outras variáveis agravantes.  

Mas parte sobretudo da educação dos transeuntes que circulam na via pública, seja como peão ou passageiro. Desde o incumprimento do código de estrada até à falta de bom senso, podemos sempre corrigir e melhorar. E não podemos alegar que não existe sensibilização nesta área, pelo menos a ANSR tem levado a cabo iniciativas, na maioria em parceria com os Agentes de Autoridade, como GNR e PSP, tendo realizado 22 campanhas em 2021. Recentemente, também a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil desenvolveu uma “campanha” der sensibilização mobilizando meios de socorro de forma preventiva para pontos estratégicos.

Visite as páginas destas entidades e consulte desde a segurança à legislação, informe-se, previna-se e não se torne numa vítima de acidente rodoviário.

Vamos iniciar este ano de 2022 com o pé direito.

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