OPINIÃO -

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Talvez não compreendamos aquele aumento (III)

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Autor: Bruno Marques

Assim mesmo. Perspectivando o futuro à laia de “whishlist” para 2019, talvez não compreendamos certas razões que desconhecem a razão de ser de determinados apreços. Se não, vejamos.

Todos nos encontramos no mesmo comprimento de onda no concernente à necessidade de aumentar a rede básica de saneamento em Amares, bem como à urgente requalificação da mesma rede, neste caso, mal implementada no âmbito da sua origem. Refiro-me, concretamente, à rede que permite a confluência do saneamento com as águas pluviais, situação que se verifica em muitas áreas e zonas do nosso Concelho, conquanto não se verificasse o mesmo cenário há cerca de dois mil anos, no contexto das construções e evoluções da engenharia da Roma Antiga.

Estamos de acordo que os comportamentos desviantes devem ser rapidamente corrigidos. Os amarenses não têm razões para sorrirem no que respeita ao reaproveitamento dos resíduos, e, sobretudo, têm largas razões para ruborizarem com a deposição dos lixos inorgânicos, sem tratamento, enquadramentos facilmente verificáveis, a olho nu, carregados com um certo esgar de indisposição, num qualquer contentor da vila.

Porém, o reforço dos depósitos de resíduos sólidos reaproveitáveis, em grande quantidade, em várias áreas do Concelho, sobretudo em zonas com mais adesão comercial, talvez viesse a configurar-se como bom conselheiro. Ora, o reforço destes esforços não passará, obviamente, pela distribuição de pequenos baldes tri-coloridos, em iniciativas ligeiras e alegres, antes devendo recair na internalização sólida, por parte de todos os intervenientes, sobre a importância daqueles gestos e acções sociais.

Estamos, igualmente, de acordo no que respeita à falta de trabalhadores nos serviços de recolha dos resíduos sólidos da Câmara Municipal, que possibilitem uma maior eficiência das próprias equipas. Por conseguinte, sublinho as palavras do vereador do Ambiente, quando refere que «por mais que os funcionários de esforcem é impossível evitar, prever e colmatar as falhas que têm ocorrido». Assim, parece-me elementar e relevantíssimo apontar para um futuro mais sustentável, social e ambientalmente, com a introdução da possibilidade de se contratarem mais trabalhadores, agentes acertados, para que se conduzam os serviços exigidos, salvaguardando a precariedade de contratos a celebrar, bem como os já efectivados.

Orientando-nos, ainda mais, para o futuro, com base no que acima se propõe, seria do total interesse da edilidade amarense almejar o sucesso da “Pegada Ecológica dos Municípios Portugueses”, que envidará por mais três anos, considerando a “Pegada Ecológica” dos diversos residentes, transportes e alimentação. Este projecto é sério e consistente, coordenado pela associação ambientalista ZERO, pela Universidade de Aveiro e pela Global Footprint Network. Como, acertadamente, afirma Paulo Magalhães, um dos coordenadores, «mudar o financiamento dos municípios e criar novas políticas é uma questão de justiça territorial».

Posto isto, ficamos, na posse de tão poderosas ferramentas, com a inquestionável capacidade «de evitar, prever e colmatar as falhas que têm ocorrido».

Apontemos às estrelas!

Excelente 2019.

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