O município de Terras de Bouro e o Agrupamento de Escolas de Terras de Bouro voltam a promover, no ano letivo 2023/2024, a parceria para disponibilização de uma técnica de ‘Terapia da Fala’. São apoiados 154 alunos, anuncia a autarquia terrabourense.
«Neste contexto, realizam-se atendimentos individuais e em grupo e, desenvolvem-se programas anuais em contexto turma», assinala.
A terapeuta da fala do município, Marta Silva, apoia atualmente um total de 154 alunos nas várias modalidades de atendimento.
O Programa de Promoção de Competências Linguísticas e Fonológicas tem como público-alvo os alunos finalistas dos Jardins de Infância e os alunos do 1º ano do 1º ciclo do Agrupamento de Escolas de Terras de Bouro.
PROGRAMA E ATIVIDADES
Este programa tem como objetivo trabalhar bases essências para a aquisição da leitura e da escrita, através da estimulação das competências linguísticas (semântica, morfossintaxe, fonologia e pragmática) e metalinguísticas (consciência semântica, morfossintática e fonológica) pré-escolares.
É realizada uma sessão semanal em cada Jardim de Infância e em cada turma do 1º ano com duração média de 45 minutos onde são trabalhadas as áreas supracitadas. Usufruem deste programa os alunos dos Jardins de Infância de Moimenta Chorense, Rio Caldo e Gerês e as 4 turmas do 1º ano do 1º ciclo (Terras de Bouro, Gerês e Rio Caldo). Este Programa é anual.
O Programa de Promoção de Fluência e Compreensão Leitora tem como público-alvo os alunos do 2º ano do 1º ciclo do Agrupamento de Escolas de Terras de Bouro. Este programa tem como objetivo melhorar a fluência e a compreensão leitora dos alunos do 2º ano, bases fundamentais para o desenvolvimento das competências de leitura e escrita. É realizada uma sessão semanal em cada turma do 2º ano com duração média de 45 minutos onde são trabalhadas as áreas supracitadas.
Usufruem deste programa os alunos das três turmas do 2º ano do 1º ciclo (Terras de Bouro, Gerês e Rio Caldo). Este Programa é anual.
«A presença do Terapeuta da Fala (TF) na escola é indissociável do conceito de educação inclusiva, atualmente regulada pelo decreto-lei nº 54/2018, que em traços gerais defende que qualquer aluno, independentemente da sua situação pessoal e social, deve ter uma oferta educativa facilitadora da aprendizagem, capaz de dar resposta a barreiras existentes no próprio ou no contexto através da implementação de meios e estratégias que facilitem a sua educação/formação e que, em última instância, favoreçam uma plena inclusão social», remata a autarquia.
