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Vereadores do PS Braga lamentam degradação nas escolas da Ponte Pedrinha e da Sé

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Os vereadores do PS de Braga criticaram a Câmara Municipal pela degradação que constataram existir nas escolas básicas do 1.º ciclo da Ponte Pedrinha e da Sé, através da “presença recorrente de humidade nas salas de aulas, nas casas de banho e em diversos gabinetes de apoio”.

“Além da presença de água em diversos elementos estruturais (paredes, tectos, pavimentos e vãos), sente-se um cheiro permanente a humidade, os tectos e paredes das salas de aulas estão enegrecidos com a condensação e as infiltrações que se avistam um pouco por todo o edifício e os rebocos e pinturas muito degradadas e a desfazerem-se”, dizem os socialistas, a propósito da visita que efectuaram aos dois estabelecimentos.

Contactada a propósito, a vereadora da Educação do Município, Carla Sepúlveda, disse que a escola da Sé, conforme já foi anunciado, será objecto de intervenção na pausa lectiva da Páscoa, enquanto a da Ponte Pedrinha é uma obra de dois milhões de euros, que tem já o projeto de requalificação concluído.

“Será lançado o concurso para a escolha do executante da obra e, depois, pedido o visto ao Tribunal de Contas. Prevê-se que tenha as condições para avançar no final do ano lectivo”, referiu.

A autarca “aconselha os senhores vereadores do PS a lerem as obras previstas no PPI (Plano Plurianual de Investimentos)”.

“Assim ficam com o trabalho facilitado para as próximas visitas. Porque se a Câmara tem planeadas intervenções é porque as escolas têm problemas”, sublinhou.

INAÇÃO DA CÂMARA

Após a visita às duas escolas, realizada após denúncias de diversos encarregados de educação, os vereadores socialistas assinalam, em nota de imprensa, que em ambos os casos as intervenções ao nível das coberturas são urgentes e estão já reportadas há vários anos, situação confirmada pelos responsáveis das escolas, mas “a verdade é que a inacção do Município, entidade responsável pelas obras de manutenção dos edifícios, tem sido uma constante”.

Acrescentam que na escola da Sé “foram ainda reportadas situações de falta de segurança pela inexistência de guarda-corpos em muros com perigo de queda ou outros existentes que são manifestamente reduzidos, inibindo a utilização plena da zona de recreio”.

Já na da Ponte Pedrinha, dizem, “além de todos os problemas decorrentes da presença alastrada de humidade, o abatimento do pavimento exterior na zona do recreio levou ao encerramento de parte significativa da área de lazer”.

Para o PS, “todas estas situações constituem, na realidade, diversos perigos para todas as crianças que frequentam os espaços, bem como para quem lá trabalha, nomeadamente ao nível das instalações eléctricas, dado o risco que existe do contacto com a água”.

Os vereadores do PS, Hugo Pires, Artur Feio, Sílvia Sousa e Adolfo Macedo, “não podem deixar de manifestar a sua preocupação, em particular, relativamente aos riscos decorrentes do estado de degradação destes equipamentos, considerando uma vez mais a situação inqualificável e inaceitável, símbolo do desleixo municipal em matéria de Educação”.

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