REGIÃO -

REGIÃO - -
Viana do Castelo. Seis trabalhadoras de centro social exigem horário de trabalho “justo”

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Seis trabalhadoras da cozinha do Centro Social e Paroquial de Darque exigiram esta segunda-feira “um horário de trabalho justo, que concilie a vida profissional com a familiar”. A denúncia aconteceu durante uma concentração que realizaram à porta da instituição.

Rosa Silva, do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), adiantou que “o serviço dispunha de quatro cozinheiras, sendo que uma despedir-se por não lhe compensar fazer o novo horário”.

A sindicalista considera tratar-se de “uma maneira da direcção desmotivar as trabalhadoras, e ver se as leva ao despedimento”.

“A instituição tem funcionários suficientes para fazer dois turnos na cozinha, porque normalmente é uma equipa a fazer o almoço e, outra, o jantar. Mas a direcção quer a mesma equipa a fazer as duas refeições”, especificou a sindicalista.

Segundo Rosa Silva são confeccionadas, diariamente, cerca de 300 refeições para as valências da creche, lar de idosos, unidade de cuidados continuados, serviço de apoio domiciliário e centro de actividades de tempos livres.

O caso já foi denunciado à Autoridade Para as Condições de Trabalho (ACT) e à Segurança Social.

“A direcção quer implementar horários, com um corte de quatro horas e meia na jornada, o que significa que os trabalhadores estão ao dispor da instituição 12h30 minutos, ou seja, mais de dia e meio”, afirmou.

Fonte da direcção do centro social e paroquial de Darque, que assumiu o cargo em Maio de 2019, disse que “num universo de 110 trabalhadores da instituição, apenas cinco ou seis estão contra os horários implementados no início deste ano”.

A mesma fonte adiantou à Lusa que “os horários foram passem parte de um processo de reorganização da instituição que se encontrava em desequilíbrio financeiro, com seis meses de atrasos nos pagamentos a fornecedores e a entidades”.

“Estão a reagir ao processo de reorganização que estamos a implementar. O horário da cozinha é diferente das outras valências da instituição, mas são para continuar. Estamos a agir, em pleno, de acordo com todo o enquadramento legal”, explicou a fonte.

A mesma fonte que quando a actual direcção assumiu o cargo a instituição “estava em vias de fechar”. “Havia que tomar medidas. Neste momento, a instituição está processo de recuperação e, no bom caminho. Hoje a situação está resolvida, graças à colaboração muito próxima da Câmara Municipal, e da Segurança Social”, especificou.

 

Foto Rádio Alto Minho

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS