Cristiano Ronaldo vai vender a sua casa do Gerês, construída há dez anos em Valdozende, no Concelho de Terras de Bouro, a pouca distância da Marina de Rio Caldo. O novo dono será Pepe, o actual central do FC Porto, negócio que estará fechado por 2,5 milhões de euros. A população lamenta a saída de uma das “referências mundiais”, embora dê as boas-vindas ao novo inquilino.
Mês: Agosto 2019
AMARES -
“Só Pra Pular”, “Myllenium” e “Sylvia” nas Festas do Senhor da Piedade em Carrazedo
De 15 a 18 de Agosto, a freguesia de Carrazedo, em Amares, assinala o Senhor da Piedade. Animação é o que não vai faltar durante os três dias de festa, com destaque para as actuações de “Só Pra Pular”, “Banda Myllenium” e “Sylvia”.
OPINIÃO -
Afogamento – Uma questão de saúde pública
Opinião de Rosa Gândara
O afogamento é uma grave e negligenciada ameaça à saúde pública que tira a vida a 372.000 pessoas por ano em todo o mundo (Organização Mundial da Saúde 2012).
Em Portugal, no ano de 2018 registaram-se 117 mortes por afogamento, e até ao dia 20 de junho do corrente ano já 34 pessoas perderam a vida por causa afogamento, segundo dados da Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores.
A prevenção é sempre o melhor procedimento.
Desde que alguém começa a afogar-se, o resultado é muitas vezes fatal. Ao contrário de outras lesões, a sobrevivência é determinada quase que exclusivamente no local do incidente e depende de dois fatores altamente variáveis: da rapidez com que a pessoa é retirada da água e de quão prontamente é aplicada uma reanimação adequada. É importante que haja pessoas com competências em matéria de salvamento e reanimação de vítimas de afogamento.
Sabia que o afogamento está entre as 10 principais causas de morte de crianças e jovens em todas as regiões do mundo?
As taxas de afogamento são mais altas entre as crianças de 1-4 anos de idade, seguidas de crianças de 5-9 anos de idade.
A AMEAÇA DE AFOGAMENTO EXISTE ONDE QUER QUE EXISTA ÁGUA, SEJA ELA NUM BALDE, NA BANHEIRA, LAGOA OU PISCINA…
AÇÕES PARA PREVENIR AFOGAMENTOS
Instalar barreiras de limitar o acesso à água
A colocação estratégica de barreiras para limitar o acesso a perigos ligados à água para um controlo mais rigoroso, de modo a reduzir a exposição e o risco de afogamento. Como o exemplo da vedação nas piscinas (nos quatro lados com um fecho à prova de crianças e cancelas de fecho automático com fechos de segurança), este tipo de segurança podia prevenir 75% de mortes por afogamento de crianças pequenas em piscinas.
Providenciar locais seguros para crianças em idade pré-escolar, onde podem ser vigiadas adequadamente
A assistência à infância de crianças com idade pré-escolar com vigilância ao nível comunitário pode reduzir o risco de afogamento.
Ensinar às crianças com idade escolar as competências básicas da natação, de segurança aquática e de salvamento seguro
O número de afogamentos diminui quando se ensina às crianças as bases da natação, as regras de segurança aquática e os princípios de salvamento seguro.
Ensinar a potenciais testemunhas as manobras de salvamento e de reanimação seguras
Socorrismo seguro. Algumas tentativas de salvamento terminam com o salvador a afogar-se fatalmente, ou porque não sabiam nadar bem ou não estavam cientes de técnicas simples e seguras de socorrismo que evitam a entrada na água, tais como, pela utilização de uma vara ou pau, atirar uma corda, uma boia ou uma corda de salvamento improvisada, por exemplo, uma mangueira de jardim.
Ressuscitação. Existe uma forte evidência de que a RCP (reanimação cardiopulmonar) – ou seja, a combinação de compressões torácicas (para fazer o sangue circular) e a ventilação boca a boca (para fornecer oxigénio para os pulmões) ajudam na ressuscitação – é a única maneira de evitar a morte, quando a vítima de afogamento não tem pulso e não está a respirar. A sobrevivência melhora quando é realizada uma reanimação adequada, assim que a submersão tenha terminado, embora os sobreviventes possam ficar com graves danos neurológicos, se tiver havido uma paragem cardiorrespiratória prolongada.
ESTÁ NA ALTURA DE LUTAR CONTRA UMA CAUSA DE MORTE EVITÁVEL!
O AFOGAMENTO É UMA DAS PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE NO MUNDO, SOBRETUDO ENTRE AS CRIANÇAS E JOVENS ADULTOS. APESAR DE SER EVITÁVEL, É NEGLIGENCIADA EM RELAÇÃO ÀS SUAS REPERCUSSÕES NAS FAMÍLIAS, NAS COMUNIDADES E NOS MEIOS DE SUSTENTO
REGIÃO –
Está a chegar o EDP Vilar de Mouros. Festival com 18 bandas confirmadas
A organização do festival EDP Vilar de Mouros acaba de divulgar os horários dos concertos que vão decorrer nos dois palcos, o EDP e o MEO, preparados para receber as 18 bandas que actuam nos dias 22, 23 e 24 de Agosto.
EDIÇÃO IMPRESSA –
Jorge Silva deixou os Bombeiros de Amares
O segundo comandante dos Bombeiros Voluntários de Amares, Jorge Silva, apresentou um pedido de exoneração das funções que ocupava, antecipando o final da comissão de serviço que durava até Dezembro. Ao jornal “O Amarense”, assegura que o fez por razões pessoais, garantindo que não viu a sua autoridade colocada em causa. «Senti que era o momento certo para dar espaço a outras pessoas, se calhar dar outra dinâmica», frisa.
AMBIENTE –
Portugal é o 4.º país da UE com maior poluição sonora e dos que menos recicla
Segundo dados do Eurostat, gabinete de estatísticas da União Europeia (UE), agora divulgados, Portugal era, em 2017, o quarto país da UE com a população mais exposta a poluição sonora. Para além disso, era ainda o oitavo país dos 28 Estados-membros com menor taxa de reciclagem de lixo municipal.
AMARES –
Utentes da Valoriza mostram dotes em Arraial Solidário
Os utentes do Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) Ser Igual foram os protagonistas de um espectáculo, que juntou dança e teatro, esta sexta-feira, na abertura da quinta edição do Arraial Solidário promovido pela Valoriza.
TERRAS DE BOURO –
Inscrições abertas para a Feira Mostra de S. Martinho nas Terras do Gerês
Está a decorrer até ao dia 26 de Agosto o período de inscrições para os “stands” de expositores de produtos na 19.ª edição da Feira Mostra de S. Martinho nas Terras do Gerês, em Terras de Bouro, que este ano se realiza de 8 a 10 de Novembro.
OPINIÃO -
SABIA QUE: Há regras a cumprir para fazer queimadas em segurança?
Numa altura do ano em que os incêndios continuam a ser uma das grandes problemáticas socioecónomicas do nosso país em geral, entendi trazer até ao leitor do Amarense algumas dicas de como fazer uma queimada, queima ou fogueira em segurança. Deixo referência ao Decreto de Lei 14/2019 o qual legisla a matéria aqui em discussão e que deixa nota de que a realização de queimadas depende de autorização da autarquia local, com exceção das queimadas realizadas por técnicos credenciados em fogo controlado, que apenas estão sujeitas a comunicação prévia à mesma entidade. Este pedido de autorização ou comunicação prévia é feito por via telefónica, através de aplicação informática, disponibilizada no sítio da Internet do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). Posteriormente, a decisão é comunicada através de correio eletrónico ou SMS. A realização de queimadas é sempre acompanhada por técnico credenciado em fogo controlado ou operacional de queima, ou, na sua ausência, por equipa de bombeiros ou de sapadores florestais. A infração a estas regras constitui contraordenação.
Relativamente às fogueiras, estas não são permitidas se as mesmas tiverem fins de recreio ou lazer durante o período crítico (definido pela lei com base nas condições meteorológicas esperadas) ou quando o risco de incêndio é de níveis muito elevado ou máximo. Só é permitida a utilização do fogo para confeção de alimentos e de equipamentos de queima para iluminação e confeção de alimentos (por exemplo, grelhador) nos locais previstos (por exemplo, nos parques de lazer e parques de campismo). Aqui, a infração a estas regras também constitui contraordenação.
Quando estamos a falar de Queimas de matos cortados e amontoados e sobrantes de exploração, e a que resulte de cortes obrigatórios por motivo de pragas ou doenças só é possível, durante o período crítico ou quando o índice de risco de incêndio é de níveis muito elevado ou máximo, após autorização da autarquia local. Fora desses períodos, é apenas necessário comunicar previamente à mesma entidade. Mais uma vez, aqui também a infração a estas regras constitui contraordenação.
No momento que decide fazer uma queima, ligue para o Corpo de Bombeiros do local ou para o Serviço da Proteção Civil. Lembre-se que é proibido fazer queimas durante o Período Critico e nos dias de risco muito elevado ou máximo. Para saber o risco consulte o IPMA através do endereço www.impma.pt. Não queime com tempo quente e seco ou com vento. Escolha dias nublados e húmidos. Leve telemóvel consigo para dar alerta em caso de incêndio. Faça a Queima acompanhado. Afaste o amontoado de sobrantes a queimar de pastos, silvados, matos ou árvores. Abra uma faixa de limpeza sem vegetação à volta dos sobrantes a queimar. Molhe a faixa de limpeza antes de iniciar a queima. Tenha um recipiente com água ou uma mangueira junto ao local. Faça vários montes de pequenas dimensões em vez de amontoados grandes. Queime pouco os sobrantes pouco a pouco. Mantenha-se vigilante, e se saltar alguma faúlha apague de imediato. Se a queima ficar descontrolada, mantenha-se em segurança e ligue 112. Queime tudo até ficar em cinzas. Revire os sobrantes queimados para ver se ainda existem pequenas chamas. Apague molhando o local ou atirando terra para cima. Antes de abandonar o local assegure-se que não existe fumo a sair das cinzas.
Portugal sem fogos depende de todos!
SAÚDE –
Estudo diz que Braga esteve “acima da média” na dificuldade de acesso a medicamentos
Um estudo conhecido esta quarta-feira revela que o distrito de Braga esteve, em 2018, “acima da média nacional” na “dificuldade no acesso à medicação prescrita”, sendo que 53,45% de utentes de farmácias “enfrentaram algum tipo de indisponibilidade de medicamentos”.