O problema da saúde de um lado, o problema da economia do outro. Em plena pandemia Covid-19, o Presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro, Manuel Tibo, mostra-se «muito preocupado» com a economia do Concelho, considerando que os próximos tempos serão vividos com «muita dificuldade» e exigirão, quer do Governo, quer da própria autarquia, «apoios concretos» para fazer face aos problemas sentidos. «Mais do que nunca, esta é a hora das pessoas», frisa o autarca em entrevista ao jornal “O Amarense”.
Mês: Fevereiro 2021
BRAGA
Vereadora comunista propõe à Câmara de Braga oito medidas de apoio a cidadãos e empresas na pandemia
Os vereadores da Câmara de Braga discutem e votam, na segunda-feira, uma proposta da CDU, com oito medidas de apoio social, a cidadãos e empresas, uma delas para que o pagamento do estacionamento à superfície seja totalmente suspenso, tal como aconteceu na primeira vaga da pandemia.
OPINIÃO
Somos meio milhão de fascistas?
Nos últimos seis anos, a legislatura governativa anda ao sabor da esquerda e do PS, bastante refletido em episódios peculiares, controversos e omissos à verdade. Independentemente da crise sanitária, o PS utilizou uma velha estratégia para afastar os seus parceiros habituais e enfraquecer ainda mais as ideologias políticas de direita acetáveis, aproveitando e suscitando o “fascismo”.
Nas legislativas de 2019, o PS venceu sem recorrer a um acordo à esquerda. Com o aparecimento de novos partidos, a direita ficou mais fragilizada e inicia-se a velha estratégia por parte dos socialistas, dar ênfase à extrema-direita. Coloca os parceiros no ataque cerrado ao inimigo, com intenção de inverter o eleitorado mais comum ao centro-direita. A mesma estratégia, que não é novidade, foi utilizada por Mitterrand em 1988 na França, que tudo fez ao seu alcance para ajudar a crescer a “Frente Nacional” de Jean-Marie Le Pen, para assim retirar votos à direita mais moderada de Chirac e ganhar as eleições. António Costa imita de forma grosseira a estratégia de Mitterrand, para alcançar a aprovação do próximo orçamento e garantir a legislatura até ao final. Embora o nosso Presidente deseja que a legislatura chegue até ao fim, com o apoio da esquerda, e, como se costuma dizer, vamos ver o que acontece neste mandato do Presidente da República.
O Chega procura ir ao encontro do mau agouro das pessoas, da frustração, indignação e irritação que se acumularam, é um partido da ira com modelo oportunista. André Ventura é um predador de irritações, onde avista um indignado ou revoltado, lá está ele: exaltando, gesticulando, ameaçando e gritando, sempre em altos decibéis e emoções, onde o circo assim exige.
A propaganda do Chega consolidou-se em diversos impulsos. A escolha de temas fraturantes como o desrespeito pelas forças policiais, a etnia cigana, as questões constitucionais e a corrupção, fez com que Ventura proclama-se a sua indignação num discurso pouco político, onde os órgãos de comunicação manipulados pelo governo deram a estes discursos uma enorme cobertura. Os dirigentes do partido socialista, o primeiro ministro acusa Ventura de cobardia, o presidente da Assembleia da República censura-o pelo uso excessivo da palavra vergonha e a líder parlamentar fica enraivecida pelo fato do mesmo desrespeitar a constituição, dedicando tempo de antena e de debate político de um modo descomunal. O PS dedicou mais tempo a Ventura do que ao próprio PSD, na esperança de ver o CH crescer, roubando votos ao PSD e ao CDS, o que conseguiu. Os jornais enchem-se de artigos de opinião de condenação e até de censura a Ventura, alguns encomendados, outros autênticos. As redes sociais exageraram nas reações, Ventura ganhou destaque, tempo de antena e meio milhão de votos nas presidenciais.
Após a saída de Pedro Passos Coelho, a direita parlamentar portuguesa perdeu o rumo, por duas razões: uma, porque os partidos que ocupam o espaço deixaram de representar preocupações e aspirações do seu eleitorado, nomeadamente a classe baixa e média correspondente a de 57% da população, cavando nele frustração, acrescido às enormes dificuldades económicas e sérios problemas sociais, outra, porque as correntes de opinião que se exprimem dentro dos partidos querem autonomia e voz própria.
Será necessário a construção de uma alternativa democrática com competência para garantir a confiança do eleitorado e reerguer o país.
O fascismo convém à extrema-esquerda. Só os cidadãos informados tomam decisões acertadas.
“Deitar vinho novo em odre velho não inverterá o declínio.”
BRAGA
Câmara de Braga classifica Fonte do Pelicano como Bem de Interesse Municipal
A Câmara de Braga vai classificar a Fonte do Pelicano como Bem Cultural de Interesse Municipal. A proposta de abertura do procedimento de classificação é votada na próxima reunião do Executivo municipal, que se realiza na próxima segunda-feira.
REGIÃO
Assembleia Intermunicipal aprova eleição do Primeiro Secretário Executivo da CIM Alto Minho
Realizou-se esta sexta-feira, 5 de Fevereiro, a eleição e tomada de posse do Primeiro Secretário Executivo da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho). Bruno Miguel Fernandes Caldas, que exerce as funções na CIM Alto Minho de Director de Departamento dos Serviços Colectivos Intermunicipais e Gestão de Instrumentos de Financiamento e Gestor do PDCT do Alto Minho, foi eleito, por sufrágio secreto, na sessão extraordinária da Assembleia Intermunicipal, que decorreu de forma mista: presencial para efeitos de votação secreta e por videoconferência, para, entre outros assuntos, proceder-se à tomada de posse do novo titular do cargo.
PAÍS
Fenprof denuncia “confusão instalada” em vésperas de regresso ao ensino à distância
O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) denunciou esta sexta-feira um contexto de “confusão instalada” em algumas escolas, a poucos dias de retomarem o ensino a distância, de acordo com relatos que recebeu nos últimos dias.
BRAGA
Câmara de Braga aprova voto de pesar pela morte do historiador minhoto Cónego José Marques
A Câmara de Braga leva a aprovação, esta segunda-feira, em reunião do Executivo, um voto de pesar pelo falecimento, a 29 de Janeiro, aos 83 anos, do Cónego José Marques, o qual, além de sacerdote dedicado à comunidade foi um insigne historiador das coisas da Igreja, de Braga, do Minho e de Portugal.
PAÍS
Caixão das vítimas de covid-19 já pode ser aberto no funeral
A Direcção Geral da Saúde (DGS) permite, a partir desta sexta-feira, que o caixão de vítimas por covid-19 possa ser aberto, se a família assim o entender, ainda que respeitando todas as condições de segurança.
OPINIÃO
O propósito das marcas…
Segundo American Marketing Association a marca pode ser definida como sendo “um nome, termo, sinal, símbolo, desenho ou a combinação destes elementos com a intenção de identificar os bens ou serviços de um vendedor ou grupo de vendedores e de os distinguir dos da concorrência…”
A essência das marcas tem por propósito sistematizar e comunicar um conjunto de aspetos e conceitos capazes de as identificar, caracterizar, memorizar, lembrar, inspirando confiança em todos os stakeholders e permanecendo ativos e relevantes no tempo. Neste sentido as marcas são um conceito multidimensional conjugando valores práticos e funcionais e emocionais como: instrumento de proteção legal, identidade visual, redução de risco, sistema valor, evolução constante, reconhecimento, identificação, diferenciação, memorização, relacionamento, organização, personalidade, imagem e reputação na mente do consumidor.
O propósito das marcas consiste em ter uma razão de existir como organização, acrescentado valor aos clientes, proporcionar experiências marcantes no serviço ao cliente, melhorar a sua qualidade de vida ao nível funcional, emocional e espiritual, procurando simultaneamente, contribuir para um mundo melhor.
A experiência do cliente (toda a jornada, contacto físico ou digital) constitui o fator de fidelização crucial para o sucesso das organizações. Dessa experiência fazem parte, toda a comunicação e publicidade procurando atrair, despertar o interesse, desejando comprar o produto ou serviço, bem como, a experimentação, uso, utilização ou consumo do produto e serviços, ambiente no local de venda e fundamentalmente o pós-venda.
Para uma boa gestão da marca é fundamental o cumprimento constante das suas promessas, procurando corresponder, de forma personalizada, atual e em sintonizada com os desejos dos consumidores descobrindo o que ele valoriza, fornecendo conteúdo partilhável procurando criar laços emocionais e envolvimento com os clientes. Neste sentido, podemos referir um estudo da Global Marketing Trends 2021 da Deloitte refere que “58% dos inquiridos consegue citar uma marca que respondeu positivamente ao período que vivemos, enquanto mais de 25% abandonou o consumo de produtos e/ou serviços quando uma marca agiu exclusivamente em interesse próprio.
As sete tendências relevantes para 2021, segundo o mesmo estudo são: o propósito, agilidade, experiência humana, a confiança, participação, fusão e talento. Estas tendências pretendem consolidar confiança e humanização em tempos difíceis e atípicos, respondendo de forma global e autêntica às necessidades dos clientes.
As marcas existem para serem significativas, apelativas, relevantes, impactantes (fisicamente e visualmente) transportando e comunicando traços distintivos nos seus produtos e serviços atualizáveis e desejados para um número crescente de apreciadores e “amantes da marca” procurando serem lembradas, reconhecidas e memoráveis, pois se os produtos são facilmente ultrapassados através dos tempos, as marcas têm por propósito dar vida aos produtos, procurando a eternidade.
CULTURA
Braga celebra protocolos de dinamização cultural
O Município de Braga, dando continuidade às sinergias construídas nos últimos anos, pretende formalizar três dezenas de parcerias institucionais com entidades culturais bracarenses que representam as mais variadas expressões artísticas.