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OPINIÃO -
Ser ou não ser, eis a questão

Opinião de Marco Alves

 

Sustentável é uma palavra que se usa cada vez mais no vocabulário português. Embora parte da população não entenda muito bem a sua definição, podemos referir que é uma forma de satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade da futuras gerações satisfazerem as suas próprias necessidades. O nosso planeta está a enfrentar enormes desafios económicos, sociais e ambientais. Em 2015 foi definido nas Nações Unidas a criação da Agenda 2030, constituída por 17 objectivos para transformar o nosso mundo:

1.Erradicar a pobreza – Em todas as suas formas, em todos os lugares; 2.Erradicar a fome – Alcançar a segurança alimentar, melhorar a nutrição e promover a agricultura sustentável; 3.Saúde de qualidade; 4.Educação de qualidade – Garantir o acesso à educação, inclusiva de qualidade e equitativa e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos; 5.Igualdade de género; 6.Água potável e saneamento – Garantir a disponibilidade e a gestão sustentável da água potável e do saneamento para todos; 7.Energias renováveis e acessíveis – Garantir o acesso a fontes de energias fiáveis, sustentáveis e modernas para todos; 8.Trabalho digno e crescimento económico – Promover o crescimento económico inclusivo e sustentável, o emprego pleno e produtivo e o trabalho digno para todos; 9.Industria, inovação e infraestruturas; 10.Reduzir as desigualdades – Reduzir as desigualdades no interior dos países e entre países; 11.Cidades e comunidades sustentáveis; 12.Produção e consumo sustentáveis; 13.Ação climática – Adotar medidas urgentes para combater as alterações climáticas e os seus impactos; 14.Proteger a vida marinha – Conservar e usar de forma sustentável os oceanos, mares e os recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável; 15.Proteger a vida terrestre – Proteger, restaurar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, travar e reverter a degradação dos solos e travar a perda da biodiversidade; 16.Paz, justiça e instituições eficazes – Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas a todos os níveis; 17.Parcerias para a implementação dos objetivos – Reforçar os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável. 

São objectivos de enorme complexidade para se concretizar 1 ano após pandemia ainda sem fim à vista. Teremos capacidade para “retomar” o início da prática na sustentabilidade? Ou será que ainda nos falta algo mais?

CULTURA -
Espectáculo “Velhos são os Trapos” a 21 de Maio no Teatro Diogo Bernardes

Tendo em conta o cancelamento do espectáculo a “Morte de um Caixeiro Viajante”, de Arthur Miller, pela Companhia Artistas Unidos – agendado para o próximo dia 21 de Maio no Teatro Diogo Bernardes, em Ponte de Lima – a referida sala de espectáculos acolhe pela 20h a apresentação da peça “Velhos são os Trapos”, da AtrapalhArte.

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METEOROLOGIA -
Previsão de aguaceiros na madrugada deste domingo no Minho

A chuva vai voltar a “cair” nos distritos de Braga e Viana do Castelo na madrugada deste domingo, colocando ambos em aviso amarelo. Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), os períodos de aguaceiros – por vezes fortes – vão fazer-se sentir a partir das 3h horas desta madrugada, devendo estender-se, pelo menos, até аs 9h. Para além de Braga e Viana do Castelo, os distritos de Leiria, Coimbra, Aveiro e Porto estarão também sob aviso amarelo devido à precipitação.

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ACTIVIDADE OPERACIONAL -
GNR deteve 317 pessoas em flagrante no decorrer da última semana

A GNR realizou um conjunto de operações em todo o território nacional, entre os dias 30 de Abril e 6 de Maio e que visaram, não só, a prevenção e o combate à criminalidade e à sinistralidade rodoviária, como também a fiscalização de diversas matérias de âmbito contra-ordenacional, tendo sido detidas 317 pessoas em flagrante delito no decorrer das acções.

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OPINIÃO -
Educação em Proteção Civil

Artigo de João Ferreira

 

Enquanto aceso defensor de incentivar e promover a Proteção Civil junto da população, considero que é fundamental a promoção de uma maior proximidade, desde o patamar nacional até ao patamar local, de uma educação para o risco e, acima de tudo, do saber-saber para o saber-fazer.

Recordo o artigo anterior, acerca das Unidades Locais de Proteção Civil. Estas, pela proximidade, pelo conhecer do território, das suas gentes e das suas tradições, permitem um contacto mais ágil e menos formal, sendo, porém, muito comprometido e profissional.

Permitem ainda aperfeiçoar e manter a operacionalidade dos programas Aldeia Segura e Pessoas Seguras. Serem um elo de ligação entre as pessoas, os Agentes e Serviços de Proteção Civil. Promover acções de sensibilização nas mais diversas áreas e os riscos presentes na respectiva área geográfica. 

É aqui que a Educação em Proteção Civil terá um papel fundamental.

Não é tarefa fácil e será praticamente impossível instruir toda a população neste sentido, isto porque existem outras ciências e áreas de interesse mas como já referido, a Proteção Civil é multidisciplinar e plurissectorial e começa em cada um de nós.

Existe no Sistema Educativo uma unidade curricular chamada “Cidadania e Desenvolvimento” que aborda diversas áreas, entre elas Proteção Civil, mas não existe distribuição horária especifica para esta área.

Por experiência profissional vejo temas tão “simples” como o Suporte Básico de Vida, o manuseamento de um extintor, o lidar com um fogo doméstico, em que são poucas as pessoas capacitadas para responder efectivamente a essas situações. É necessário envolver as crianças e jovens enquanto mensageiros para suas casas e familiares, promovendo junto deles ações e iniciativas para uma cultura mais familiar do Risco.

Promover e participar na realização de simulacros, testar Planos de Emergência seja de cariz interno ou de Emergência e Proteção Civil, voltar a testar/treinar os planos de evacuação dos programas “Aldeia Segura-Pessoas Seguras”, entre outras. Como no desporto e noutras áreas, não treinando perdem-se as competências. Parabenizo a ANEPC pela promoção e realização do exercício “A terra treme” que permite à população treinar 3 passos que salvam vidas aquando da ocorrência de um sismo. 

Há um aspeto importante que nesta temática importa salientar que é a criação, numa proximidade geográfica, de várias iniciativas de ensino/formação dobre esta temática, nomeadamente com Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP) em Proteção Civil no Instituto Superior de Saúde, na Escola Superior Agrária do IP de Viana do Castelo e ainda de uma Licenciatura em Proteção Civil e Gestão do Território no Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho.

Estas importantes iniciativas vão permitir enriquecer o mercado de trabalho com pessoal formado e capacitado para dar resposta às necessidades das entidades, agentes e serviços de proteção civil e consequentemente às populações que servem. Permitirá, ainda, colmatar uma carência que existe nos próprios decisores políticos, sobretudo de âmbito municipal, pois são eles a Autoridade Municipal em Proteção Civil. Com a transferência de competências/responsabilidades e com as exigências do quotidiano, num futuro próximo haverá necessidade de dotar as Juntas de Freguesia e as Câmaras Municipais com esta capacitação e conhecimento.

“Para gerir uma crise é preciso saber aprender depressa. Para aprender depressa durante uma crise, é preciso ter aprendido muito antes da crise” (Patrick Lagadec)

PAÍS -
GNR promove operação “Peregrinação Segura” para garantir segurança das celebrações da “Peregrinação Internacional Aniversária”

A GNR realiza a partir deste sábado, 8 de Maio, uma operação de segurança em todo o território nacional, com maior incidência em Fátima e nas suas principais vias de acesso, de modo a «garantir a segurança durante o deslocamento dos peregrinos, assim como o controlo do tráfego rodoviário e a tranquilidade pública no Santuário e zona envolvente, durante a realização das celebrações religiosas de 12 e 13 de Maio».

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