A terceira dose da vacina contra a Covid-19 vai começar a ser administrada a partir da próxima segunda-feira aos idosos que já tomaram a vacina da gripe há mais de 14 dias. A informação foi avançada pela directora-geral da Saúde, Graça Freitas, em declarações à Lusa.
Dia: 9 de Outubro, 2021
OPINIÃO
Ser incomum, mas não só por ser do Chega
Opinião de Lúcia Peixoto
Chamo-me Lúcia Peixoto, tenho 23 anos e sou Amarense.
A minha atividade política é ainda recente, sou militante do partido Chega, desde o início do ano. O percurso que percorri até agora, fez-me expandir os meus horizontes relativamente à política, logo entendi ter uma voz de valor que deve ser ouvida independentemente de ideologias. Fui candidata à Assembleia Municipal, participei ativamente na campanha para as eleições autárquicas, reparei durante a campanha que a juventude não tem notoriedade suficiente, são poucos os jovens que realmente querem lutar para permitir uma mudança, aquilo que será o nosso futuro.
Ouço frequentemente que a minha geração está perdida. Verifico diariamente políticos corruptos a saírem impunes. A credibilidade da política e da justiça desaparece a cada dia que passa. A esperança para um dia comprar casa, automóvel e emprego tornaram-se uma extinção. Mas nós jovens, podemos e temos de inverter esta tendência, combater os negacionistas e perpetuar que temos novos métodos, ideias arrojadas e vamos realizar política séria em Portugal.
Num partido novo como o CHEGA, encontrei uma nova oportunidade, oportunidade de fazer o caminho certo. Não o faço sozinha, temos um líder destemido que se afirma em cada passo que dá. Entre nós não existe individualismo, prevalece e sempre prevalecerá a união e a preocupação por Portugal e pelos portugueses.
Nós jovens, temos que nos unir. Chega de abdicar do nosso livre-arbítrio, somos racionais e inteligentes para mudar o nosso país. Chega de esperar pela oportunidade certa, o momento é agora. Juntos, vamos construir o nosso futuro!
Eu acredito no CHEGA porque o CHEGA acredita em nós, os jovens.
COVID-19
Mais sete mortes e 704 infectados em Portugal
Portugal registou, nas últimas 24 horas, mais sete mortes e 704 novos casos de infecção por Covid-19.
OPINIÃO
Actividade Sísmica/Vulcânica
Artigo de João Ferreira
Está ainda fresco nas nossas memórias o acordar do vulcão na ilha de La Palma nas Canárias (22/09/2021). Ainda neste dia o vulcão Etna em Itália também entra em erupção e cinco dias mais tarde um Sismo de 5.8 na escala de Richter na ilha de Creta na Grécia (27/09/2021). O mês passado fez com que nos relembrássemos que o Planeta também tem vida sob os nossos “pés”.
Por cá teríamos que recuar a 27, curiosamente no mês de setembro de 1957, para registos de actividade vulcânica e a 1 de novembro de 1755 para registos de actividade sísmica e vulcânica de relevo.
Nos dias de hoje estão em atividade na Europa três vulcões, na Islândia o Fagradalsfjall, em Itália na ilha da Sicília o Etna e em Espanha no arquipélago das Canárias o Cumbre Vieja.
Para esclarecer alguns conceitos, os eventos sísmicos devem-se ao movimento de placas tectónicas devido às falhas existentes e/ou actividade sísmica. São medidos através de duas escalas, a Escala de Mercalli Modificada (I a XII) caracterizada pela observação dos danos produzidos, e a Escala de Richter (1 a 9 mas que pode ser ilimitada) – esta mede a magnitude do sismo (energia libertada). O ponto na superfície mais próximo verticalmente do foco chama-se Epicentro. Quando esta actividade ocorre no oceano pode provocar um Tsunami/Maremoto (ondas gigantes que podem atingir mais de 800 km/h).
Voltemos à “História”. Na ilha do Faial (Açores), decorria a manhã de 27 de Setembro quando junto ao mar a água começou a borbulhar e a libertar gases durante cerca de 7 meses (actividade marítima). Em maio de 1958 a terra tremeu mais de 400 vezes. Nessa altura, a chaminé mudou-se para terra e começou a libertar lava. A erupção mais cerca de 5 meses (um total de cerca de 13 meses), aumentou a ilha em cerca de 2,4 km² e provocou uma das maiores emigrações da ilha. Ainda hoje o arquipélago mantém grande actividade sísmica, não havendo porém registos de relevo.
Recuando um pouco mais, com um dos maiores eventos no início da Europa Moderna, um dos maiores e potenciais sismos no continente europeu, destruindo uma das capitais mais ricas na altura. Falo do sismo de 1755, que não só atingiu Lisboa mas o restante litoral a sul e costa algarvia.
Estima-se que tenha tido uma magnitude entre 8 e 9 na escala de Richter e que tenham morrido entre as 10 a 40 mil pessoas. Uma Catástrofe “perfeita”, um evento com “efeito dominó” muito semelhante a Fukushima (2011), em Lisboa foi o sismo, o tsunami e os incêndios. Um evento que partilharei de forma mais aprofundada no futuro.
Pode consultar a actividade sísmica através do IPMA através do departamento de geofísica/sismicidade.
O que fazer em caso de sismo? Três passos simples, que o programa A TERRA TREME promovido anualmente pela ANEPC (Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil) sensibiliza: BAIXAR, PROTEGER E AGUARDAR. Abrigue-se no vão de uma porta interior, nos cantos das salas ou debaixo de uma mesa ou cama, afaste-se de objectos que o possam magoar como vidros, candeeiros, não se precipite. Se estiver na rua dirija-se para um local aberto, afaste-se de locais com possíveis quedas de estruturas. Se estiver junto à costa e houver alerta de Tsunami, dirija-se para os pontos mais altos.
Participe na campanha A TERRA TREME, informe-se.
ENSINO SUPERIOR
Secretário de Estado classifica o IPCA como uma «instituição exemplar»
O secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Sobrinho Teixeira, classificou o IPCA como uma «instituição exemplar no panorama do ensino superior, pela forma como rapidamente cresceu e pelo papel que desempenhou na inversão de um dos principais cancros da região onde se insere, que era o desemprego e o trabalho infantil». Sobrinho Teixeira falava numa das sessões de boas-vindas aos novos estudantes do IPCA, que decorreu no Campus de Barcelos, no âmbito da iniciativa “Welcome IPCA”, destinada a facilitar o acolhimento e integração dos jovens que frequentam o ensino superior pela primeira vez.
Funeral de Carlos Galiano é na terça-feira em Soutelo
O funeral de Carlos Galiano Oliveira, o jovem que morreu depois de ter sido baleado, em Braga, está marcado para a próxima terça-feira, na Igreja de Soutelo, em Vila Verde.
AMARES
Livro sobre Chefe Silva apresentado no dia 14 em Caldelas
O livro “Chefe Silva – Memórias Gastrónomas em Lafões” vai ser apresentado publicamente no próximo dia 14 de Outubro, em Caldelas.
EDIÇÃO IMPRESSA
Moreira consegue reeleição com maioria mas perde um vereador
A chuva tinha desaparecido há pouco. O som que se ouvia das colunas, as buzinas dos carros e as bandeiras desfraldadas compunham o cenário para o início dos festejos depois de ter chegado a confirmação de que a coligação Juntos por Amares (PSD/CDS-PP) voltara a vencer as Eleições Autárquicas, dando a Manuel Moreira o seu terceiro mandato à frente dos destinos da autarquia.
OPINIÃO
Migração e Saúde – Que direitos e deveres?
Artigo de Alice Magalhães, ACeS Cávado II – Gerês / Cabreira
Qualquer cidadão tem o direito à saúde e o dever de a proteger. Se é imigrante e está doente, ou precisa de qualquer tipo de cuidados de saúde, tem direito a ser assistido num Centro de Saúde ou num Hospital (em caso de urgência). Esses serviços não podem recusar-se a assisti-lo com base em quaisquer razões ligadas à nacionalidade, falta de meios económicos, falta de legalização ou outra.
Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM,2013), vive-se hoje a maior mobilidade humana registada na história. Há mais pessoas em movimento do que nunca, com o número total de migrantes internacionais atualmente estimado em 214 milhões.
Sendo a migração reconhecida internacionalmente como um dos desafios para a saúde pública, alguns governos e instituições governamentais e não governamentais têm mostrado uma crescente preocupação com a necessidade de formular políticas e programas que abordem as desigualdades de acesso a cuidados de saúde e que eliminem barreiras de acesso a tais cuidados (OIM, 2013). Mas, apesar destes esforços, os imigrantes continuam a ser negligenciados em muitos países, onde o acesso aos cuidados de saúde, muitas vezes, ainda é limitado e condicional.
As razões apontadas para os fluxos migratórios incluem conflitos, desastres naturais ou degradação ambiental, perseguição política, pobreza, discriminação e falta de acesso a serviços básicos e a procura de novas oportunidades, nomeadamente em termos de trabalho e/ou educação (OIM, 2013), o que torna esta população muito vulnerável.
Dúvidas frequentes
Tenho processo pendente no SEF. Posso obter o número de utente do SNS?
Sim. De acordo com o Despacho n.º 4473-A/2021 de 30 de abril, que procedeu ao alargamento do âmbito do Despacho n.º 3863-B/2020 de 27 de março e do Despacho n.º 10944/2020 de 8 de novembro, todos os cidadãos estrangeiros com processos pendentes no SEF (pedidos ao abrigo do regime jurídico da entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território nacional ou da Lei que estabelece as condições e procedimentos de concessão de asilo ou proteção subsidiária e os estatutos de requerente de asilo, de refugiado e de proteção subsidiária) à data de 30 de abril de 2021, encontram-se em situação de permanência regular em Portugal.
Estes cidadãos gozam dos mesmos direitos de acesso à saúde que os beneficiários do SNS e em condições de igualdade, relativamente à prestação de cuidados de saúde em instituições e serviços oficiais e à assistência medicamentosa, estando sujeitos aos mesmos princípios e normas em matéria de pagamento e de isenções de taxas moderadoras.
Reúno as condições indicadas no Despacho n.º 4473-A/2021 de 30 de abril. Como posso obter o número de utente?
Os imigrantes com situação de permanência regular em Portugal podem efetuar a sua inscrição junto do centro de saúde da área da residência, exibindo para tal a documentação que comprove a sua situação junto do SEF.
Qual a documentação necessária para obter o número de utente?
O cidadão estrangeiro (que reúna as condições acima expostas) apresentar perante os serviços de saúde o:
- Documento de manifestação de interesse ou pedido emitido pelas plataformas de registo em uso no SEF, OU
- Documento comprovativo do agendamento no SEF ou de recibo comprovativo de pedido efetuado.
A minha autorização de residência expirou. Posso obter, nas mesmas condições, o número de utente?
Sim. Os documentos e vistos relativos à permanência em território nacional, bem como as licenças e autorizações, cuja validade expire a partir de 30/04/2021 ou nos 15 dias imediatamente anteriores, são aceites, nos mesmos termos, até 31/12/2021 e, após esta data, desde que o seu titular faça prova de que já procedeu ao agendamento da respetiva renovação.
Como proceder, caso os meus direitos como cidadão imigrante, relativamente ao acesso à prestação de cuidados de saúde no Serviço Nacional de Saúde, não estiverem a ser respeitados?
Se, por algum motivo, o cidadão imigrante encontrar dificuldades em exercer os seus direitos, estando a ser limitado o seu acesso à prestação de cuidados de saúde, deverá:
- Num primeiro momento, obter esclarecimentos junto do estabelecimento prestador de cuidados de saúde em causa, nomeadamente junto do respetivo gabinete do cidadão.
- Se, ainda assim persistir alguma dúvida, poderá efetuar um pedido de informação à ERS, nomeadamente através do formulário online.
- Caso não obtenha a resolução pretendida, poderá apresentar uma reclamação à ERS, através do seu livro de reclamações online.
Estas e outras informações:
https://www.acm.gov.pt/pt/-/se-estiver-doente-quais-os-meus-direitos-e-deveres-
https://www.ers.pt/
REGIÃO
AEMinho manifesta preocupação com o aumento dos preços da energia em Portugal
A Associação Empresarial do Minho (AEMinho) manifestou esta sexta-feira a sua «profunda preocupação» com a situação do aumento dos preços da energia em Portugal. «Num tecido empresarial industrial no qual o peso com custos energéticos chega a representar 30% a 40% dos custos de produção, o aumento completamente exponencial dos custos da energia pode representar o princípio do colapso da competitividade das empresas portuguesas, nomeadamente do sector industrial», escrevem em nota enviada.