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OPINIÃO -
Vacinar?… SIM! Porque as vacinas salvam vidas!

Artigo de Maria do Céu Morais, da Unidade de Saúde Pública – ACeS Cavado II – Gerês/Cabreira

 

Os conhecimentos evoluíram muito desde que Edward Jenner vacinou pela primeira vez um menino contra a varíola em 1796. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a vacinação atualmente evite de 2 a 3 milhões de mortes todos os anos.

Antes do desenvolvimento das vacinas Salk e Sabin contra a poliomielite, era comum ver imagens dramáticas de pessoas usando “pulmões de ferro” ou de crianças paralisadas. Mas nas últimas três décadas, as vacinas levaram a uma redução de 99,9% nos casos desta doença.

A vacinação previne o aparecimento de doenças, torna possível a sua erradicação, eliminação ou controle e protege as pessoas de sofrimento e de morte. Vacinas contra a Tuberculose, Hepatites, Sarampo, Rubéola, Papeira, Difteria, Tosse Convulsa, e outras constam do Plano Nacional de Vacinação do nosso país desde 1965 e Portugal tem uma cobertura vacinal para estas doenças superior a qualquer outro país da União Europeia. 

As vacinas foram amplamente reconhecidas como uma das intervenções médicas mais eficazes em termos de tempo e custo permitindo salvar mais vidas e prevenir mais casos de doença do que qualquer tratamento médico; melhoram o bem-estar da população, contribuindo para a eficiência e sustentabilidade dos serviços de saúde (poupando em tratamentos complexos e demorados e sofrimento humano) sendo um factor de desenvolvimento do país

Porquê agora hesitar?

A doença provocada pelo Covid-19 pode ter efeitos de saúde graves e duradouros. As vacinas protegem-nos destas formas graves da doença ou mesmo da morte. 

O progresso da investigação científica e da tecnologia vão colocando à disposição da humanidade melhores vacinas contra mais doenças. As vacinas são testadas em longos e grandes ensaios clínicos que envolvem dezenas de milhares de pessoas, e seus efeitos são monitorizados mesmo depois de serem aprovadas. A forma completa como as vacinas são desenvolvidas significa que são muito mais seguras e têm menos efeitos colaterais do que a maioria dos medicamentos existentes.

As vacinas para Covid-19 são testadas da mesma forma que as vacinas para outras doenças. Estas foram desenvolvidas rapidamente graças à redução da burocracia, não porque os testes de segurança tenham sido menos minuciosos. 

Seguindo a orientação baseada em evidências da comunidade científica e médica, ao tomar a vacina não está apenas a proteger-se a si mesmo e os seus entes queridos da doença infecciosa, mas também está a dar um exemplo no combate à difusão de desinformação. Quem não se vacinar também está a contribuir para aumentar a circulação das doenças.

Nas últimas décadas, as teorias da “conspiração” e a desinformação corroeram a confiança da população relativamente à importância de vacinar, levando ao ressurgimento de doenças que estão quase erradicadas em muitos países.

Ao vacinar-se está a contribuir para o aumento da consciencialização sobre a importância da vacinação, e para aumento também da cobertura vacinal. 

Adicionalmente, a vacinação previne doenças, contribui para o bem-estar da população e para um envelhecimento saudável, previne vários tipos de cancro e reduz a ameaça da resistência aos antibióticos problema identificado pela OMS como uma das maiores ameaças à saúde global.

Vacinar demora apenas alguns minutos e é gratuita para a maioria da população em Portugal. 

Neste inverno não hesite e faça a melhor opção: Vacine-se!

EDIÇÃO IMPRESSA -
Em entrevista, o Presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro, Manuel Tibo, afirma: «A coesão territorial é uma treta»

O Presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro, Manuel Tibo, garante que vai exigir do próximo Governo mais investimento no Concelho, garantindo que a coesão territorial «é uma treta» e que os territórios rurais e pouco povoados continuam a ser esquecidos. Em entrevista ao jornal “O Amarense”, o autarca terrabourense critica as «enormes condicionantes» existentes, nomeadamente no Parque Nacional e na Albufeira da Caniçada, garantindo que não será «cúmplice» dos acidentes e das mortes ocorridas. «Se for preciso uma manifestação em Lisboa, serei o primeiro a avançar», garante.

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PAÍS -
Combustíveis voltam a subir na próxima semana

O preço dos combustíveis vai voltar a subir na próxima semana. Depois de um aumento de quatro (4) cêntimos por litro na gasolina e de três (3) cêntimos no gasóleo, a próxima segunda-feira trará um novo aumento, sendo que o gasóleo deverá ficará mais caro dois cêntimos e meio (2,5) e a gasolina meio (0,5) cêntimos.

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OPINIÃO -
Estórias que se contam e vale a pena transmitir

Artigo de Marco Alves

 

Partindo do pressuposto de que o ano termina à meia-noite do dia 31 de dezembro e começa no dia 1 de janeiro foi uma construção social, uma definição elaborada por algum momento da história. Janeiro, homenagem a Jano, Deus de duas faces, uma voltada para a frente e outra para trás. Protetor das entradas e saídas, também era considerado Deus dos princípios e começos. Sendo assim a estória, permitam-me desejar a todos os leitores e amarenses, um ano de 2022 repleto de boas energias.

Replico no meu artigo de opinião histórias que embelezam a diversidade cultural, social e económica do nosso concelho:

O terreno onde assenta a freguesia de Goães é bastante acidentado, correm por ela três ribeiros importantes que a tornam extraordinariamente fértil. 

O Salgueiral desce dos montes de Seramil e Vilela por várias ramificações, rega e mói, tem ou teve engenhos de serrar e lagares de azeite, desagua no rio Cávado com alguns quilómetros de curso. 

O Portuzelo, com mais de 1 quilómetro de curso, nasce e morre nos limites da freguesia de Goães, também rega e mói desaguando no Cávado.

O Ramourel, com mais de 3 quilómetros de curso, inicia o seu trabalho de regar e moer em Paredes Secas passando por Vilela, tem engenhos de serrar e lagar de azeite que ainda hoje funcionam, desagua também no rio Cávado.

Gozam de justa fama as “apreciadíssimas” laranjas do Salgueiral que, pelo menos no Porto, foram conhecidas por este nome e constituíram, sem dúvida, um dos mais ricos produtos da região. O rigor dos Invernos e das geadas antepassadas provocaram graves danos na economia local.

O Cruzeiro do Couto, que ao tratar-se de Dornelas, conta-se ter sido transferido pelos habitantes de Goães corridos a fogo num carro de bois e levantado diante da igreja. Contam os residentes de Dornelas, segundo história que tem sido transmitida ao longo das gerações, que o cruzeiro se encontrava instalado junto ao marco divisório das freguesias de Goães e Dornelas. Dizem também que o milho que floresce no terreno tem uma cor dourada. 

Atualmente os rios ainda correm naturalmente, o couto está em Goães, o marco continua a dividir as duas freguesias. E as laranjas?

“O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer.”