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ACTIVIDADE OPERACIONAL -
GNR deteve 314 pessoas em flagrante na última semana

A GNR realizou um conjunto de operações em todo o território nacional, entre os dias 31 de Dezembro de 2021 e 6 de Janeiro de 2022, que visaram, não só, a prevenção e o combate à criminalidade e à sinistralidade rodoviária, como também a fiscalização de diversas matérias de âmbito contra-ordenacional, tendo sido detidas no decorrer das mesmas 314 pessoas em flagrante delito.

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OPINIÃO -
Segurança Rodoviária

Opinião de João Ferreira

 

Por vezes o tema segurança rodoviária ainda é visto como “fiscalização” dos agentes de segurança e não como supostamente deveria ser entendido. Esta temática deveria ser interpretada como educação e respeito pelas regras de trânsito e por quem nele circula.

Para sensibilizar, ficam aqui alguns dados (entre janeiro e Setembro de 2021) sobre segurança rodoviária relativos a 2021. A nível nacional (continental) houve 20.476 acidentes em que resultaram 284 vítimas mortais e 1.491 feridos graves que resultaram de 2.346 atropelamentos, 10.915 colisões e 7.215 despistes. O distrito de Braga é dos distritos com maior aumento de casos, com vítimas mortais (+42,9%) e feridos graves (+ 26,0%) comparativamente a 2020 traduzindo-se em 30 vítimas mortais e 131 feridos graves (Fonte: Autoridade Nacional Segurança Rodoviária – ANSR).

No concelho de Amares em 2021 (até meados de dezembro) houve um decréscimo no número de acidentes (206) com vítimas comparativamente a 2020, mas por outro lado um aumento de feridos graves (3) e vítimas mortais (1) (Fonte: Guarda Nacional Republicana – GNR).

Felizmente, Amares é um concelho com poucas ocorrências, mas como transeunte vejo algumas preocupações que citarei. E para não existirem preconceitos, sou peão, sou condutor, pratico ciclismo, sou agente de proteção civil e sou pai. 

Assim, onde se devia e podia apostar muito, tanto na vertente preventiva como educativa, é junto das escolas, locais onde vejo mais perigos. É junto aos centros escolares que vejo pontos de maior atenção, desde locais de recolha de alunos tanto por pais como por meios de transportes públicos, alguns mal iluminados e sinalizados (horizontal e verticalmente).

Em particular no Centro Escolar de Ferreiros, em que os estacionamentos condicionam o trânsito e retiram visibilidade aos restantes condutores numa área onde circulam crianças, tornando-se um local passível de ocorrência de atropelamento. Mas o que choca mais é ver alguns encarregados de educação passarem com a criança de mão dada fora dos locais de passagem de peões, quando existem dois locais de passagem a menos de 100 metros um do outro. Provavelmente um dia poderão imitar os adultos, num mundo não tão “faz de conta”. Um local que outrora teve sinalização luminosa. 

Outros perigos são uso de roupas pouco visíveis para quem circula junto às bermas, bermas estas que, no meu modo de ver, deveriam ser “obrigadas” a possuir passeios, nomeadamente nas principais vias em pelo menos num dos lados da via. O uso do telemóvel, o consumo de álcool, velocidade excessiva são todas outras variáveis agravantes.  

Mas parte sobretudo da educação dos transeuntes que circulam na via pública, seja como peão ou passageiro. Desde o incumprimento do código de estrada até à falta de bom senso, podemos sempre corrigir e melhorar. E não podemos alegar que não existe sensibilização nesta área, pelo menos a ANSR tem levado a cabo iniciativas, na maioria em parceria com os Agentes de Autoridade, como GNR e PSP, tendo realizado 22 campanhas em 2021. Recentemente, também a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil desenvolveu uma “campanha” der sensibilização mobilizando meios de socorro de forma preventiva para pontos estratégicos.

Visite as páginas destas entidades e consulte desde a segurança à legislação, informe-se, previna-se e não se torne numa vítima de acidente rodoviário.

Vamos iniciar este ano de 2022 com o pé direito.

MORATÓRIAS -
CIAB apresenta instrumento que ajuda famílias endividadas na relação com a poderosa banca

O CIAB – Tribunal Arbitral de Consumo de Braga apresentou um instrumento que tem como função informar, aconselhar e acompanhar os clientes bancários que se encontrem em risco de incumprimento ou em incumprimento efectivo, relativamente às obrigações decorrentes de contratos de crédito à habitação e pessoal celebrados com as instituições financeiras.

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OPINIÃO -
Vacinar?… SIM! Porque as vacinas salvam vidas!

Artigo de Maria do Céu Morais, da Unidade de Saúde Pública – ACeS Cavado II – Gerês/Cabreira

 

Os conhecimentos evoluíram muito desde que Edward Jenner vacinou pela primeira vez um menino contra a varíola em 1796. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a vacinação atualmente evite de 2 a 3 milhões de mortes todos os anos.

Antes do desenvolvimento das vacinas Salk e Sabin contra a poliomielite, era comum ver imagens dramáticas de pessoas usando “pulmões de ferro” ou de crianças paralisadas. Mas nas últimas três décadas, as vacinas levaram a uma redução de 99,9% nos casos desta doença.

A vacinação previne o aparecimento de doenças, torna possível a sua erradicação, eliminação ou controle e protege as pessoas de sofrimento e de morte. Vacinas contra a Tuberculose, Hepatites, Sarampo, Rubéola, Papeira, Difteria, Tosse Convulsa, e outras constam do Plano Nacional de Vacinação do nosso país desde 1965 e Portugal tem uma cobertura vacinal para estas doenças superior a qualquer outro país da União Europeia. 

As vacinas foram amplamente reconhecidas como uma das intervenções médicas mais eficazes em termos de tempo e custo permitindo salvar mais vidas e prevenir mais casos de doença do que qualquer tratamento médico; melhoram o bem-estar da população, contribuindo para a eficiência e sustentabilidade dos serviços de saúde (poupando em tratamentos complexos e demorados e sofrimento humano) sendo um factor de desenvolvimento do país

Porquê agora hesitar?

A doença provocada pelo Covid-19 pode ter efeitos de saúde graves e duradouros. As vacinas protegem-nos destas formas graves da doença ou mesmo da morte. 

O progresso da investigação científica e da tecnologia vão colocando à disposição da humanidade melhores vacinas contra mais doenças. As vacinas são testadas em longos e grandes ensaios clínicos que envolvem dezenas de milhares de pessoas, e seus efeitos são monitorizados mesmo depois de serem aprovadas. A forma completa como as vacinas são desenvolvidas significa que são muito mais seguras e têm menos efeitos colaterais do que a maioria dos medicamentos existentes.

As vacinas para Covid-19 são testadas da mesma forma que as vacinas para outras doenças. Estas foram desenvolvidas rapidamente graças à redução da burocracia, não porque os testes de segurança tenham sido menos minuciosos. 

Seguindo a orientação baseada em evidências da comunidade científica e médica, ao tomar a vacina não está apenas a proteger-se a si mesmo e os seus entes queridos da doença infecciosa, mas também está a dar um exemplo no combate à difusão de desinformação. Quem não se vacinar também está a contribuir para aumentar a circulação das doenças.

Nas últimas décadas, as teorias da “conspiração” e a desinformação corroeram a confiança da população relativamente à importância de vacinar, levando ao ressurgimento de doenças que estão quase erradicadas em muitos países.

Ao vacinar-se está a contribuir para o aumento da consciencialização sobre a importância da vacinação, e para aumento também da cobertura vacinal. 

Adicionalmente, a vacinação previne doenças, contribui para o bem-estar da população e para um envelhecimento saudável, previne vários tipos de cancro e reduz a ameaça da resistência aos antibióticos problema identificado pela OMS como uma das maiores ameaças à saúde global.

Vacinar demora apenas alguns minutos e é gratuita para a maioria da população em Portugal. 

Neste inverno não hesite e faça a melhor opção: Vacine-se!