Search
Close this search box.
Search
Close this search box.

TERRAS DE BOURO - -
Corrida de Cavalos em Terras de Bouro levou centenas de pessoas às ruas na véspera do dia de São Martinho

Está a decorrer ao longo do fim-de-semana, no centro da Vila de Terras de Bouro, a 19ª edição da Feira-Mostra de São Martinho nas Terras do Gerês. No terceiro e último dia do certame, na véspera do dia de São Martinho, o destaque foi para a corrida de cavalos, na Rua Aquilino Ribeiro, que juntou perto de duas dezenas de cavaleiros em busca da glória.

Ler mais

EDIÇÃO IMPRESSA – -
Homenagem a Agostinho Domingues marcou cerimónia de entrega do Prémio Francisco Sá de Miranda

Homenagem a Agostinho Domingues marcou cerimónia de entrega do Prémio Francisco Sá de Miranda

Em dia de entrega do prémio literário Francisco de Sá de Miranda foi também homenageado, com a atribuição a título póstumo da Medalha de Mérito Municipal, o professor e historiador natural de Bouro Santa Maria, Agostinho Domingues. A viúva do homenageado, Maria José Domingues, realçou um homem que sempre primou pela «busca contínua pelo saber e o gosto de partilhar» e que «acreditava no ser humano como um agente de mudança».

Ler mais

OPINIÃO - -
Diabetes e insulina: Mitos e realidades

A Diabetes é, atualmente, a mais comum das doenças não transmissíveis, com elevada prevalência e incidência crescente, atingindo cerca de 415 milhões de pessoas em todo o mundo, continuando a aumentar em todos os países. Estima-se que em 2040 haja um aumento para 642 milhões de pessoas atingidas pela doença. Na Europa, Portugal posiciona-se entre os países que registam uma das mais elevadas taxas de prevalência da Diabetes, estimada em 13,3% da população com idades compreendidas entre os 20 e os 79 anos, correspondendo a mais de um milhão de indivíduos, de acordo com os últimos dados do Observatório Nacional da Diabetes.

No dia 14 de novembro comemora-se o Dia Mundial da Diabetes, com o objetivo de sensibilizar para a problemática desta doença e para travar o crescimento imparável desta pandemia.

A diabetes é uma doença metabólica crónica caraterizada pelo aumento dos níveis de açúcar no sangue. Em muitos casos, a insulina é o melhor tratamento para a diabetes, permitindo normalizar os níveis de açúcar no sangue e, assim, prevenir complicações. Não obstante, muitas pessoas com diabetes têm ainda receio de iniciar insulinoterapia por desconhecimento da realidade, competindo às equipas de saúde desmontar os falsos mitos e crenças, que geram receios injustificados.

Se é um doente com diabetes e os seus níveis de açúcar estão a aumentar apesar de todos esforços realizados, a insulina poderá ser o melhor passo para tratar a sua diabetes. Vamos desmistificar…

Mito: Iniciar insulina significa que a diabetes se está a agravar, que não a soube controlar e que estou ser castigado

Realidade: Não. A diabetes é uma doença progressiva que ocorre quando o organismo não produz insulina em quantidade suficiente. Assim, é expectável que mais cedo ou mais tarde possa vir a precisar deste tipo de tratamento. A insulina é uma substância natural que o corpo saudável produz e que permite que os alimentos possam fornecer energia ao organismo. Se não se consegue controlar a sua diabetes com comprimidos, a insulina poderá ser a melhor opção.

Mito: As injeções de insulina são dolorosas e vão interferir com o meu dia a dia

Realidade: Muitos doentes ficam surpreendidos quando finalmente se apercebem do tamanho reduzido da agulha e que após algum tempo a administração de insulina se torna uma rotina como lavar os dentes.

Mito: A insulina causa dependência

Realidade: A insulina é uma substância natural de que o organismo necessita e não causa dependência. Nos diabéticos, o facto de iniciar insulina não significa que se vá iniciar uma dependência, nem que este tratamento seja necessário para sempre.

Mito: A insulina causa aumento de peso

Realidade: A insulina permite que o organismo utilize melhor a energia fornecida nos alimentos podendo causar ligeiro aumento de peso, aumento este sobretudo dependente do tipo de alimentação que tiver. Com a adoção de um plano alimentar adequado às suas necessidades e a prática regular de exercício físico, a quantidade de insulina necessária é menor, o ganho de peso é menor e pode ainda surpreender-se com a perda ponderal e a reversão da necessidade deste tipo de tratamento.

Sempre que surgir alguma dúvida ou receio, não hesite em contactar com o seu enfermeiro de família. Envie as suas dúvidas e sugestões para [email protected].

OPINIÃO - -
A gestão eficiente do tempo

Todos os colaboradores numa organização devem contribuir para executar a estratégia implementada, através de tarefas e procedimentos diários com o propósito de contribuir para uma melhoria contínua de todo o organismo devendo a estratégia ser eficiente e simultaneamente capaz de constituir uma mais valia para todos os seus membros.

Nas palavras de Dalai Lama “Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.”

A gestão eficiente do tempo é também um dos requisitos para uma eficaz aplicação das técnicas de desenvolvimento pessoal, pois todos dispomos das mesmas horas por dia contudo nem todos as gerimos da melhor maneira sendo a ausência de uma gestão correcta do tempo e das prioridades um factor de desestabilização da aplicação das regras do marketing pessoal.

Definir de forma correcta as tarefas diárias a implementar, escritas se necessário for, pode constituir per si um guia para as actividades e tarefas verdadeiramente necessárias e prementes separando o acessório do essencial sendo que o objectivo é que sejam cumpridos os prazos, os compromissos assumidos no tempo oportuno constituindo assim uma contínua melhoria da concretização dos objectivos a curto, médio e longo prazo.

Segundo Pitágoras “Com organização e tempo, acha-se o segredo de fazer tudo e bem feito.” Já Sêneca “Apressa-te a viver bem e pensa que cada dia é, por si só, uma vida. Neste sentido, a organização diaria, bem como, o seu registo escrito são fatores importantes na gestão eficiente do tempo.

Podemos dizer que através da expressão escrita fica naturalmente um registo daquilo que cada um reflecte, pensa e supõe ser o mais apropriado para o momento presente e o futuro, podendo sempre medir a performance, a evolução e crescimento de cada um.

Tal como afirmou Arthur Schopenhauer “As pessoas comuns pensam apenas como passar o tempo. Uma pessoa inteligente tenta usar o tempo”. Assim, devemos usar o tempo para pensar, registar e implementar ações congruentes com os sonhos, as metas e objetivos previamente definidos.

OPINIÃO - -
Intoxicação por monóxido de carbono – um perigo invisível

Artigo de Magda Durães

Todos os anos são noticiados vários casos de intoxicação por monóxido de carbono. Em outubro passado, a inalação de monóxido de carbono foi a causa de morte de três pessoas no Fundão. Foi noticiado também o episódio de uma senhora que, em Vieira do Minho, caiu sobre a lareira e sofreu queimaduras graves no rosto e tronco. Apesar de não terem sido dados mais pormenores sobre o caso, este também poderá estar relacionado com a inalação de monóxido de carbono.

Quando se faz uma fogueira em local devidamente ventilado, a combustão é completa e produz dióxido de carbono e água. Pelo contrário, quando se liga um aparelho de aquecimento ou de um motor de combustão, seja qual for o combustível (carvão, madeira, petróleo, gasolina, gasóleo, gás natural, butano, propano) num local mal ventilado, o oxigénio do ar vai-se consumindo na combustão, vai ficando insuficiente para assegurar a combustão completa e, por isso, surgem outros produtos, entre os quais o monóxido de carbono, que é altamente tóxico.

Muitos dos acidentes domésticos estão relacionados com a utilização de lareiras, braseiras, salamandras ou outros equipamentos de aquecimento mantidos em espaços fechados e sem ventilação. A Direção-Geral da Saúde recomenda “a correta ventilação das divisões de forma a evitar a acumulação de gases nocivos à saúde, evitando os acidentes por monóxido de carbono que podem causar intoxicação ou morte”.

Ao contrário do gás que tem um cheiro caraterístico que permite detetar rapidamente uma fuga, o monóxido de carbono não tem cheiro nem cor e é difícil de detetar. A inalação de mais de 100ppm (partes por milhão), equivalente a 0,01% do ar respirado, já é suficiente para causar sintomas. Os sintomas iniciais da intoxicação por monóxido de carbono incluem dor de cabeça, náuseas e tonturas. Se a exposição ao monóxido de carbono se mantiver, a pessoa começa a apresentar alterações do comportamento, perda de consciência e, em seguida, entra em coma e morre. Se a pessoa estiver a dormir, os sintomas de alerta não são sentidos, pelo que facilmente a intoxicação por monóxido de carbono causa a morte.

Em Amares (Censos, 2011), em 41,1% das habitações que possuem aquecimento, esse aquecimento é feito através de uma lareira aberta. Considerando que este número é relativamente alto, todos os amarenses devem estar alerta para o perigo da inalação de fumos ou substâncias irritantes químicas que podem provocar danos nas vias respiratórias. As crianças, as mulheres grávidas, as pessoas com doenças das vias respiratórias e os idosos são os mais vulneráveis.

Recomendações:

  • Anualmente, quando o Inverno estiver a chegar, verifique todos os seus aparelhos de aquecimento por combustão: caldeiras e esquentadores de água, fogões, fornos, lareiras, aquecimento central, aquecedores, entre outros. Verifique e solicite ajuda técnica especializada para a limpeza da sua chaminé e exaustor;
  • Não utilize equipamentos de aquecimento de exterior em espaços interiores. Nomeadamente, os equipamentos cujo motor é de combustão (geradores, bombas de calor, entre outros) deverão ser sempre instalados no exterior;
  • Evite dormir/descansar muito perto da fonte de calor;
  • Apague a lareira ou desligue os sistemas de aquecimento antes de se deitar ou sair de casa;
  • Promova uma boa circulação de ar. Não feche completamente as divisões de casa mas, ao mesmo tempo, evite as correntes de ar frio;
  • Nunca obstrua as entradas e saídas de ar (grelhas de ventilação, cozinha, casa de banho ou janelas);
  • Nunca faça queimadas num local fechado e muito menos fique por perto a ver a fogueira arder;
  • Os carros com motor de combustão também libertam monóxido de carbono, portanto, nunca deve deixar o carro ligado numa garagem fechada. Se trabalhar numa oficina e tiver necessidade de ter carros ligados dentro de um espaço fechado, uma solução poderá ser instalar um detetor de monóxido de carbono.

Em caso de intoxicação por monóxido de carbono:

  • Areje o local, abrindo portas e janelas;
  • Desligue todos os aparelhos que possam estar na origem do acidente;
  • Retire a vítima do local e leve-a para um sítio arejado ou mesmo para a rua. Procure ajuda médica. Nos casos mais graves (por exemplo, perda de consciência) ligue 112.

Perante uma suspeita de intoxicação contacte o Centro de Informação Antivenenos (808 250 250) e siga as instruções dadas.