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OPINIÃO - -
A relevância do empowerment pessoal

O termo empowerment deriva do verbo empower que significa, em tradução livre do dicionário Cambridge, dar a alguém a autoridade oficial ou a liberdade de fazer algo. Quando aplicado na gestão pode ser definido como capacitação pessoal envolvendo reflexões sobre os princípios, valores, habilidades e competências capazes de delegar responsabilidades e transformar objetivos em realidade.

Segundo Pinto (2001) pode ser definido como “…um processo de reconhecimento, criação e utilização de recursos e de instrumentos pelos indivíduos, grupos e comunidades, em si mesmos e no meio envolvente, que se traduz num acréscimo de poder – psicológico, sócio-cultural, político e económico – que permite a estes sujeitos aumentar a eficácia do exercício da sua cidadania.”

Nas palavras de Lee e Koh (2001) “…pode ser considerado como sinónimo de delegar autoridade, motivação, autoeficácia, enriquecimento do trabalho, participação dos trabalhadores, autoliderança, autonomia, autodeterminação, autogestão, autocontrole, autoinfluência, nem de elevado envolvimento ou gestão participativa, embora na generalidade da literatura sejam usados como palavras relacionadas.

O empowerment pessoal envolve também o desenvolvimento da competência, da confiança para definir metas realistas, ambiciosas e com potencial. Neste sentido, o processo de empowerment envolve a tomada de consciência, identificando competências dos outros indivíduos em situação semelhante, agregando recursos e habilidades necessários para orientar e controlar, decidir e agir em áreas relevantes para cada pessoa.

A capacitação pessoal significa também que haja envolvimento, confiança, co-criação e participação conjunta de várias pessoas de diferentes visões, sensibilidades, competências e habilidades capazes de em conjunto obter diferenciação e de valor acrescentado.

Cada pessoa tem em si, um enorme potencial de força, resiliência, habilidade e talento que precisa de ser colocada em prática, desenvolvendo a auto-consciência, conhecendo os seus pontos fortes, as suas limitações, bem como, as oportunidades e ameaças.

Um dos fatores fundamentais para promover a capacitação pessoal reside no auto-conhecimento, fortalecendo a sua motivação, a sua determinação, o seu empenho. Neste sentido, e nas palavras de Herzberg “a verdadeira motivação vem do trabalho em si, e não dos prémios dados, pela sua execução.

Outro aspeto relevante para a capacitação pessoal consiste em desafiar as suas próprias limites, crenças e debilidades, no sentido de pôr em ação todo o potencial humano, desafiando de forma continuada os nossos próprios limites e transformar o mindset saindo da zona de conforto.

O mindset ou mentalidade é a forma como todos nós organizamos os nossos pensamentos, mostrando otimismo ou pessimismo na ação continuada do quotidiano, agregação de aspetos como: o nosso comportamento, a ação, performance, atitude e os resultados, na certeza que que os resultados são sempre, consequência de ações tomadas diariamente.

NACIONAL - -
Velocidade dos ‘Alfa’ entre Lisboa e Braga ronda modestos 96km/h quando comparados com os 112 anunciados

A velocidade média dos quatro comboios mais rápidos entre Lisboa e Braga –  o Alfapendular- não ultrapassa os 96,2 km/h, abaixo da velocidade comercial definida pela CP, que se situa nos 111,7 km/h, avança esta quinta-feira o Público, a partir de dados da própria transportadora ferroviária.

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EDIÇÃO IMPRESSA – -
Entrevista a Pedro Costa: «Não me tornei Presidente da Comissão Política do PS para ser candidato à Câmara»

Eleito em lista única, Pedro Costa assumiu a Presidência da Comissão Política do PS de Amares com a «missão de dar ao Concelho um PS forte, coeso, que constitua uma alternativa capaz a um modelo de gestão completamente esgotado que existe actualmente». Em entrevista ao jornal “O Amarense”, Costa assegura que não assumiu a Concelhia para se legitimar como candidato à Câmara em 2021 e que o PS vai trabalhar para voltar a ser poder.

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POLÍTICA: -
Pedro Costa tomou posse no PS-Amares e “pondera” nova candidatura à Câmara em 2021

«Como eu gostaria que Amares tivesse outra realidade». Foi neste tom e com abertura para «ponderar» uma eventual (re)candidatura à Câmara Municipal, «se o partido exigir a minha liderança», que Pedro Costa tomou posse, na última noite, como novo presidente da concelhia de Amares do PS. No momento da posse, Costa deixou bicadas à actual liderança camarária: «com recurso a muita propaganda e muitos milhares gastos em festas, outdoors e música alta, vendem-nos a ideia de que Amares é uma terra próspera».

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OPINIÃO - -
Encarregados incoerentes de educação

A educação é um direito, esta altera e transforma a sociedade, e por conseguinte, o indivíduo. Não podemos considerar a educação meramente como transformadora das sociedades, esta é um contínuo processo de desenvolvimento das capacidades físicas, intelectuais, sociais, económicos e culturais.

Vamos imaginar o seguinte cenário: um miúdo numa escola, chamemo-la de mais rural, magoa-se e, por devoção e zelo, a direcção da escola chama o encarregado de educação. Este chega à escola e a primeira reacção que tem é ‘desancar’ em tudo e em todos. Ameaça tirar o filho de lá. Uma ameaça que concretiza no ano escolar seguinte.

Na nova escola, mais urbana, o miúdo não conhece ninguém, quando se magoa ninguém quer saber e o encarregado de educação só sabe quando chega a casa. “Não é nada”, diz-lhe. Até porque “onde estão muitos miúdos é normal haver situações dessas”. E lá continua o filho.

Dias depois, uma manifestação ruidosa tenta não fechar a escola mais rural porque a falta de crianças levou à decisão salomónica das entidades superioras.

Na linha da frente, a falar para todos os órgãos de comunicação está o encarregado de educação desta história. Indigna-se com todos e acusa as autoridades de querem acabar com o mundo rural e com a boa vida do campo. Um verdadeiro “Frei Tomás”. Trocou o carinho, a atenção e o zelo da escola rural pela frieza, impessoalidade e o não quer saber. E só porque o filho se magoou como poderia acontecer noutra escola e noutra circunstância qualquer.

Os pais de hoje na escola são isto: de uma incoerência atroz. Deixam-nos lá das 07h30 às 19h30 e esperam que sejam felizes. Se não são, a culpa é da escola.

São os professores e educadores, e se não forem eles sabe Deus, que guiam estas crianças mas são, também, eles os primeiros a serem responsabilizados pela falta de educação.

No fim-de-semana, onde teoricamente teriam mais tempo, deixam as crianças nos avós e nos familiares e vão tratar da sua vidinha.

Já sei, a vida profissional, os horários massacrantes, os turnos, a exploração laboral são as desculpas. Sim, pode ser verdade. Para quando uma tomada de posição, coerente, para reverter isto?

Não são as manifestações para melhores salários, melhores reformas e menos impostos que deveriam estar na linha da frente. Para exigir mais tempo com os filhos não é preciso mais dinheiro, melhores reformas ou menos impostos. É preciso deixar de ser incoerente e passar a ser exemplar.

Sair para a rua e gritar “queremos mais tempo com os nossos filhos” é que era de valor.

Há um sábio provérbio africano que diz que, para educar uma criança, é preciso toda uma aldeia. Sobre isso, o Papa Francisco é enfático: “Chegou a hora de os pais e as mães voltarem do seu exílio – porque se autoexilaram da educação dos próprios filhos – e recuperarem as suas funções educativas, reapropriando-se dos seus papéis insubstituíveis”. O tempo é único e não volta.

Portanto, pais façam a sua parte, educando, acompanhando a vida escolar e exigindo mais tempo com os vossos filhos.

EDIÇÃO IMPRESSA – -
Com o mesmo modelo e no mesmo local. Está de volta o Festival das Papas de Sarrabulho

Amares prepara-se para acolher, entre os dias 22 e 25 de Fevereiro, a 18ª edição do Festival das Papas de Sarrabulho, um dos principais certames do Concelho, que mantém o figurino e os mesmos condimentos do passado. A iniciativa vai voltar a decorrer numa tenda de grandes dimensões instalada junto ao mercado municipal.

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