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SAÚDE -
Amares e Terras de Bouro sem alterações no números de infectados nas últimas 24h

O Concelho de Amares não registou alterações quanto ao números de casos de infecção por Covid-19 nas últimas 24 horas. Segundo os mais recentes dados da Direcção-Geral de Saúde (DGS), também no Concelho de Terras de Bouro os valores não sofreram alterações. Existem, por isso, 68 casos de infecção em Amares e oito em Terras de Bouro.

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OPINIÃO -
A importância dos testes à Covid-19 

Artigo de Alice Magalhães

 

Quem deve fazer o teste da CO- VID-19?

As pessoas com suspeita de COVID-19 devem ser submetidos a teste laboratorial, segundo a orientação da Direção-Geral da Saúde. A decisão da realização do teste só é válida após a avaliação clínica dos profissionais de saúde que estão habilitados para a fazer. 

Por que é importante fazer o teste?

O teste permite que as pessoas possam ter a confirmação se estão, ou não, infetadas. Isto pode ajudá-las a receber os cuidados que necessitam, mas também a tomar as medidas para não infetarem outras pessoas, ou seja colocarem-se em isolamento. 

Os testes são seguros e fiáveis? 

Sim. Os testes utilizados em Portugal são os recomendados pelas autoridades de saúde internacionais, quer pelo Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC), quer pela Organização Mundial de Saúde (OMS). 

Que tipo de testes existem? 

No mercado existem essencialmente dois tipos de testes:
– Teste rápido (PCR): teste diagnóstico que usa material biológico das secreções nasais da orafaringe profunda; 

– Teste serológico (anticorpos), para avaliar a resposta imunitária, mediante uma colheita de sangue, após a fase de contágio em comunidade e com a diminuição da curva do surto. 

Teste diagnóstico de COVID-19, realizado através de colheita de amostras do nariz e garganta (trato respiratório superior). 

É recolhida uma amostra de produto (exsudado) nasal (nasofaringe) ou da parte posterior da garganta (orofaringe), ou ambas, usando uma “espécie de cotonete” (zaragatoa). 

O teste permite que as pessoas possam ter a confirmação se estão, ou não, infetadas. Isto pode ajudá-las a receber os cuidados que necessitam, mas também a tomar as medidas para não infetarem outras pessoas, tomando medidas de isolamento. 

O teste diagnóstico de COVID-19 pode ser realizado nos seguintes locais:

– laboratório de referência nacional – Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA)

– laboratórios hospitalares capacitados para o efeito

– rede de laboratórios privados creditados e outros postos de colheita (como o Drive Thru) 

Testes Serológicos são feitos no sangue e não identificam o vírus em si, mas a resposta imunitária que o nosso sistema imunitário instalou contra o vírus. Ou seja, as pessoas que já foram infetadas e foram consideradas curadas vão ficar com a memória do vírus dentro de si porque o sistema imunitário criou anticorpos para lutar contra a infeção e memorizou essa “batalha”. Manuel Santos Rosa, imunologista e professor catedrático da Faculdade de Medicina de Coimbra salienta que “Estes testes só examinam dois tipos de anticorpos. Só é possível saber se a pessoa teve contacto com o vírus e se foi há muito ou pouco tempo, não é mais do que isto.” Lembra ainda que “não se pode dizer que a pessoa ficou imunizada” ou não, porque ainda não se sabe a quantidade de anticorpos necessários para isso. Assim como também ainda se desconhece se uma pessoa fica imune e porque quanto tempo e se a carga viral que tem “pode ou não infetar outra pessoa”. Daí, não ser oportuna a realização deste tipo de testes, no atual momento. 

Para mais informações consulte https://www.sns24.gov.pt/guia/ teste-covid-19/ 

EDIÇÃO IMPRESSA -
Carina Silva e Benedite Sousa, infectadas pelo novo coronavírus, aceitaram contar como convivem com este inimigo invisível 

O jornal “O Amarense” da edição de Maio 2020 publica dois testemunhos, de Carina Silva e Benedite Sousa, duas pessoas do Concelho de Amares que aceitaram partilhar a experiência de como tem sido conviver, de perto, com esta “peste”. Uma coisa ficou na memória: «Temos de ser mais fortes que o vírus».

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OPINIÃO -
A relevância da imaginação em tempos difíceis 

Podemos definir imaginação como a capacidade de pensar de outro modo, noutra perspetiva, de outra forma, projetar conceitos e “construtos” mentais capazes de refletir a diferença e operacionalizar essa diferença na prática. Segundo Albert Einstein “A imaginação é mais importante que o conhecimento. O conhecimento é limitado. A imaginação circunda o mundo.” Assim, podemos facilmente compreender que o conhecimento, sendo a capacidade de resolver problemas através da transformação da informação conhecida e compreendida em habilidade de fazer coisas, já a imaginação é a co- criação de perspetivas, de ideias e de projeções que nunca foram testadas previamente e neste sentido é pensar “fora da caixa” ou melhor ainda “pensar como se nem caixa exista” e portanto, totalmente “liberto” daquilo que se tem pensado e refletido. 

Numa perspetiva diferente e segundo Dale Carnegie afirma “A melhor maneira de nos prepararmos para o futuro é concentrar toda a imaginação e entusiasmo na execução perfeita do trabalho de hoje”. Neste sentido, o futuro faz-se da projeção da imaginação e entusiasmo em tudo o que fazemos no momento presente, ou dito de outro modo, pondo toda a nossa energia e a nossa alma, em tudo o que fazemos. 

Vivendo nós, numa altura difícil em termos pessoais, em que a exigência, a capacitação, a aprendizagem, a resiliência, a adaptação à mudança ao nível do comportamento correcto do ser humano, na preservação dos valores humanos, ética e respeito pela natureza e simultâneamente, em termos organizacionais, em que é fundamental uma preparação para uma constante transformação digital, onde novas organizações do trabalho surgirão, novas profissões, nova gestão do tempo, num mundo em constante mutação. Assim, algumas das considerações para descobrirmos novas soluções e resolvermos problemas, cada vez mais complexos, temos muitas vezes que sair “fora do problema” de forma imaginária e com uma “mente aberta” olhar o problema de uma perspectiva diferente, sendo que para isso é fundamental fazer um “brainstorm” cerebral comigo mesmo ou alternativamente, juntando um grupo de pessoas, provocando o contraditório, procurando, descobrir novas “pistas” ideias, e aspectos diferentes que possam mudar o rumo das coisas. 

Neste prisma, temos que relativizar o problema, procurando observá-lo de fora, “refrescar o pensamento” retomar as ideias mais tarde, deixar “assentar a poeira” dar tempo ao tempo, observar as potenciais soluções, resistir, ponderar, re-projetar, ganhar consistência e liderar o nosso propósito, sem nunca desistir de seguir em frente, cada vez mais fortes e mais conscientes do que queremos e valorizar para nós e para a sociedade em que vivemos.