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OPINIÃO -
Dia Mundial da Criança

Opinião de Marco Alves

 

As bolas de sabão que esta criança

Se entretém a largar de uma palhinha

São translucidamente uma filosofia toda.

Claras, inúteis e passageiras como a Natureza,

Amigas dos olhos como as cousas,

São aquilo que são

Com uma precisão redondinha e aérea,

E ninguém, nem mesmo a criança que as deixa,

Pretende que elas são mais do que parecem ser.

Algumas mal se vêem no ar lúcido.

São como uma brisa que passa e mal toca nas flores

E que só sabemos que passa

Porque qualquer cousa se aligeira em nós

E aceita tudo mais nitidamente.

 

Hoje, 1 junho, comemora-se o Dia Mundial da Criança. Esta efeméride assinalou-se pela primeira vez em 1950 por iniciativa das Nações Unidas, com o objetivo de chamar a atenção para os problemas que as crianças enfrentavam. Nesse mesmo dia, os Estados-Membros reconheceram que todas as crianças, independentemente da raça, cor, religião, origem social, país de origem, têm direito a afeto, amor e compreensão, alimentação adequada, cuidados médicos, educação gratuita, proteção contra todas as formas de exploração e a crescer num clima de Paz e Fraternidade.

Sem debater o tema, deixo aqui duas notícias da semana anterior para que o leitor faça uma profunda reflexão:

– “Bebé encontrado sozinho em rua de Braga já estava sinalizado e será institucionalizado.”

– “Crianças portuguesas não vivem em casas saudáveis, avisa UNICEF.”

As crianças são o futuro do nosso mundo, se educarmos desde cedo com bons pensamentos, palavras e ações, elas não necessitarão de ser penalizadas enquanto adultos.

CULTURA E PATRIMÓNIO -
Arquidiocese, CCDR-N e Turismo do Norte no Conselho da candidatura de Braga a Capital Europeia da Cultura em 2027

O Conselho Estratégico da candidatura de Braga a Capital Europeia em 2027 (CEC 27) integrou, esta sexta-feira, quatro novos membros: a Arquidiocese de Braga representada pelo Arcebispo, D. José Cordeiro e por Eduardo Duque, da Pastoral da Cultura, a CCDR-Norte, por via do seu presidente, o bracarense António Cunha e a Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal, na pessoa do seu presidente Luís Pedro Martins.

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EDIÇÃO IMPRESSA -
Elsa Costa (PS): «A revolução que falta é a do poder político»

A candidata do PS à Assembleia de Freguesia de Caldelas, Paranhos e Sequeiros nas últimas Eleições Autárquicas, Elsa Costa, defende que «as Termas de Caldelas são um recurso natural de relevo incontornável» e sublinha que «a revolução que falta é a do poder político» para potenciar o complexo termal. «Esta União de Freguesias é um destino turístico, pois detém um recurso endógeno de excelência e diferenciador, as suas águas termais, mas também porque possuiu outros recursos de elevado potencial turístico como são exemplo os desportos radicais e de natureza», refere.

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OPINIÃO -
A relevância da percepção dos consumidores

As organizações vivem em contante aprendizagem, superação e resiliência procurando adaptar, corresponder e surpreender positivamente os cliente e consumidores, tentando apresentar produtos e serviços certos, a um preço certo, distribuídos no sítio (físico e/ou online) certo e comunicados de forma eficiente e atrativa.

A insatisfação dos consumidores mais exigentes contribui para uma verdadeira oportunidade de crescimento e inovação, promovendo a melhoria continua e para uma contante adaptação das organizações ao mercado cada vez mais exigente.

A reclamações dos clientes são essencialmente, histórias, experiências e vivências concretas de consumo, cuja análise, gestão e resolução são fundamentais para o sucesso contínuo de um empresa. Por outras palavras, o sucesso das empresas depende muito da forma como esta atrai, gere e mantem os seus clientes, bem como, na capacidade de nutrir, alimentar, cuidar e torna-los cada vez mais relevantes para o seu negócio.

A insatisfação dos clientes são, na maior parte das vezes, uma oportunidade de reconquista que os clientes dão às empresas, porque gostam das mesmas ou pretendem permanecer, pois, pior do que reclamar é não fazer nada, ignorar e nunca mais voltar, procurando alternativas na concorrência. Um consumidor que não tem interesse numa empresa ou nos seus produtos, não gasta energia ou tempo a fazê-lo e pior do que isso a empresa está a perder clientes e não sabe as razões do abandono dos mesmos.

Dar ouvidos e atenção aos clientes tem sido cada vez mais importante, procurando compreender as suas perspetivas, razões, expectativas e desejos, identificando aspetos positivos e negativos, implementando soluções personalizadas, ajustadas e diferenciadas às da concorrência, acrescentando valor nos produtos ou serviços, bem como, na relação com o cliente. 

Temos consumidores cada vez mais atentos, informados e participativos que procuram estar presentes e ativos, de forma presencial e/ou digital mostram a sua perceção, a sua opinião, elogio ou reclamação e que vão influenciando de forma concreta e partilhada as suas opiniões que vão fundamentais para a criação de novas soluções e novos produtos capazes de responder às novas exigências, numa crescente e continuada necessidade de alinhar o consumo com a sustentabilidade.

Só um alinhamento constante entre aquilo que os clientes procuram, na sua necessidade, emoção e desejo e a sua experimentação, utilização ou usufruto pode contribuir para um beneficio mútuo, entre as duas perceções e perspetivas, sendo que sem consumidores não existem empresas e estas são cada vez mais relevantes quanto mais capazes forem de surpreender positivamente os seus clientes, deixando a sua marca.