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PAÍS -
GNR realiza Operação “RoadPol – Pesados de mercadorias e passageiros” entre os dias 8 e 10 de Maio

A GNR realiza entre os dias 8 e 10 de Maio, em todo o território nacional continental, uma operação de fiscalização rodoviária direcionada para o transporte rodoviário de mercadorias e de passageiros, orientando as acções de fiscalização para as «vias mais críticas à sua responsabilidade e onde se verifique um maior volume de tráfego deste tipo de veículos, a fim de promover a segurança rodoviária e a salvaguarda de vidas humanas».

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OPINIÃO -
Saiba mais sobre… Profilaxia pré-exposição ao VIH

Artigo de Patrícia Bastos, Especialista em Enfermagem Comunitária na Unidade de Saúde Pública ACeS Cávado II – Gerês/Cabreira

O QUE É A PROFILAXIA PRÉ-EXPOSIÇÃO (PrEP)

PrEP significa profilaxia pré-exposição e está in- dicada em PESSOAS SEM INFEÇÃO pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH) mas que têm risco aumentado de o contrair, pelo consumo de drogas injetáveis ou através de relações sexuais com pes- soas que estão ou podem estar infetadas por VIH.

Esta profilaxia consiste na toma de um compri- mido que contém os fármacos emtricitabina e te- nofovir. Estes fármacos também são usados para tratar o VIH, em associação com outros.

Os estudos mostram que a PReP diminui o risco de contrair VIH por via sexual em 99% e em 74% nas pessoas que consomem drogas injetáveis.

A eficácia (capacidade de evitar a infeção VIH) é menor se não for tomada corretamente e aumen- ta se for associada as outras medidas preventivas, como o uso de preservativo.

A QUEM SE DESTINA A PrEP

A PrEP está indicada naqueles que têm um risco aumentado de contrair o VIH, nomeadamente pes- soas que:

• Foram diagnosticadas com uma Infeção Sexual- mente Transmissível (ISTs) nos últimos 6 meses (he- patites, sífilis, gonorreia, uretrite, condilomas, etc.);

• Têm relações com parceiros que não sabem se têm VIH ou não;

• Fizeram profilaxia pós-exposição nos últimos 6 meses;

• Têm relações sexuais a troco de dinheiro ou dro-

gas;
• Têm relações sexuais com parceiros que são VIH

positivos e que não fazem a medicação para o VIH, não estando a carga viral controlada;

• Têm relações sexuais sem preservativo com pes- soas com elevado risco de aquisição de infeção pelo VIH (como reclusos, utilizadores de drogas, profissionais do sexo);

• Têm relações sexuais sob efeito de drogas;

• Usam drogas injetáveis e que partilham, com outras pessoas, agulhas, seringas ou outro mate- rial de preparação da droga;

• Casais em que um tem VIH e o outro não e que estão a tentar engravidar.

As pessoas elegíveis para realizarem PrEP têm que ter um teste recente ao VIH negativo!

HÁ OUTRAS FORMAS DE IMPEDIR QUE SEJA INFETADO POR VIH?

A PrEP protege contra o VIH, MAS NÃO PROTEGE DE OUTRAS INFEÇÕES SEXUALMENTE TRANSMIS- SÍVEIS como a sífilis, a gonorreia, a clamídia e as hepatites. O PRESERVATIVO é fundamental para a prevenção de outras infeções.

Além disso, não devemos partilhar artigos pes- soais que possam ter sangue como: escovas de dentes, lâminas de barbear, agulhas ou paraferná- lia associada ao consumo de drogas injetáveis.

Também existe a profilaxia pós-exposição (PPE), que consiste na toma de medicação, depois de ter havido uma exposição de risco ao VIH (relações sexuais sem uso de preservativo ou em que o pre- servativo se rompeu, contacto com sangue, entre outros).

Existe contudo um intervalo de tempo máximo para o seu início (72 horas), pelo que se deve diri- gir a uma urgência hospitalar o mais rapidamente possível. Nesta situação, a medicação é realizada todos os dias, durante 28 dias e DESTINA-SE APE- NAS A SITUAÇÕES EM QUE O RISCO DE ADQUIRIR O VIH FOI IMPREVISTO!

COMO PODE TER ACESSO À PrEP

A PrEP está atualmente disponível em Portugal nos hospitais que integram a rede de referencia- ção hospitalar para a infeção por VIH, sendo a sua prescrição realizada por médicos especialistas, após avaliação do risco de aquisição de infeção por VIH e de outras infeções sexualmente trans- missíveis, mediante o consentimento informado da pessoa.

O Serviço de Doenças Infeciosas do Hospital de Braga, criado em abril de 2021, estabeleceu como uma das áreas prioritárias de atuação a prevenção e tratamento de infeções de transmissão sexual, incluindo a infeção pelo VIH. Consequentemente, desde julho de 2021, está disponível a consulta de PrEP.

O acesso dos cidadãos à consulta de PrEP pode ser efetuado por várias vias:

• Referenciação através de consulta médica (Cen- tro de Saúde ou Hospitalar);

• Referenciação a partir de instituições comunitá- rias (Abraço, Checkpoint Lx ou outras);

• Diretamente pelo utente: Presencialmente no secretariado da consulta de Doenças Infeciosas do Hospital de Braga (situada junto à entrada da urgência de pediatria) ou através de contacto por e-mail para: [email protected] -saude.pt

Agora que já detém esta informação, não hesite em pedir ajuda. Proteja-se, previna a infeção por VIH!

 

Fonte:

– SNS 24. Prevenção da Infeção por VIH. Disponível em: https:// www.sns24.gov.pt/tema/doencas-infecciosas/vih/prevencao-da- -infecao-por-vih/

– Direção-Geral da Saúde. Norma 025/2017 de 28 de novembro – Profilaxia de Pré-exposição da Infeção por VIH no Adulto.

– Hospital de Braga. Guia para quem quer fazer PrEP – Profilaxia Pré-exposição. Serviço de Infeciologia do Hospital de Braga.

REGIÃO -
AEMinho defende fusão das três comunidades intermunicipais

O presidente da Associação Empresarial do Minho (AEMinho), Ricardo Costa, defende a fusão das três comunidades intermunicipais (CIM) existentes nos distritos de Braga e Viana do Castelo, considerando que a união faz a força. Também este sábado, Ricardo Rio, presidente da CIM Cávado, é contra a fusão, preferindo “fortalecer a ligação e a coloração” entre as diferentes comunidades.

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OPINIÃO -
Atualizar abril e reformular os cravos

Opinião de Marco Alves

 

Fazia um bom par de anos que não assistia às comemorações do 25 de abril de 1974. Este ano surgiu oportunidade para estar presente nos Paços do Concelho de Amares. Fiquei um pouco desiludido, em primeiro lugar, por continuar a ver que a sede do município continua com aspeto degradante, deslavado e desleixado. Em segundo lugar, pela fraca afluência de público residente no concelho para saudar a corporação dos bombeiros, cruz vermelha, militares da GNR e ex-combatentes, que tanto deram e continuam a dar, com muito sofrimento, sacrifício, dor e lágrimas às funções primordiais de vida numa sociedade.

A um ano de fazer meio-século da revolução dos cravos, “outrora” dia da liberdade, este ano foi claramente um ano atípico para a comemoração. Aproveitar o feriado e o bom tempo para dar um passeio com a família já é uma prática habitual, o que não é normal foi convidar o chefe de Estado do Brasil para estar presente nas comemorações. Sem dúvida, havia outras datas para receber Lula da Silva. Podemos de alguma forma pressentir que a escolha foi propositada. Efetivamente, a instabilidade política está ao rubro e a vinda de Lula a Portugal poderá ser usada como uma espécie de purga. Além disso, falta saber se nas próximas eleições presidenciais teremos uma réplica do que aconteceu no Brasil.

Marcelo Rebelo de Sousa diz que não dissolve a Assembleia da República este ano, mas já avisou Costa que a maioria não é segura se a degradação do governo continuar e poderemos ter novas eleições legislativas logo a seguir às europeias. Será assim tanto tempo à espera?

Existe uma sensação permanente de que os portugueses estão completamente desinteressados na política, na possível dissolução da AR ou nas datas que isso possa ocorrer. Estão sim preocupados e sonham com uma liberdade de novos tempos. Não a de expressão, mas sim a que possa construir vida digna, com qualidade e imperecível.

De que servem os cravos quando o país tem dois milhões de pobres e outros tantos em risco de pobreza? De que serve “Grândola Vila Morena” quando milhares de portugueses não têm acesso a habitação condigna? De que servem as visitas do chefe de Estado quando milhares de portugueses têm salários miseráveis? De que serve pagarmos altas taxas de impostos quando continuamos com saúde e educação deficiente?

Terá na sua essência a IA (Inteligência Artificial), de forma independente, precisa e apoiada em dados fidedignos, a capacidade de resolver todas as questões anteriores?

“A criação bem-sucedida da inteligência artificial seria o maior evento na história da humanidade. Infelizmente, também pode ser o último, a menos que aprendamos a evitar os riscos”.