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PJ apanha empresários em Braga e Porto por trazerem mulheres do Brasil para prostituição

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A PJ deteve um homem e duas mulheres, todos empresários, em Braga e no Porto, por estarem “fortemente indiciados” dos crimes de tráfico de pessoas, lenocínio agravado, auxílio à imigração ilegal, fraude fiscal e branqueamento.

Esta quarta-feira em comunicado, a Judiciária adianta que os arguidos, “de forma concertada, desde há cerca de seis anos, recrutavam mulheres no Brasil para as explorarem sexualmente, assim auferindo grandes proveitos financeiros”.

“Proporcionavam as condições materiais para a sua vinda, pagando-lhes as viagens de avião e o alojamento, prometendo que lhes tratariam do processo de legalização em Portugal”, acrescenta a PJ.

Chegadas a Portugal, acrescenta o comunicado, “eram instaladas num apartamento, na cidade do Porto, retiravam-lhes os documentos pessoais e eram pressionadas a manter relações sexuais com o maior número possível de clientes”.

“O dinheiro resultante da prática da prostituição era maioritariamente retido pelos arguidos, alegando os custos das viagens, o alojamento e o pagamento da publicitação dos serviços sexuais em anúncios nos jornais e na internet”, refere o comunicado.

Os detidos, com idades entre os 34 e os 46 anos, empresários, sem antecedentes criminais, vão ser presentes a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

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