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ENSINO SUPERIOR -
Colocados 804 novos estudantes na 1ª fase do concurso aos CTeSP´s no IPCA

Já se encontram disponíveis os resultados da primeira fase do concurso de acesso aos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP´s) do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA). Neste ano lectivo, e para este concurso, o IPCA recebeu 1016 candidaturas das quais colocou 804 novos estudantes, mais 159 do que em período homólogo.

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OPINIÃO -
O poder da partilha nas organizações

O ato de partilhar é enriquecer, pois gera valor, contribuindo para um melhor auto-conhecimento e uma melhor valorização pessoal e profissional, na medida que juntamos ideias, pensamentos, “caminhos com significado”, emoções, experiências, sentimentos e “estados de alma” capazes de estabelecer uma conexão, uma comunicação, um envolvimento, uma inspiração e algo novo e relevante.

Quando partilhamos, acrescentamos, estimulamos e contribuímos para um enriquecimento mútuo, entre nós e os outros. Neste sentido, se cada pessoa tem uma ideia e partilha-a com outra pessoa, cada um, fica com duas ideias diferentes da ideia inicial.

Cada vez mais precisamos de promover a diferença, estimular o debate, despertar o espírito crítico construtivo, de incentivar a partilha de ideias, experiências, coisas para melhorar a nossa casa comum, o nosso habitat, o nosso ecossistema e necessariamente o nosso mundo.

Num mundo cada vez mais exigente, com novos desafios e exigências, onde nos deparamos com novas realidades, em que se torna fundamental, ter um propósito de vida, procurando compreender, participar e empreender, estando à altura de um mundo em mudança.

Devemos por isso partilhar a nossa presença, os nossos conhecimentos, a nossa esperança, os nossos sonhos, os nossos êxitos, os sorrisos, as nossas emoções e a alegria de viver, pois só desta forma, contribuímos para uma crescimento em conjunto, para um enriquecimento humano e para uma sociedade mais tolerante, participativa e equitativa.

É na partilha que se aprende, observa, compreende novas perspetivas, novas ideias, novos conhecimentos e se cresce como ser humano e como profissional ao longo da vida.

Assim, é preciso escutar com intenção, observar os pormenores, estar atento à diferença, compreendendo o “mundo” do outro, as suas circunstâncias, as suas histórias, as sua visão do mundo, para desta forma, procurando também partilhar as nossas visões, compreendendo simultâneamente o que somos, o que transmitimos, o que “transportamos” e dando algo de nós, incorporando o que aprendemos.

A colaboração, a participação em conjunto, a criação, criatividade e inovação, incorporando o foco, a persistência, a resiliência e a curiosidade constantes, são aspetos cada vez mais valorizados numa realidade exigente, mutante e que todos os dias nos põe à prova.

Nas organizações é fundamental valorizar a diferença, compreendendo os mais jovens e menos jovens, que através da sua irreverência, com a sua força para mudar, com a sua vontade de participar na construção de novas ferramentas, processos e procedimentos, para construir um mundo melhor, estando à altura dos desafios constantes da sustentabilidade, da equidade, da preservação ambiental, das formas alternativas de mobilidade, da diminuição da pegada ambiental, da digitalização, da preservação das espécies, da co-criação e da constante vontade de construir um mundo melhor.

OPINIÃO -
A Festa do Avante e o bom senso na política

Aqueles que me conhecem sabem que sou insuspeito. Sou, assumida e convictamente, um homem de esquerda, muito embora já me tenha situado, em tempos mais jovens, numa esquerda um pouco mais “vincada”.

Há muitos anos cheguei a estar numa Festa do Avante, como estive ao longo da vida em estádios de futebol,  festivais de música, salas de cinema, peças de teatro, ou congressos de vária natureza. Por uns tempos, infelizmente, nada disto é sensato. Mesmo que, por exemplo, as nossas Festas Antoninas, ou a nossa Feira Franca sejam alguns dos muitos eventos que já deixam saudade. 

Acima dessa saudade está um bem maior: a saúde pública. 

Vivemos tempos excecionais nunca antes experienciados, que colocam à prova a humanidade. Com a crise do COVID-19, vivemos tempos que nos proporcionam a oportunidade de nos distanciarmos definitivamente de comportamentos autodestrutivos, fazendo-nos aproximar de um posicionamento reclamado pelas novas gerações. Uma consciência com marcas de sensibilidade ambiental, de direitos humanos, de defesa de causas, mas acima de tudo, um mundo que hoje nos lança o desafio de sermos capazes de nos regenerarmos, em nome do futuro do planeta que habitamos.

Diria que na base está exatamente isto: Estar ou não estar consciente do mundo que nos rodeia.

O que esperam as pessoas dos políticos? Decisões conscientes e confiáveis, desde Amares até aos confins da terra. Se só conseguem olhar para o umbigo… está errado!

Voltando à Festa do Avante, não posso deixar de considerar que o PCP ao teimar na organização do evento está a assumir um comportamento político irresponsável e pedagogicamente incorreto.  Infelizmente conta com a anuência de um Governo que até tem feito um grande trabalho nesta crise pandémica.

Sendo fiel aos valores da esquerda, defendo o exercício ideológico democraticamente livre, na mesma medida que considero absolutamente inalienável o interesse público e o bem-estar social. Não posso apoiar um liberalismo de esquerda que leve à inconsciência de atos que coloque em causa a segurança dos cidadãos.

No momento em que escrevo estas breves linhas o PCP prepara tudo e parece insistir no irresponsável ajuntamento de milhares de pessoas na Quinta da Atalaia, no Seixal. Neste mesmo momento, leio e vejo notícias com evidências que apontam para uma segunda vaga da pandemia na Europa e no nosso país. 

Qual é o sentido disto? 

Só posso fazer uma leitura: O PCP está mais preocupado em afirmar a militância e o seu fervor ideológico, do que propriamente em combater – com decisões ponderadas – a crise de saúde pública que há quase meio ano tem ceifado vidas humanas.

Que exemplo é este?

São estas “novelas” que explicam algum descrédito do povo em relação aos partidos políticos tradicionais. Os resultados do PCP nas eleições mais recentes começam a ser explicáveis. 

Pior: Este é terreno fértil para que os Ventura’s desta vida especulem e se popularizem como falsos moralistas. Logo ele, que tem destes e mais alguns pecados ainda piores.

É uma pena!

EDIÇÃO IMPRESSA -
Entrevista a Flora Monteiro, Directora do AE de Amares: «É necessário que cada elemento da comunidade escolar tenha responsabilidade e consciência cívica»

O Agrupamento de Escolas de Amares reabre as portas aos alunos no próximo dia 15 de Setembro, altura em que serão feitas as sessões de recepção a todos os estudantes dos diversos níveis de ensino. Em entrevista ao jornal “O Amarense”, a Directora, Flora Monteiro, dá conta das alterações para o novo ano lectivo, garantindo que «não será fácil» lidar com esta nova realidade. «É necessário que prevaleçam o bom senso e, sobretudo, a serenidade», assegura.

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