A Câmara de Braga, em coordenação com o ACES Braga e com o grupo DST, procedeu à deslocalização dos contentores da Unidade de Rastreio de testes ao covid-19 ali instalados, de forma de garantir a segurança, o distanciamento e a circulação dos utilizadores que acedem aos equipamentos culturais do Mercado Cultural do Carandá.
Mês: Setembro 2020
PAÍS
Protecção Civil alerta para aumento “muito grande” do risco de incêndio até terça-feira
A Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC) alertou este domingo para um aumento “muito grande” do risco de incêndio até terça-feira em todo o continente português, em especial a norte do rio Tejo.
ENSINO SUPERIOR
Colocados 804 novos estudantes na 1ª fase do concurso aos CTeSP´s no IPCA
Já se encontram disponíveis os resultados da primeira fase do concurso de acesso aos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP´s) do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA). Neste ano lectivo, e para este concurso, o IPCA recebeu 1016 candidaturas das quais colocou 804 novos estudantes, mais 159 do que em período homólogo.
EDIÇÃO IMPRESSA
ISAVE com aulas presenciais e à distância no novo ano lectivo
No ISAVE – Instituto Superior de Saúde, em Amares, as aulas do próximo ano lectivo 2020/2021 vão decorrer num modelo misto, que combina o regime presencial e à distância. O anúncio foi feito ao jornal “O Amarense” pela Presidente do instituto, Mafalda Duarte.
REGIÃO
Câmara de Esposende quer actos de vandalismo em equipamentos públicos denunciados
A Câmara Municipal de Esposende apela a quem presencie casos de vandalismo sobre equipamentos e espaços públicos que os denunciem às autoridades.
OPINIÃO
O poder da partilha nas organizações
O ato de partilhar é enriquecer, pois gera valor, contribuindo para um melhor auto-conhecimento e uma melhor valorização pessoal e profissional, na medida que juntamos ideias, pensamentos, “caminhos com significado”, emoções, experiências, sentimentos e “estados de alma” capazes de estabelecer uma conexão, uma comunicação, um envolvimento, uma inspiração e algo novo e relevante.
Quando partilhamos, acrescentamos, estimulamos e contribuímos para um enriquecimento mútuo, entre nós e os outros. Neste sentido, se cada pessoa tem uma ideia e partilha-a com outra pessoa, cada um, fica com duas ideias diferentes da ideia inicial.
Cada vez mais precisamos de promover a diferença, estimular o debate, despertar o espírito crítico construtivo, de incentivar a partilha de ideias, experiências, coisas para melhorar a nossa casa comum, o nosso habitat, o nosso ecossistema e necessariamente o nosso mundo.
Num mundo cada vez mais exigente, com novos desafios e exigências, onde nos deparamos com novas realidades, em que se torna fundamental, ter um propósito de vida, procurando compreender, participar e empreender, estando à altura de um mundo em mudança.
Devemos por isso partilhar a nossa presença, os nossos conhecimentos, a nossa esperança, os nossos sonhos, os nossos êxitos, os sorrisos, as nossas emoções e a alegria de viver, pois só desta forma, contribuímos para uma crescimento em conjunto, para um enriquecimento humano e para uma sociedade mais tolerante, participativa e equitativa.
É na partilha que se aprende, observa, compreende novas perspetivas, novas ideias, novos conhecimentos e se cresce como ser humano e como profissional ao longo da vida.
Assim, é preciso escutar com intenção, observar os pormenores, estar atento à diferença, compreendendo o “mundo” do outro, as suas circunstâncias, as suas histórias, as sua visão do mundo, para desta forma, procurando também partilhar as nossas visões, compreendendo simultâneamente o que somos, o que transmitimos, o que “transportamos” e dando algo de nós, incorporando o que aprendemos.
A colaboração, a participação em conjunto, a criação, criatividade e inovação, incorporando o foco, a persistência, a resiliência e a curiosidade constantes, são aspetos cada vez mais valorizados numa realidade exigente, mutante e que todos os dias nos põe à prova.
Nas organizações é fundamental valorizar a diferença, compreendendo os mais jovens e menos jovens, que através da sua irreverência, com a sua força para mudar, com a sua vontade de participar na construção de novas ferramentas, processos e procedimentos, para construir um mundo melhor, estando à altura dos desafios constantes da sustentabilidade, da equidade, da preservação ambiental, das formas alternativas de mobilidade, da diminuição da pegada ambiental, da digitalização, da preservação das espécies, da co-criação e da constante vontade de construir um mundo melhor.
CULTURA
Augusto Canário lança livro “Zé Cachadinha – Um cantador do Povo” a 12 de Setembro em Ponte de Lima
No próximo dia 12 de Setembro será apresentado o livro “Zé Cachadinha – Um Cantador do Povo”, da autoria de Augusto Canário. A cerimónia terá lugar no Teatro Diogo Bernardes, pelas 17h00, ficando a apresentação do livro a cargo de Álvaro Campelo.
COVID-19
Mais duas mortes e 315 casos confirmados nas últimas 24 horas
Portugal registou, nas últimas 24 horas, mais duas mortes 315 infectados por Covid-19, de acordo com o boletim da Direcção-Geral da Saúde (DGS) deste domingo.
REGIÃO
Teatro Didascália, em Joane, abre concurso para residências artísticas
O Teatro da Didascália, em Joane, Vila Nova de Famalicão, criou um concurso para o programa de residências artísticas ‘fAUNA | habitat de criação’ para 2021.
OPINIÃO
A Festa do Avante e o bom senso na política
Aqueles que me conhecem sabem que sou insuspeito. Sou, assumida e convictamente, um homem de esquerda, muito embora já me tenha situado, em tempos mais jovens, numa esquerda um pouco mais “vincada”.
Há muitos anos cheguei a estar numa Festa do Avante, como estive ao longo da vida em estádios de futebol, festivais de música, salas de cinema, peças de teatro, ou congressos de vária natureza. Por uns tempos, infelizmente, nada disto é sensato. Mesmo que, por exemplo, as nossas Festas Antoninas, ou a nossa Feira Franca sejam alguns dos muitos eventos que já deixam saudade.
Acima dessa saudade está um bem maior: a saúde pública.
Vivemos tempos excecionais nunca antes experienciados, que colocam à prova a humanidade. Com a crise do COVID-19, vivemos tempos que nos proporcionam a oportunidade de nos distanciarmos definitivamente de comportamentos autodestrutivos, fazendo-nos aproximar de um posicionamento reclamado pelas novas gerações. Uma consciência com marcas de sensibilidade ambiental, de direitos humanos, de defesa de causas, mas acima de tudo, um mundo que hoje nos lança o desafio de sermos capazes de nos regenerarmos, em nome do futuro do planeta que habitamos.
Diria que na base está exatamente isto: Estar ou não estar consciente do mundo que nos rodeia.
O que esperam as pessoas dos políticos? Decisões conscientes e confiáveis, desde Amares até aos confins da terra. Se só conseguem olhar para o umbigo… está errado!
Voltando à Festa do Avante, não posso deixar de considerar que o PCP ao teimar na organização do evento está a assumir um comportamento político irresponsável e pedagogicamente incorreto. Infelizmente conta com a anuência de um Governo que até tem feito um grande trabalho nesta crise pandémica.
Sendo fiel aos valores da esquerda, defendo o exercício ideológico democraticamente livre, na mesma medida que considero absolutamente inalienável o interesse público e o bem-estar social. Não posso apoiar um liberalismo de esquerda que leve à inconsciência de atos que coloque em causa a segurança dos cidadãos.
No momento em que escrevo estas breves linhas o PCP prepara tudo e parece insistir no irresponsável ajuntamento de milhares de pessoas na Quinta da Atalaia, no Seixal. Neste mesmo momento, leio e vejo notícias com evidências que apontam para uma segunda vaga da pandemia na Europa e no nosso país.
Qual é o sentido disto?
Só posso fazer uma leitura: O PCP está mais preocupado em afirmar a militância e o seu fervor ideológico, do que propriamente em combater – com decisões ponderadas – a crise de saúde pública que há quase meio ano tem ceifado vidas humanas.
Que exemplo é este?
São estas “novelas” que explicam algum descrédito do povo em relação aos partidos políticos tradicionais. Os resultados do PCP nas eleições mais recentes começam a ser explicáveis.
Pior: Este é terreno fértil para que os Ventura’s desta vida especulem e se popularizem como falsos moralistas. Logo ele, que tem destes e mais alguns pecados ainda piores.
É uma pena!