Portugal registou, nas últimas 24 horas, mais sete mortes e 499 novos casos de infecção por Covid-19, revela o boletim da Direcção-Geral da Saúde.
Mês: Outubro 2021
EDIÇÃO IMPRESSA
Vendaval laranja. PSD conquista Câmara de Terras de Bouro e afasta oposição
O PSD conseguiu uma «vitória estrondosa» em Terras de Bouro, com a reeleição de Manuel Tibo com maioria absoluta, o que o autarca entende como um «sinal de reconhecimento» mas que «dá maior responsabilidade» no futuro. «O trabalho realizado ao longo dos últimos quatro anos permitiu que os resultados fossem esmagadores. A democracia funciona, foi dada a palavra ao povo e aquilo que foi dito é que se revêem no PSD», referiu.
OPINIÃO
A pior parte do fim é o recomeço
Opinião de Marco Alves
Aliei-me ainda antes da sua fundação na Aliança, projeto político partidário desenhado por Santana Lopes, homem singular, de verdadeiro sentido ético, de valores humanos, destemido e sempre preparado para abraçar a democracia. Permaneci durante 3 anos, assumindo a responsabilidade de coordenador concelhio. Nos primeiros meses assisti a uma ascensão meteórica de simpatizantes e militantes, alguns sem receio, outros mais reservados. Entretanto, foi sol de pouca dura. Nas primeiras eleições em que participámos, Europeias 2019, estivemos perto de eleger o primeiro eurodeputado, para muitos o melhor de todos os candidatos existentes.
Em espécie de revanche, pela derrota sofrida na primeira eleição onde participamos, e ainda com poucos meses pela frente, vamos para as Legislativas de 2019 na esperança de eleger PSL por Lisboa. Acabámos por sofrer nova derrota que abalou toda a estrutura partidária. Em Setembro de 2020, realiza-se o II congresso nacional, com o partido bastante fragilizado, debilitado e a pandemia a decorrer, onde é eleito novo presidente, Paulo Bento, que assume a difícil responsabilidade de fazer renascer o partido. Consegue de certa forma trazer alguma estabilidade aos militantes que acreditam ser possível concorrer às eleições autárquicas realizadas no passado dia 26 setembro, onde obteve resultados adequados à sua dimensão.
Termina assim, após profunda reflexão, o meu ciclo neste projeto. A abstenção e a fraca participação da sociedade nas questões de cidadania foram alguns dos fatores que contribuíram para a minha decisão.
Poderia ter sido melhor? Talvez. Poderia ter sido diferente? Talvez. Poderia ter outra dimensão? Talvez. Uma certeza: não foi desperdício nenhum para mim esta passagem, aliás, foi um valioso e enriquecedor ciclo. Ficam presentes as amizades e as boas memórias.
Não deixarei de usufruir da minha liberdade e participação cívica. Porém, nos próximos tempos pertencer a alguma força partidária está fora de questão. Poderá ser uma possibilidade mais tarde, só o tempo dirá.
Agora sobre os resultados no concelho de Amares, para os mais distraídos.
A vitoria do atual edil Manuel Moreira há muito estava desenhada e a grande dúvida recaía sobre a continuidade da maioria gerida pela coligação PSD/CDS. A aparente e aparatosa chuva de críticas pela qual o executivo foi bombardeado nos últimos meses somente resultou na mudança de 1 vereador para o PS e a entrada de 2 novos deputados do Chega para a Assembleia Municipal. O PCP esteve próximo (faltaram 59 votos) de recuperar o deputado perdido em 2017 e o Chega não atingiu o feito de Vila Verde para se estrear na Câmara por curtos e consideráveis 299 votos.
É bom salientar ainda o aumento de mulheres autarcas no concelho, embora ainda sejam muito poucas: a entrada de Valéria Silva para a vereação, Lurdes Arantes para a freguesia de Lago, Ana Soares, Alexandra Teixeira e Carla Fernandes para a Assembleia Municipal.
Aos reeleitos e novos autarcas, desejo sucesso no trabalho que vão desempenhar, de preferência com mais foco no concelho, mais preocupação pela dignidade das pessoas, construção de pontes para incentivo a novos investidores e empresários para se fixarem no nosso concelho. Para muitos, este será o último dos mandatos permitidos por lei. No entanto, é bom evidenciar que a democracia é fundamental, este é o momento certo para colocar o concelho no patamar mais acima. “O futuro é incerto e o fim está sempre perto!”
AMARES
Homem ferido com gravidade após acidente em Caldelas
Um homem de 43 anos ficou ferido com gravidade depois de um acidente, que provocou ainda ferimentos a uma mulher, este domingo de manhã, na Estrada Nacional 205, em Caldelas.
BRAGA
Mais de sete milhões de peças dão corpo a várias construções em LEGO no Altice Forum Braga
O “Braga Brick Fan” está a decorrer no Altice Forum Braga até às 20h deste domingo, onde o público pode ver cerca de «sete milhões de peças que dão corpo a várias construções temáticas, distribuídas pelos 5 mil m² do Pavilhão». No evento também é possível visitar uma zona de venda com lojas.
BRAGA
Já são conhecidos os finalistas da Bienal de Ilustração – Prémio Capital da Cultura do Eixo Atlântico
Já foram dados a conhecer os finalistas da 1.ª edição da Bienal de Ilustração – Prémio Capital da Cultura do Eixo Atlântico. Carlo Giovani, Constança Duarte, Eva Evita, Fedra Santos, Gémeo Luís, João Costa, João Vaz de Carvalho, Jorge Margarido, Liz França, Mariana Gusmão, Nanem, Pedro Velho, Rachel Caiano, Ricardo Ladeira, Rita Terra, Sara Frágil e Sérgio Gonçalves Ribeiro são os seleccionados.
SAÚDE
Terceira dose da vacina contra a Covid-19 arranca na próxima segunda-feira
A terceira dose da vacina contra a Covid-19 vai começar a ser administrada a partir da próxima segunda-feira aos idosos que já tomaram a vacina da gripe há mais de 14 dias. A informação foi avançada pela directora-geral da Saúde, Graça Freitas, em declarações à Lusa.
OPINIÃO
Ser incomum, mas não só por ser do Chega
Opinião de Lúcia Peixoto
Chamo-me Lúcia Peixoto, tenho 23 anos e sou Amarense.
A minha atividade política é ainda recente, sou militante do partido Chega, desde o início do ano. O percurso que percorri até agora, fez-me expandir os meus horizontes relativamente à política, logo entendi ter uma voz de valor que deve ser ouvida independentemente de ideologias. Fui candidata à Assembleia Municipal, participei ativamente na campanha para as eleições autárquicas, reparei durante a campanha que a juventude não tem notoriedade suficiente, são poucos os jovens que realmente querem lutar para permitir uma mudança, aquilo que será o nosso futuro.
Ouço frequentemente que a minha geração está perdida. Verifico diariamente políticos corruptos a saírem impunes. A credibilidade da política e da justiça desaparece a cada dia que passa. A esperança para um dia comprar casa, automóvel e emprego tornaram-se uma extinção. Mas nós jovens, podemos e temos de inverter esta tendência, combater os negacionistas e perpetuar que temos novos métodos, ideias arrojadas e vamos realizar política séria em Portugal.
Num partido novo como o CHEGA, encontrei uma nova oportunidade, oportunidade de fazer o caminho certo. Não o faço sozinha, temos um líder destemido que se afirma em cada passo que dá. Entre nós não existe individualismo, prevalece e sempre prevalecerá a união e a preocupação por Portugal e pelos portugueses.
Nós jovens, temos que nos unir. Chega de abdicar do nosso livre-arbítrio, somos racionais e inteligentes para mudar o nosso país. Chega de esperar pela oportunidade certa, o momento é agora. Juntos, vamos construir o nosso futuro!
Eu acredito no CHEGA porque o CHEGA acredita em nós, os jovens.
COVID-19
Mais sete mortes e 704 infectados em Portugal
Portugal registou, nas últimas 24 horas, mais sete mortes e 704 novos casos de infecção por Covid-19.
OPINIÃO
Actividade Sísmica/Vulcânica
Artigo de João Ferreira
Está ainda fresco nas nossas memórias o acordar do vulcão na ilha de La Palma nas Canárias (22/09/2021). Ainda neste dia o vulcão Etna em Itália também entra em erupção e cinco dias mais tarde um Sismo de 5.8 na escala de Richter na ilha de Creta na Grécia (27/09/2021). O mês passado fez com que nos relembrássemos que o Planeta também tem vida sob os nossos “pés”.
Por cá teríamos que recuar a 27, curiosamente no mês de setembro de 1957, para registos de actividade vulcânica e a 1 de novembro de 1755 para registos de actividade sísmica e vulcânica de relevo.
Nos dias de hoje estão em atividade na Europa três vulcões, na Islândia o Fagradalsfjall, em Itália na ilha da Sicília o Etna e em Espanha no arquipélago das Canárias o Cumbre Vieja.
Para esclarecer alguns conceitos, os eventos sísmicos devem-se ao movimento de placas tectónicas devido às falhas existentes e/ou actividade sísmica. São medidos através de duas escalas, a Escala de Mercalli Modificada (I a XII) caracterizada pela observação dos danos produzidos, e a Escala de Richter (1 a 9 mas que pode ser ilimitada) – esta mede a magnitude do sismo (energia libertada). O ponto na superfície mais próximo verticalmente do foco chama-se Epicentro. Quando esta actividade ocorre no oceano pode provocar um Tsunami/Maremoto (ondas gigantes que podem atingir mais de 800 km/h).
Voltemos à “História”. Na ilha do Faial (Açores), decorria a manhã de 27 de Setembro quando junto ao mar a água começou a borbulhar e a libertar gases durante cerca de 7 meses (actividade marítima). Em maio de 1958 a terra tremeu mais de 400 vezes. Nessa altura, a chaminé mudou-se para terra e começou a libertar lava. A erupção mais cerca de 5 meses (um total de cerca de 13 meses), aumentou a ilha em cerca de 2,4 km² e provocou uma das maiores emigrações da ilha. Ainda hoje o arquipélago mantém grande actividade sísmica, não havendo porém registos de relevo.
Recuando um pouco mais, com um dos maiores eventos no início da Europa Moderna, um dos maiores e potenciais sismos no continente europeu, destruindo uma das capitais mais ricas na altura. Falo do sismo de 1755, que não só atingiu Lisboa mas o restante litoral a sul e costa algarvia.
Estima-se que tenha tido uma magnitude entre 8 e 9 na escala de Richter e que tenham morrido entre as 10 a 40 mil pessoas. Uma Catástrofe “perfeita”, um evento com “efeito dominó” muito semelhante a Fukushima (2011), em Lisboa foi o sismo, o tsunami e os incêndios. Um evento que partilharei de forma mais aprofundada no futuro.
Pode consultar a actividade sísmica através do IPMA através do departamento de geofísica/sismicidade.
O que fazer em caso de sismo? Três passos simples, que o programa A TERRA TREME promovido anualmente pela ANEPC (Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil) sensibiliza: BAIXAR, PROTEGER E AGUARDAR. Abrigue-se no vão de uma porta interior, nos cantos das salas ou debaixo de uma mesa ou cama, afaste-se de objectos que o possam magoar como vidros, candeeiros, não se precipite. Se estiver na rua dirija-se para um local aberto, afaste-se de locais com possíveis quedas de estruturas. Se estiver junto à costa e houver alerta de Tsunami, dirija-se para os pontos mais altos.
Participe na campanha A TERRA TREME, informe-se.