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OPINIÃO -
A relevância dos valores humanos

Os valores humanos são pilares de uma sociedade justa e equitativa, sendo a essência para uma convivência sã e em comunidade, onde a entreajuda, a colaboração, a compreensão e o altruísmo devem prevalecer e conviver em simultâneo, pois precisamos de preservar as bases de uma sociedade com futuro.

Valores são um conjunto de princípios, regras, pensamentos que caracterizam cada ser humano e que podendo variar de pessoa para pessoa, reflete as suas crenças, perceções, sensibilidades, que se tornam hábitos, construindo um destino, sendo também as características que nos diferenciam dos restantes seres vivos e que estão associados à dignidade e ao aspeto, que nos torna humanos.

Num tempo cada vez mais conturbado, incerto, complexo e muito exigente em diferentes aspetos e perspetivas sociais e económicas, quer ao nível pessoal e organizacional, bem como na “gestão da coisa pública” e sustentabilidade presente e futura e onde está em causa a nossa própria sobrevivência.

Muitas vezes existe a tentação de partir por caminhos mais fáceis e mais cómodos, mas pouco éticos, injustos e próprios de uma sociedade doente e decadente de valores humanos, algo que vai acontecendo na atualidade, que nos tem levado ao estado atual das coisas. Como alternativa sustentável e com futuro, torna-se fundamental semear valores como: a empatia, o amor, humildade, amizade, solidariedade, a tolerância, equidade, respeito e responsabilidade individual e coletiva.

Segundo Kant ética consiste em agir de tal modo que a máxima da tua vontade possa valer sempre ao mesmo tempo como princípio de uma lei universal, ou por outras palavras, agir, fazendo o bem, de forma desinteressada, proporcionando ao outro aquilo que desejamos para nós. 

Precisamos cada vez mais de fortalecer o SER humano (valores, princípios no respeito pelos outros) acrescentando VALOR numa interação harmoniosa entre o “EGO” e o “ECOssistema”; FAZER (desenvolvimento de ações e atividades éticas e respeito pelos outros) e; TER um conjunto de coisas e bens materiais que sejam o resultado dessa dedicação, resiliência e esforço capaz de proporcionar bem-estar e felicidade. 

 A relevância do SER torna-se algo cada vez mais útil e necessário para proporcionar uma coexistência plena de responsabilidade, de fortalecimento de energia positiva, de autoconhecimento, de autoestima, de auto motivação, de superação contínua, viajando dentro de nós, de perdoar e de respeitar a natureza, os oceanos, as espécies, incluindo naturalmente, a nossa própria subsistência.

OPINIÃO -
O consumidor cada vez mais no centro…

Estamos num tempo onde o consumidor está cada vez mais no centro da decisão das empresas, resultado dos últimos anos de pandemia e o seu impacto ao nível da qualidade de vida, bem como, no dinheiro disponível dos cidadãos.

Em termos concetuais, podemos caracterizar (Utilidade) como o conjunto dos atributos que a sua utilização proporciona ao consumidor e (Valor) aquilo que cada utilizador / consumidor gosta aprecia e valoriza. Assim podemos dizer que a Utilidade tem no seu centro, o Produto, enquanto que o Valor se encontra no Consumidor e na satisfação das suas necessidades, desejos e aspirações. 

Neste sentido, e porque temos assistido a uma diminuição do rendimento disponível face a fatores como o aumento da inflação ao nível da energia, gás, das matérias-primas, da eletricidade, dos combustíveis, bem como, a atrasos na entrega de materiais primas e produtos causando a suspensão e atraso na entrega das encomendas aos clientes empresariais e particulares.

Face a estas circunstâncias o consumidor tem procurado rentabilizar melhor o seu rendimento disponível, procurando encontrar produtos de marca própria, no setor alimentar, a uma boa relação preço/qualidade. 

Neste sentido, e tendo em consideração as preocupações de sustentabilidade, ambientais e ecológicas do consumidor, quer no produto em si, como na sua embalagem.  As marcas próprias passaram a acrescentar valor ao nível da qualidade e inovação ao nível da sustentabilidade, eco design, venda de produtos a granel, sacos recicláveis, procurando contribuir para uma mais eficiente utilização dos recursos disponíveis, diminuindo a utilização do plástico, bem como, do impacto ambiental.

Outros aspetos que contribuem para acrescentar Valor aos produtos, comercializados por algumas marcas próprias são: uma comunicação mais transparente, comparando os produtos e os seus preços, provas grátis, promoção de produtos portugueses, soluções personalizadas, com menos sal, açúcar, gorduras, sem glúten, sem lactose, bem como, embalagens de produtos reciclados, contribuindo para um consumo mais responsável e um consumidor mais informado. 

Simultaneamente, ao nível tecnológico, verificamos também a um prolongamento da vida dos equipamentos digitais, através da reparação, personalização, do design minimalista, com cores neutras, como por exemplo cabos, adaptadores de carregamento, auriculares sem fios, colunas Bluetooth, capas de proteção, acessórios. Verificamos também a um crescimento crescente ao nível do aprovisionamento logístico cada vez mais eficiente, procurando colocar o cliente no centro, numa ótica Omnicanal, permitindo uma reposta cada vez mais rápida e eficiente, utilizando os smartphones, tablets e computadores pessoais e procurando contribuir para uma comunicação e distribuição mais rápida, cómoda e eficiente.   

OPINIÃO -
O poder da persistência

Podemos comparar a nossa vida como uma caminhada de longo curso, onde a construção, co-criação, adaptação reinvenção é fundamental, sendo por si só, uma descoberta constante, à procura do SER pessoa, num percurso cheio de desafios, mais ou menos complexos, onde as características diferenciadoras são o foco, a atitude positiva e a persistência.

Tal como afirmou William Henley “Eu sou o senhor do meu destino, sou o comandante da minha alma”. Neste sentido, somos os responsáveis do nosso destino, donos dos nossos pensamentos e senhores da nossa alma, ou por outras palavras o nosso sonho ou foco.

Neste sentido, o grande desafio consiste alinhar as ideais, sentimentos e perceções, promovendo a criatividade e a “renovação do pensamento” procurando de forma continuada o melhor dos caminhos e que contribua para a busca constante da felicidade que, por si só, também é um percurso.

Outro aspeto que proporciona aprendizagem e crescimento pessoal reside na quantidade e qualidade das adversidades, obstáculos e dificuldades encontradas nesse nosso caminho, na qual a atitude positiva é fundamental, tal como afirmou Cícero “Quanto maiores são as dificuldades a vencer, maior será a satisfação.” ou como referiu Abraham Lincoln “O êxito da vida não se mede pelo caminho que você conquistou, mas sim pelas dificuldades que superou no caminho.” 

Neste sentido, se por um lado temos o poder de “plantar o pensamento” congruente com um destino, temos também a necessidade e definir um foco, um objetivo, uma estratégia e fundamentalmente a ação consertada e continuada e congruente com o pensamento, tal como Friedrich Engeles, “um grama de ação vale mais do que uma tonelada de teoria.” ou por outras palavras, só a atitude marca a diferença.

A persistência, sendo o ato de não desistir, de persistir, de continuar em frente, sendo também, a ação consertada e continuada de fazer coisas e agir em conformidade com o nosso pensamento, tal como Stephen R. Covey referiu no seu livro “Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes” descreve de forma sequencial, ser pró-ativo, liderança pessoal, gestão pessoal, liderança interpessoal, comunicação empática, corporação criativa, auto-renovação equilibrada. 

Portanto para obter sucesso é fundamental co-criar, inovar e rejuvenescer o pensamento, através de ideias relevantes para criar um novo e interessante caminho, seguidamente adquirir um hábito, que se transformará em carácter e que contribuirá para uma nova realidade em busca do nosso bem estar, bem como da felicidade, tal como referiu Nelson Mandela “Sempre parece impossível até que seja feito.”

OPINIÃO -
Os três pilares do sucesso

Vivemos momentos complexos, insertos e muito exigentes para todos e para cada um de nós, pois, nunca como hoje tem sido tão necessário, compreender e implementar medidas concretas sobre o ambiente, a preservação da natureza, a procura constante do equilíbrio entre a atividade económica e os os recursos naturais, o respeito pelo ser humano, a responsabilidade individual e coletiva, a promoção do bem estar, o desenvolvimento dos talentos individuais e a seu alinhamento com os objetivos das organizações.

No contexto organizacional uma forma de aprendizagem consiste em aprender com outras empresas, por comparação de produtos e serviços e práticas organizacionais, analisando as estratégias de inovação aplicadas nos mercados e o seu impacto positivo junto dos consumidores, denominando-se de benchmarking.

Sobre os territórios, estados ou países verificamos que por exemplo, Singapura, uma cidade-estado situada no sul da Malásia, cujo exemplo devemos refletir e aprender, na medida em que tornando-se independente em 1962, sendo na altura um território muito pobre e considerado de terceiro mundo, tendo evoluído em apenas algumas décadas, sendo atualmente um dos países mais ricos e sustentáveis do mundo, apresentado um forte empreendedorismo empresarial, tecnológico ao nível da indústria portuária, aviação, turismo e com um elevado e sustentável crescimento económico.

Os três pilares fundamentais do sucesso de Singapura são: o mérito, pragmatismo e a honestidade. Assim, a promoção do mérito, alicerçado no reconhecimento e na evidência das habilidades e competências, é um fator fundamental para a seleção das pessoas nas organizações públicas e privadas, fator fundamental para promover uma liderança transformadora e envolvente, promovendo o sucesso.

O pragmatismo, na medida em que, a implementação de práticas de sucesso exigem muita aprendizagem, adaptação e superação constantes à realidade e às tendências de mercado, alinhado com um equilíbrio fundamental face às necessidades da preservação da natureza e a um mundo global e em constante mutabilidade.

A honestidade como um pilar essencial e transversal a toda a vivência humana, quer em termos individuais, quer na interação com a comunidade, pois uma sociedade justa, equitativa e salutar, exige fundamentalmente, respeito pelo outro, quer na oportunidade de oportunidades, na gestão “da coisa pública”, na gestão eficiente e responsável dos impostos de todos, na utilização dos recursos humanos e naturais de todos.

Nesta perspetiva, Singapura é um dos territórios com um mais baixo nível de corrupção a nível global e também por esse facto, um dos países mais ricos e sustentáveis do mundo.

OPINIÃO -
Impossível até acontecer…

Desde muito cedo que adquirimos ideias, pensamentos, mais ou menos realistas ou emocionais, ponderados e/ou irrefletidos, através de inputs internos e externos, negativos e positivos e que através da repetição e persistência diária obteremos hábitos e que com o tempo, constituirão um caminho, um estilo de vida e um destino.

Tal como afirmou William Henley “Eu sou o senhor do meu destino, sou o comandante da minha alma”. Neste sentido, somos os responsáveis do nosso destino, diretores dos nossos pensamentos e donos da nossa alma.

Assim, o grande desafio consiste em gerir toda a diversidade de ideias e ideais, sentimentos e perceções, promovendo a criatividade e a “renovação do pensamento” procurando de forma continuada o melhor dos caminhos e que contribua para a busca constante da felicidade que, por si só é também um caminho.

Outro aspeto que proporciona aprendizagem e crescimento pessoal reside na quantidade e qualidade das adversidades, obstáculos e dificuldades encontradas nesse nosso caminho, tal como afirmou Cícero “Quanto maiores são as dificuldades a vencer, maior será a satisfação.” ou como referiu Abraham Lincoln “O êxito da vida não se mede pelo caminho que você conquistou, mas sim pelas dificuldades que superou no caminho.”

Neste sentido, se por um lado temos o poder de “plantar o pensamento” congruente com um destino, temos também a necessidade e definir um foco, um objetivo, uma estratégia e fundamentalmente a ação consertada e continuada e congruente com o pensamento, tal como Friedrich Engeles, “Um grama de ação vale mais do que uma tonelada de teoria.” Por outras palavras, só a atitude, a ação é real, visível e neste contexto marca a diferença.

Podemos sistematizar um conjunto de ações consertadas e que de forma consistente podemos marcar realmente e diferença, tal como Stephen R. Covey referiu no seu livro “Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes” descreve de forma sequencial, ser pró-ativo, liderança pessoal, gestão pessoal, liderança interpessoal, comunicação empática, corporação criativa, auto-renovação equilibrada.

Portanto para obter sucesso é fundamental reestruturar o pensamento, através de ideias relevantes para criar um novo e interessante caminho, seguidamente adquirir um hábito, que se transformará em carácter e que contribuirá para uma nova realidade em busca da felicidade e tal como referiu Nelson Mandela “Sempre parece impossível até que seja feito.”

OPINIÃO -
A relevância da percepção dos consumidores

As organizações vivem em contante aprendizagem, superação e resiliência procurando adaptar, corresponder e surpreender positivamente os cliente e consumidores, tentando apresentar produtos e serviços certos, a um preço certo, distribuídos no sítio (físico e/ou online) certo e comunicados de forma eficiente e atrativa.

A insatisfação dos consumidores mais exigentes contribui para uma verdadeira oportunidade de crescimento e inovação, promovendo a melhoria continua e para uma contante adaptação das organizações ao mercado cada vez mais exigente.

A reclamações dos clientes são essencialmente, histórias, experiências e vivências concretas de consumo, cuja análise, gestão e resolução são fundamentais para o sucesso contínuo de um empresa. Por outras palavras, o sucesso das empresas depende muito da forma como esta atrai, gere e mantem os seus clientes, bem como, na capacidade de nutrir, alimentar, cuidar e torna-los cada vez mais relevantes para o seu negócio.

A insatisfação dos clientes são, na maior parte das vezes, uma oportunidade de reconquista que os clientes dão às empresas, porque gostam das mesmas ou pretendem permanecer, pois, pior do que reclamar é não fazer nada, ignorar e nunca mais voltar, procurando alternativas na concorrência. Um consumidor que não tem interesse numa empresa ou nos seus produtos, não gasta energia ou tempo a fazê-lo e pior do que isso a empresa está a perder clientes e não sabe as razões do abandono dos mesmos.

Dar ouvidos e atenção aos clientes tem sido cada vez mais importante, procurando compreender as suas perspetivas, razões, expectativas e desejos, identificando aspetos positivos e negativos, implementando soluções personalizadas, ajustadas e diferenciadas às da concorrência, acrescentando valor nos produtos ou serviços, bem como, na relação com o cliente. 

Temos consumidores cada vez mais atentos, informados e participativos que procuram estar presentes e ativos, de forma presencial e/ou digital mostram a sua perceção, a sua opinião, elogio ou reclamação e que vão influenciando de forma concreta e partilhada as suas opiniões que vão fundamentais para a criação de novas soluções e novos produtos capazes de responder às novas exigências, numa crescente e continuada necessidade de alinhar o consumo com a sustentabilidade.

Só um alinhamento constante entre aquilo que os clientes procuram, na sua necessidade, emoção e desejo e a sua experimentação, utilização ou usufruto pode contribuir para um beneficio mútuo, entre as duas perceções e perspetivas, sendo que sem consumidores não existem empresas e estas são cada vez mais relevantes quanto mais capazes forem de surpreender positivamente os seus clientes, deixando a sua marca.

OPINIÃO -
A liberdade como um caminho…

Podemos caraterizar liberdade como um direito e uma forma de agir em conformidade com o nosso pensamento, um modo de agir, sem restrições, constrangimentos, de forma livre, procurando atuar em consonância com as ideias, sentimentos e expressões físicas, mentais e emocionais do ser humano.

A construção da liberdade implica, agir de acordo com a autodeterminação individual e coletiva, como um povo ou nação, todavia, para que isso aconteça é necessário, a permissão, a tolerância, a abertura, a aceitação pela diferença, a promoção da liberdade de ação, expressão, mas também justiça, equidade e respeito pela liberdade dos outros ou por outras palavras, a definição da legislação, para que a prática seja uma realidade.

Antes do 25 de abril de 1974 não era permitido, turmas mistas nas escolas, liberdade de expressão, direito de votar, as enfermeiras, telefonistas e hospedeiras da TAP não se podiam casar, não era permitido reunir para discutir ideias politicas, não era permitido festejar o dia do trabalhador, aspetos que demonstravam que não vivíamos em liberdade.

Hoje, 48 anos depois, ainda estamos a construir aquilo que denomina como liberdade, com grandes desafios e obstáculos para que Portugal seja verdadeiramente, um país livre. Os principais desafios da prática da liberdade e democracia, são a busca constante da meritocracia ao serviço da “gestão da coisa pública” em vez da “gestão da influência politico partidária”, onde na maior parte das vezes, se verifica a defesa dos interesses individuais ou de grupos, em vez do bem comum e da sociedade.

A promoção da ética e do respeito da pessoa humana, independentemente, origem, condição ou orientação e sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião ou de outra natureza, origem, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição, pois só desta forma, teremos uma sociedade livre.

O combate à corrupção, que deve ser uma prática constante, procurando incentivar, educar e motivar as pessoas para a promoção do trabalho, do mérito, da competência individual, em vez da utilização da influencia e da “cunha”, fator que não contribui para uma sociedade justa e equitativa.

A renovação do sistema de justiça que tem vários e sérios problemas, como por exemplo, a desigualdade de tratamento entre cidadãos, sendo (“fraca” com alguns e “forte” com os fracos), a morosidade e a desadequação da mesma face aos novos problemas da sociedade portuguesa.

O incentivo ao crescimento económico e promoção da iniciativa empresarial, através do apoio ao empreendedorismo, através da criação de condições físicas, económicas e sociais favoráveis à produção de produtos e serviços portugueses, bem como, a promoção do bem estar, contribuindo, para o pleno emprego, bem como, para uma sociedade em constante mudança.

OPINIÃO -
A relevância do marketing inclusivo

Os consumidores mais jovens como os Millennials e Geração Z estão cada vez mais sensibilizados e recetivos na promoção de uma maior autenticidade, variedade de experiências, exclusividade e diversidade nas campanhas de comunicação e publicidade, bem como, na compra de produtos e serviços que correspondam a estes propósitos.

A promoção da igualdade, tem vindo a ser uma prática corrente desde a década de 80 e 90, com campanhas como as da Benetton procurado sensibilizar e alterar o comportamento das pessoas para os temas raciais, a violência doméstica, as doenças sexualmente transmissíveis, a pobreza, igualdade de género, questões políticas, sociais, religiosas, entre outros, utilizando imagens incómodas, impactantes, criativas e irreverentes colocadas nas várias campanhas de publicidade.

Atualmente, as marcas estão a desenvolver estratégias mais realistas, relativamente à moda feminina, como por exemplo a Dove que tem procurado incluir mulheres autenticas, figuras públicas e influenciadores digitais, da forma mais realista e natural, procurando sensibilizar para a beleza natural feminina, inclusiva e autêntica.

A Unilever procura corresponder às necessidades das consumidoras, promovendo campanhas de comunicação baseadas em ações concretas, conteúdos inclusivos e abrangentes, baseadas em histórias e testemunhos de mulheres reais, de diferentes etnias, géneros, religiões procurando promover a sua confiança e auto estima.

A responsabilidade social da MEO é outro exemplo onde a sua campanha que promoveu a diversidade com pessoas reais relatando as vivências da crise dos refugiados, pobreza, terceira idade, violência domestica, conservação ambiental, substituição do plástico, limpeza dos oceanos e empregabilidade inclusiva. 

Marcas como a Netflix, Procter & Gamble, Nike e Coca Cola estão a desenvolver também estratégias de comunicação e açao relativamente à proibição da discriminação baseada na identidade de género, procurando cultivar a diversidade sexual, bem como, o envolvimento positivo com a sociedade, assente na equidade e diversidade. 

Neste sentido, o marketing inclusivo tem vindo a reforçar a diversidade, equidade e inclusão, procurando promover a personalidade, os valores, propósito social, sustentabilidade ambiental para um público cada vez mais sensível e responsável, na procura de soluções globais e responsáveis nas diferentes dimensões da evolução humana.

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A relevância do inbound marketing

Artigo de Manuel Sousa Pereira

 

O inbound marketing pode caracterizar-se por um conjunto de técnicas e atividades com o objetivo de atrair e envolver de forma criativa e dinâmica os seu público-alvo, ao contrário do outbound marketing cujo objetivo é definir campanhas de comunicação e publicidade, de forma tradicional, com capacidade de conquistar clientes.

Este conceito terá surgido inicialmente, em 1999 com o livro “Permission Marketing” de Seth Godin, e depois em 2009, nos EUA, com o livro de Brian Halligan e Dharmesh Shah com o título “Inbound marketing get found using google media and blogs”. A ideia central consiste na criação de ações concertadas para atrair potenciais clientes, surpreender, captar a sua atenção e conquistá-los como cliente e promotores da marca.

Alguns dos principais benefícios do inbound marketing são: aumentar a visibilidade da marca, gerar tráfico de qualidade e e leads qualificados, convertendo mais rapidamente contatos em clientes, reduzindo o custo de aquisição de cliente, gera um maior retorno de investimento, contribuindo desta forma, para um maior envolvimento entre a marca e o cliente.

O SEO (Search Engine Optimization) ou otimização de mecanismos de pesquisa (sites, blogues, redes sociais, e-mail marketing) constitui um ferramenta fundamental para proporcionar bons resultados orgânicos nos motores de busca e consequentemente, um melhor posicionamento (visitas, clientes e relevância digital) obtendo simultaneamente, maior interesse, maior proximidade e melhor visibilidade junto do público-alvo. 

Segundo estatísticas de hábitos e preferências de compra de clientes on-line, (marketing sherpa) podemos verificar algumas dados estatísticos, tais como: 68% dos compradores on-line gastarão um tempo considerável lendo o conteúdo publicado por uma marca na qual estão interessados; os clientes B2B realizam, em média, 12 pesquisas antes de verificar o site de uma marca específica; 80% dos tomadores de decisão de negócios preferem obter informações da marca por meio de uma série de artigos do que de anúncios; 83% dos compradores de tecnologia on-line encontraram seu fornecedor por meio da pesquisa do Google. 

Assim, é fundamental construir conteúdos interessantes, eficientes e capazes de captar a atenção, promovendo emoção e gerando valor aos clientes e simultaneamente à marca, através de benefícios concretos atuais e futuros, alcançando desta forma, credibilidade e confiança promotores do envolvimento e fidelização dos clientes.

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Metaverso, uma nova realidade…

Por Manuel Sousa Pereira

 

Metaverso consiste num conjunto de ambientes virtuais, imersivos em 3D onde os utilizadores se conectam entre si, numa realidade paralela, simulando o mundo físico, e no qual as pessoas podem comunicar através de avatares, representações digitais, num espaço tridimensional, por forma a experienciar uma conexão o mais aproximada do mundo real.

Trata-se de uma experiência totalmente virtual e onde podemos ser aquilo que projetamos ser, sem limitações, imergindo numa experiência nova e em crescimento. Neste sentido, é também um novo mercado com experiências à medida do potencial das marcas e dos seus consumidores, em busca de algo por descobrir.

Esta ideia, não sendo totalmente nova, pois o o conceito “Second Life” criado em 1999 e desenvolvido em 2003, sendo um jogo, cujo significado era uma “segunda vida” ou vida paralela, para além da vida real, continhas aspetos semelhantes a esta nova realidade. Assim, os utilizadores do “Second Life” cresceram de forma significativa até 2007. Com o surgimento do Facebook, grande parte destes utilizadores migraram para as redes sociais, como Facebook, Twitter e outras redes.

Assim, o Metaverso é em termos práticos uma realidade aumentada, englobando aspetos culturais, sociais, económicos incorporados numa imersão digital conectada, utilizando um avatar, podendo encontrar amigos, assistir a espetáculos, adquirir obras de arte, divertir-se, tal como se fosse num mundo real.

O Metaverso sendo um ambiente virtual, algumas das tecnologias utilizadas são: realidade virtual, aumentada, blockchain, inteligência artificial, Machine Learnig, Deep Learning, NFTs (non-fungible-tokens) itens vindos do digital, podendo ser adquiridos e vendidos em todo o planeta (cripto moedas)

Nesta perspetiva, este ambiente virtual onde podemos experienciar e reproduzir uma vida diferente, ampliando os horizontes, criando um novo universo e uma nova realidade, abrindo também novas de diferentes possibilidades em termos sociais, culturais, e organizacionais, imergindo na conectividade e interativa dos jogos e da infinidade de opções…