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OPINIÃO - -
A marca da resiliência…

A resiliência é um conceito extraído da física que podemos definir como a capacidade intra-psíquica e pessoal de lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir, de lutar, de agir activamente face às adversidades vividas actualmente quer em termos pessoais quer em termos profissionais.

Alguns aspectos capazes de melhorar a nossa resiliência passam por controlar as emoções, promovendo comportamentos assertivos entre as pessoas, ser positivo, analisar o meio ambiente procurando identificar as soluções para os problemas, empatia, pro-actividade e capacidade de potenciar sinergias com outras pessoas na busca constante de soluções conjuntas.

Neste sentido, a percepção da realidade, é para nós, a nossa realidade e nesta perspetiva é fundamental alterar ou fortalecer o nosso mind set, ou seja, os nossos pensamentos e neste sentido, devemos fazer com que o nosso sorriso mude o nosso mundo e não deixar que o mundo mude o nosso sorriso.

Segundo Dan Gould, “nunca será possível mudar o vento, mas podemos alterar as velas”. Neste sentido, é importante aceitar encontrar as melhores soluções adequadas a cada momento.

Segundo Martin Luther King “o carácter de um homem não se vê em momentos de conforto, mas em tempo de dificuldade”. Podemos verificar através deste pensamento que é saindo da zona de conforto e enfrentando dificuldades que se encontram as forças que são precisas para melhorar a nossa performance pessoal.

Por último mas não menos importante, devemos ter sempre a capacidade de nos mantermos originais, sendo criativos, dinâmicos e em constante aprendizagem em busca da melhoria continua.

OPINIÃO – -
A relevância da gestão eficiente do tempo

Todos os colaboradores numa organização devem contribuir para executar a estratégia implementada, através de tarefas e procedimentos diários com o propósito de contribuir para uma melhoria contínua de todo o organismo devendo a estratégia ser eficiente e simultaneamente capaz de constituir uma mais valia para todos os seus membros.

A gestão eficiente do tempo é também um dos requisitos para uma eficaz aplicação das técnicas de marketing pessoal pois todos dispomos das mesmas horas por dia contudo nem todos as gerimos da melhor maneira sendo a ausência de uma gestão correta do tempo e das prioridades um factor de desestabilização da aplicação das regras do marketing pessoal. Definir de forma correcta as tarefas diárias a implementar, escritas se necessário for, pode constituir per si um guia para as actividades e tarefas verdadeiramente necessárias e prementes separando o acessório do essencial sendo que o objetivo é que sejam cumpridos os prazos, os compromissos assumidos no tempo oportuno constituindo assim uma contínua melhoria da concretização dos objetivos a curto, médio e longo prazo.

“Escrever seus planos, metas e ideias faz com que eles se tornem mais reais para você. Ao escrever, você percebe falhas e descobre outras alternativas em que não havia pensando antes. Cada passo que você dá para definir o que quer e o que precisa fazer para chegar aonde quer aumenta suas chances de realmente atingir seus objectivos.” …Pessoas que mantêm um diário ou algum tipo de registo das suas aspirações têm 32% mais chance de sentir que estão progredindo na vida.” David Niven.

Ao registar os pensamentos, ideias e sentimentos, cada pessoa procura encontrar aquilo que procura, pois, através da escrita existe uma descoberta pessoal e uma visualização mais eficiente dos traços de personalidade e acima de tudo daquilo que caracteriza cada ser humano. Podemos dizer que através da expressão escrita fica naturalmente um registo daquilo que cada um reflete, pensa e supõe ser o mais apropriado para o momento presente e o futuro, podendo sempre medir a performance, a evolução e crescimento de cada um.

A relevância da economia circular

A economia circular consiste na redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais, objetos, equipamentos e energia. Trata-se de uma forma simplificada, prolongar, renovar e “dar vida” a produtos e coisas em fim de vida.

Segundo WEF (2014, p.10), Towards the Circular Economy: Accelerating the scale-up across global supply chains “O conceito circular promove riqueza e geração de emprego no contexto de restrições de recursos”. Já para a Comissão Europeia COM (2015, p. 2)

“A economia circular impulsionará a competitividade da UE ao proteger as empresas contra a escassez dos recursos e a volatilidade dos preços, ajudando a criar novas oportunidades empresariais e formas inovadoras e mais eficientes de produzir e consumir.”

Tem como propósito fundamental, o desenvolvimento de novos produtos e serviços eficientes e capazes de minimizarem o impacto da extração de recursos, aumentando o tempo de vida útil dos produtos sustentando modelos de negócios economicamente viáveis e ecologicamente relevantes.

A economia circular promove um processo dinâmico que exige compatibilidade técnica e económica (atividades e capacidades produtivas) enquadradas de forma institucional e socialmente através de (valores e incentivos) inspirando todos os cidadãos num processo contínuo de reabsorção e reciclagem.

Os principais benefícios e impactos positivos da economia circular passam por: construir novas relações com os consumidores, através de programas de retoma e de recuperação de recursos materiais contribuindo dessa forma para a criação de novos modelos de negócio; melhorar a competitividade das empresas; conservação dos recursos naturais, reduzindo a emissão de resíduos tóxicos para a atmosfera, bem como, contribuir para uma maior equidade no preço das matérias primas e limitando os riscos de fornecimento contínuo para produzir novos produtos.

Tendo em consideração o constante crescimento da procura de produtos novos, inovadores e capazes de satisfazerem as necessidades e exigências cada vez maiores dos consumidores e face à limitação e escassez de recursos naturais à escala global nunca como na atualidade se tornou relevante, urgente e fundamental assegurar um desenvolvimento sustentável, responsável e equilibrado procurando uma economia “verde” circular e capaz de revitalizar, prolongar e dar uma nova vida aos recursos naturais, materiais existentes.

OPINIÃO - -
Never stop dreaming

A propósito dos sonhos podemos dizer tudo o que pensamos, imaginamos, podemos projectar para o futuro, reinventando um novo ser, pois estes são a essência da nossa alma, são a luz do nosso caminho, são o nosso propósito e por essa razão funcionam como o ar que respiramos e tal como afirmou Fernando Pessoa “Matar o sonho é matarmo-nos. É mutilar a nossa alma. O sonho é o que temos de realmente nosso, de impenetravelmente e inexpugnavelmente nosso”.

Na essência do nosso ser temos todos os pensamentos, todos os caminhos, todas as trajectórias que à medida que caminhamos, por vezes nos parecem fáceis, outras vezes difíceis, e paralelamente, temos todo o mundo à nossa volta, no qual existimos e para o qual temos de participar, cooperar e contribuir, pois só dessa forma, coexistimos.

Desde cedo, todos os nossos sonhos são realmente nossos, sem filtros, sem limites, sem interferências e com todo o entusiasmo, descoberta e beleza natural na procura constante da razão da nossa existência, todavia, com a idade verificamos que nos vão tentando “roubar” a nossa essência, os nossos sonhos.

No entanto, no decorrer do nosso caminho, surgem obstáculos, uns procuram indicar caminhos que não os nossos, percursos alheios, sonhos sonhados, que nem sempre foram realizados, procurando ensinar-nos a ter medo, a desistir, a deixar de acreditar, a seguir percursos percorridos, retirando-nos o brilho, indicando-nos passos alheios, sítios já visitados.

Assim, temos temos que tomar uma das seguintes atitudes, a de aceitação e resignação, deixando-nos de ser nós mesmos, para sermos o reflexo, o desejo ou a tentativa dos outros ou em alternativa, visarmos o nosso EU interior, numa procura constante de auto descoberta, auto fortalecendo e rejuvenescimento crescente, ganhando novamente a nossa alma, a nossa essência, os nossos sonhos, pois esses sim, são aquilo que somos realmente e aquilo que fazemos.

OPINIÃO - -
Os talentos do futuro…

Vivemos tempos de mudança, de aprendizagem, de transformação acelerada onde o novo está cada vez mais presente, onde a criatividade a inovação, a aprendizagem e o conhecimento é fundamental para sobreviver.

Tal como aconteceu na nossa história colectiva em que assistimos a três revoluções industriais, sendo que a primeira (1780 a 1830) veio com a invenção da maquina a vapor (industria textil, algodão, o trabalho assalariado, os caminhos de ferro, etc..) a segunda impulsionada pelo desenvolvimento industrial, a produção em série no início do século XX com o Henry Ford (produção em série) e Taylor e após a segunda guerra mundial com a metalurgia, indústria e novos métodos de produção e a terceira revolução surgiu a partir da década de 70 com o surgimento da tecnologia (computação, biotecnologia, electrónica, informática) e a uma crescente especialização dos trabalho com a sub-contratação dos serviços, cooperação cada vez mais presentes.

Hoje assistimos na actualidade a uma 4ª revolução uma transformação constante e continuada ao nível da indústria 4.0, a um conjunto de transformações tecnológicas relevantes como: robotização, inteligência artificial, realidade aumentada, Big data, nanotecnologia, impressão 3D, biologia sintética, Internet das coisas, etc…

De acordo com a PwC (Berriman, R. (2017) as previsões indicam que cerca de 30% dos empregos no Reino Unido será substituído por trabalho robotizado ou automatizado até 2030, isto é, dentro de uma década. A transformação será mais acentuada nos EUA (38%) e a Alemanha (35%) e menos no Japão (21%) e mais nas indústrias assentes em mão-de-obra intensiva, como os transportes (56%), produção (46%) e comércio grossista e a retalho (44%) e menos naquelas baseadas em mente-de-obra, como a saúde e o trabalho social (17% cada).

…as profissões ligadas aos diversos ramos da engenharia e tecnologia estão naturalmente entre as que vão crescer ou, pelo menos, manter a sua saliência (World Economic Forum (2016)

Um relatório publicado pela plataforma LinkedIn (Linkedin’s 2017) mostra a prevalência de empregos ligados às novas tecnologias (A): machine learning engineer (crescimento de 9,8 vezes), data scientist (6,5x), sales development representative (5,7x), customer success manager (5,6x) e big data developer (5,5x).

Em síntese, verificamos que os colaboradores do futuro terão muitos e novos desafios como, adaptabilidade, flexibilidade cultural, colaboração, liderança, potencial de crescimento e evolução, resiliência, criatividade e inovação constantes, pois num estudo da Dell Technologies, 85% das profissões em 2030 ainda não foram inventadas.

OPINIÃO - -
O “branded content” e os influenciadores digitais

O termo branded content significa conteúdo de marca digital, estando directamente relacionado à construção da marca de forma relevante para o público alvo. A criação de conteúdo pode incluir vários formatos: artigos, vídeos, podcasts e dinâmicas que acrescentam valor para os consumidores.

A essência da criação de conteúdo de marca consiste na atracão da atenção do consumidor, promovendo o envolvimento real através de dinâmicas iterativas e de valor acrescentado.

Assim, e tal como no marketing tradicional, é crucial compreender as expectativas dos consumidores, mantendo-os activos e envolvidos com a marca, de forma contínua, atraente e relevante. Neste sentido, a marca precisa de gerar curiosidade, interesse e gerar propagação positiva e por esse facto a autenticidade, criatividade e verdade são factores importantes, pois é desta forma que promove a confiança dos seus seguidores.

Todos os conteúdos devem ser construídos de forma natural, autentica e envolvente de forma a sustentar estrategicamente os valores da marca. Assim, os influenciadores digitais assumem um papel fundamental, pois são eles, os “motores impulsionadores” que criam belas imagens e cenários relevantes para as marcas, todavia é fundamental “vestir a pele” das marcas e estar alinhada com a sua implementação estratégia.

Assim, alguns dos principais influenciadores digitais são:

– Os “top celebridades” que possuem uma grande audiência e um grande envolvimento com os seus seguidores conseguem desta forma são importantes para dar visibilidade às marcas;

– As celebridades tradicionais, como actores, apresentadores de televisão que passam a colaborar nos meios digitais projectando a sua notoriedade;

– Os influenciadores digitais com autoridade dentro da sua área de actuação possuindo semelhanças e um envolvimento relevante com a sua audiência;

– Os “trendsetter” promotores de causas e líderes de opinião assumindo atitudes irreverentes, delicadas e diferenciadoras procurando a inclusão e aceitação das diferenças;

– Os jornalistas/especialistas/colunistas com reputação nos media tradicionais que pela sua experiência e expertise e conhecimento arrastam muitos seguidores e fãs;

– Influenciadores regionais e micro-influênciadores locais possuem um menor alcance todavia são, na sua generalidade, excelentes produtores de conteúdo e que numa região específica, arrastam seguidores.

A construção de conteúdo da marca continua a ser um dos fatores relevantes para a autenticidade e diferenciação da mesma, factores fundamentais para a credibilização e confiança junto dos stakeholders. Neste sentido, os influenciadores digitais têm um papel de promotores, embaixadores e “actores” das próprias marcas.

OPINIÃO – -
A relevância da gestão do tempo

Autor: Manuel Sousa Pereira

Quando somos crianças, vivemos com a necessidade de termos a maioridade, autonomia a liberdade para conduzir a nossa própria vida, de forma independente e autónoma, para sermos finalmente “livres” utilizando cada minuto incorporado na irreverência da idade em cada dia como se fosse o único, como a vida nunca tivesse um fim.

Assim, percebendo desde muito cedo, que o tempo é precioso, pois desde a infância que temos que compreender que existem horas para descansar, para trabalhar, para desenvolvermos os nossos hobbies, para nos socializarmos uns com os outros, para sermos felizes e realizados, para partilharmos as nossas ideias e vivermos o prazer de partilhar e aprender com todos.

No entanto, somos com muita regularidade, “empurrados” pelo tempo, pelas horas, pelos compromisso do dia a dia, pela necessidade estruturante de estarmos na hora certa, no momento certo, para respeitarmos os prazos, os timings, incorporados em períodos temporais, pois o tempo não pára mais.

Neste sentido, o stress do dia a dia, envolve-nos em compromissos constantes, em tarefas rotineiras, em atividades presentes que nos absorvem, mais do que o tempo, mas a capacidade de reflexão, a criatividade, a capacidade de reflectir sobre a obtenção da diferença distintiva, fundamental para a construção do “novo” e daquilo que nos realiza pessoal e profissionalmente.

Frequentemente, ouvimos muitas vezes dizer “não tive tempo” todavia todo o nosso tempo está conectado com a relevância que lhe atribuímos através das horas, dias e anos que atribuímos às coisas, tarefas e atividades pessoais e profissionais, pois, cada pessoa procura utilizar o seu tempo para aquilo que entende serem as suas prioridades, desejos, motivações e interesses, pois querendo, todos nós encontramos tempo para fazer aquilo que realmente gostamos de fazer e simultâneamente, encontramos desculpas para aquilo que não nos motiva ou não nos interessa…

Importa assim, estabelecer-mos prioridades, fazendo escolhas, optando por aquilo que é realmente importante e urgente, sistematizando, de forma organizada, planeada, dirigida e controlada para uma eficiente operacionalização dos nossos objetivos em busca da satisfação pessoal.

Este tempo, que todos temos, que a todos assiste, onde todos estamos,  todavia, é este mesmo tempo que depressa passa, que nos consome, umas vezes escasseia, outras nos move depressa para uma vida vivida na ansiedade, pensando apenas no futuro, esquecendo o presente…

Neste sentido, importa viver “sentindo” verdadeiramente o presente, alicerçado com todo o conhecimento, experiência e aprendizagem do passado, procurando preparar o futuro conciliando todo o conhecimento, habilidade e atitude positiva para o futuro.

A relevância crescente do Blockchain

Do ponto de vista prático, a blockchain pode ser compreendida como uma base de dados partilhada de registos e transações que foram implementadas e partilhadas entre os membros do “ecossistema”. Neste sentido, as interações são validadas em concordância com a maioria dos participantes e, depois de aceite e registada, não pode ser alterada, modificada ou eleminada, pois seria muito difícil e dispendioso adulterá-la sem que se desse pelo sucedido.

A evolução enorme e mais recente da blockchain, relativamente à implementação de novas e interessantes aplicações, sendo exemplo disso, o investimento relevante ao nível da criação de novos negócios digitais, star ups orientadas para o desenvolvimento tecnológico, nas mais disversas áreas do conhecimento e das empresas. A incorporação da confiabilidade, a partilha das interações, a segurança e confiança na base de dados, coerente com o consentimneto alargado entre os colaboradores e participantes na rede, contituem alguns dos factores decisivos para o seu sucesso crescente e continuado.

 Segundo Marc Andreessen, 2014  “As aplicações não financeiras são também inúmeras e prometedoras. Exemplos concretos? O registo e a prova de documentos legais; os registos de saúde; a propriedade intelectual e pagamentos; o notariado, entre outros.

Armazenamento de ficheiros. Soluções de armazenamento em cloud – como a Dropbox, Google Drive, iCloud ou One Drive – são cada vez mais utilizadas para guardar e partilhar ficheiros (fotografias, documentos, música, vídeo, entre outros).

Internet das coisas. A tecnologia blockchain facilita a implementação descentralizada da internet das coisas (Internet of Things – IoT), na qual os dispositivos podem comunicar diretamente entre si (peer-to-peer), sem necessidade de um dispositivo (entidade) hub centralizador. Neste tipo de arquitetura a blockchain serve de registo público, mantendo todas as mensagens trocadas entre dispositivos.

Notariado. A verificação da autenticidade de um documento pode, agora, ser feita utilizando a blockchain e o seu modelo de consenso distribuído, em vez da necessidade da intervenção de uma autoridade central. A blockchain permite que a “prova de propriedade”, “prova de existência” e “prova de integridade” sejam verificadas por entidades terceiras independentes.

Smart contracts. São contratos garantidos automaticamente por protocolos computacionais. A utilização da tecnologia blockchain veio facilitar o registo, verificação e execução destes smart contracts. Os casos em que o bem (asset) é transferido uma vez, e requer a intervenção de advogados para criar o contrato e bancos para fornecer a garantia, podem agora ser resolvidos recorrendo aos smart contracts.”

In https://www.portaldalideranca.pt/conhecimento/estrategia-e-gestao/5365-blockchain-toda-uma-economia-digital-aberta-e-escalavel

A missão pessoal

A missão pessoal consiste na ação premeditada de alguém, capaz de, independentemente da crítica ou do seu meio envolvente, conseguir diferenciar-se dos demais, quer seja pela originalidade, quer pela singularidade ou por ambas.

“Quando a pessoa adquire este senso de missão, conquista a essência de sua própria pró-atividade. Passa a comandar a visão e os valores que dirigem sua vida. Passa a ter o ponto de partida básico, a partir do qual estabelece as metas de curto e longo prazo. Tem a força de uma constituição baseada em princípios correctos, para servir efcazmente de padrão de comparação com as decisões referentes ao uso mais efcaz do tempo, dos talentos e
das energias”*.

A melhor forma de atingir os objectivos pessoais é desenvolver uma missão, predefinir aquilo que o próprio pretende atingir na vida, a todos os níveis ou a um nível específico.

Assim, a missão pessoal é singular, única, pois, depende dos projectos, da visão e daquilo que cada um pretender e definir como a sua própria missão.
Por missão pessoal entende-se o assumir de um ponto de partida, definir objectivos a curto, médio e longo prazo, bem como as estratégias para sua concretização. Assim, a prática corrente transforma-se em actividade actuante em vez de passividade reactiva, pois, sem reagir perante aquilo que é feito, a
acção está em primeiro plano.

Por exemplo: ser missionário é assumir posições próprias, fundamentadas em convicções profundas e defendidas, onde se acredita, envolvendo os seus autores e percursores, procurando aglutinar cooperação nos seus pares e na sociedade em
geral.

Uma missão pessoal é encarada como um desafio verdadeiramente envolvente na medida em que mais do que uma declaração é a pragmatização em si dessa declaração.

Todas as pessoas sonham com perspectivas positivas para as suas vidas, possuem ideais, constroem cenários, bem-estar, dinheiro, condições de vida, capacidade de resolução de problemas, etc, mas desistem quando se deparam com os primeiros
obstáculos, acabando por abandonar os seus sonhos, desistir das suas lutas, acabando por se acomodar à realidade que vão encontrando ao longo da vida.

Todavia, para que uma pessoa possa alcançar o sucesso é
necessário agir como os homens e as mulheres de sucesso agem, ser o que
eles são, e ter o que eles têm, ou seja, pôr em prática as suas
capacidades, agir persistentemente na procura constante da
realização dos objectivos.

Para isso, é necessário interiorizar os seus sonhos de forma continuada e consistente, agir diariamente, procurando melhorar as suas fraquezas, fortalecer os pontos fortes, aprender continuamente com as pessoas que são referência nessas matérias, nunca desistir e, acima de tudo, manter sempre viva a
sua missão pessoal.

*COVEY, Stephen, R., Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes, Editora nova cultural, 13ª edição,
São Paulo, 2003, p.117.