Realiza-se este sábado, dia 9 de Novembro, o 2º Encontro Anual de Gestão Pública (EAGP), um espaço de reflexão, discussão e partilha de experiências sobre temas da actualidade relevantes nos vários domínios da gestão pública.
Dia: 8 de Novembro, 2019
JUSTIÇA -
MP acusa autarca de Braga do crime de peculato
O Ministério Público (MP) do Tribunal de Braga acusou do crime de peculato um autarca do concelho de Braga que alegadamente pagou com dinheiro da junta de freguesia em que é secretário duas indemnizações a que fora condenado em tribunal a título “estritamente pessoal”.
TERRAS DE BOURO –
Terras de Bouro promove Feira-Mostra de São Martinho para potenciar produtos locais
O centro da vila de Terras de Bouro recebe, a partir desta sexta-feira e até domingo, a 19ª edição da Feira-Mostra de São Martinho nas Terras do Gerês, um evento que pretende essencialmente promover os produtos locais.
DESPORTO -
Gerês Extreme Marathon com mais de um milhar de atletas de 14 países
Mais de um milhar de atletas de 14 países vão marcar presença na 6.ª edição da Gerês Extreme Marathon, que vai para a estrada no dia 1 de Dezembro. A prova foi apresentada, esta sexta-feira, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Terras de Bouro e contou com a presença de Carlos Sá, da organização (Carlos Sá Nature Events), e do Presidente do Município de Terras de Bouro, Manuel Tibo.
OPINIÃO -
Sabia que o melhor Polícia é cada um de Nós?
O ditado popular diz que “prevenir é melhor que remediar”, e numa conjuntura atual de escassez de recursos humanos nas forças de segurança e consequentemente uma transformação de paradigma no que diz respeito ao policiamento de proximidade e de prevenção, o melhor mesmo é cada um de nós atuar proactivamente na salvaguarda dos nossos bens patrimoniais.
Nem sempre, ou diria mesmo, muitas poucas vezes as nossas polícias conseguem estar no local do crime, no momento em que ele acontece, ou porque como referi, devido à escassez de recursos premente, ou porque por outro lado porque os “amigos do alheio” também apresentam comportamentos mais perspicazes.
Com efeito, urge que cada um de nós seja um verdadeiro Polícia na proteção do que é seu. Nesta “cena”, está qualquer cidadão, com principal destaque na população idosa que mais desprotegida em razão da idade, aparece como o “alvo” mais fácil e apetecível.
São inúmeras as medidas de autoproteção a recomendar no cenário da presença em casa. As palavras de ordem são Desconfiar, Não permitir, Não permitir, Não abrir a porta, Anotar e Denunciar. É evidente que a população mais idosa, pertence a uma geração onde imperava a ditado “palavra dada, palavra empenhada”, e portanto a confiança nas pessoas era quase absoluta. Surgem então aqui os burlões, que aproveitando-se desses princípios e outras debilidades, conseguem facilmente ludibriar esta população quase “indefesa”.
Deixo assim, algumas recomendações comportamentais para esta população:
Desconfie de pessoas desconhecidas que toquem à campainha do seu domicílio mencionado que conhecem pessoas em comum ou que se trata de familiares afastados;
Desconfie de pessoas desconhecidas que toquem à campainha da sua residência, solicitando um copo de água ou um balde com água, alegando má disposição; desconfie de pessoas desconhecidas que toquem à campainha da sua residência, solicitando acesso ao interior de domicílio alegando pretenderem alugar um imóvel; desconfie de pessoas desconhecidas acompanhadas por crianças que toquem à campainha da sua residência, solicitando comida ou um copo de água para o menor. Não permitir a entrada de estranhos em casa, mesmo que se identifiquem como vendedores, funcionários de empresas de eletricidade ou de operadoras telefónicas e/ou de televisão; Não comentar com ninguém relativamente a bens valiosos existentes em casa e não comentar hábitos ou rotinas da família com outras pessoas; Ter o número de telefone do Posto GNR ou Esquadra PSP em local sempre acessível; Não abrir a porta imediatamente quando a campainha toca, perguntando antes e verificando quem é; Não ter em casa grandes quantias de dinheiro e manter joias guardadas em cofres; Dividir e guardar o dinheiro existente em casa em locais diferentes; Sempre que tiver qualquer suspeita ou pressentimento que alguém poderá a forçar a entrada no seu domicílio, ligar imediatamente 112; Anote dados sobre pessoas ou veículos suspeitos que detete na sua rua e transmita essas informações às autoridades policiais.
A prevenção é a melhor proteção e portanto, cada cidadão agindo proativamente, aumenta as suas hipóteses de segurança e pode revelar-se efetivamente o melhor Polícia na proteção dos seus bens patrimoniais e integridade!
EDIÇÃO IMPRESSA –
Está de volta a feira-mostra de São Martinho nas Terras do Gerês
A Vila de Terras de Bouro recebe, de 8 a 10 de Novembro, nova edição da Feira-Mostra de São Martinho nas Terras do Gerês.
BRAGA -
Encontro de Ilustração arranca este sábado com ‘dizeres’ típicos de Braga
O lançamento de postais com dizeres típicos bracarenses promete transformar-se na imagem de marca da quarta edição do Braga em Risco – Encontro de Ilustração que abre portas este sábado em vários locais da cidade.
AMARES –
Bombeiros de Amares organizam I Campeonato Intra-Distrital de Bombeiros de Braga
A secção de desporto dos Bombeiros Voluntários de Amares vai organizar o I Campeonato Intra-Distrital de Braga. A competição arranca no dia 13 de Novembro (quarta-feira) com a apresentação da prova, pelas 20h00, no quartel dos Bombeiros amarenses, seguindo-se o primeiro jogo do campeonato, entre os Bombeiros Voluntários de Amares e de Vieira do Minho, às 21h00, no pavilhão da Escola EB 2, 3 de Amares.
BRAGA –
Braga assume lugar no Comité Consultivo Politico da Rede CIVITAS
Miguel Bandeira, vereador da Câmara de Braga, foi nomeado membro do Comité Consultivo Político do CIVITAS – Influenciar a Política Europeia para o Transporte Urbano, integrando um grupo de peritos em toda a Europa.
OPINIÃO -
Abrandar! Abrandar, sempre! (II)
Na edição do jornal “Público”, de 29 de Outubro de 2018, o jornalista Abel Coentrão redigiu um artigo sobre as «novas políticas de planeamento urbano e de mobilidade». Estas novas práticas alocam a si uma importante «redução da velocidade de circulação» de veículos, pelo que, de acordo com experiências bem-sucedidas, impedem – e, não estou equivocado – um maior «gasto de tempo». O mais relevante, no entanto, é revelar que estas mesmas experiências concluíram que existe, pelo contrário, uma redução, por completo – a um total de o% –, o número de casualidades originadas em atropelamentos.
Confesso que desconheço o número de atropelamentos ocorridos em Amares. Suponho que serão poucos. Talvez nenhum em 2018. Talvez nenhum neste decorrente 2019. Quanto ao número de casualidades, não as irei referir, porquanto não possuo qualquer quantificação, ainda que deva acreditar que, provavelmente, sejam residuais. Porém, a nossa vizinha cidade de Braga é uma autêntica caixa repleta de acontecimentos, e, infelizmente, subsequentes mortes.
Ora, o supramencionado artigo demonstra-nos como a cidade do Porto «conseguiu um ano sem mortes por atropelamentos», apontando o respectivo Executivo, aliado às restantes forças de segurança, a medidas que circunscrevem a liberdade de acção dos automobilistas. Muito mais impressivo é o exemplo da cidade galega de Pontevedra, designada como «exemplo europeu, por ter retirado todos os carros do casco antigo e limitado a trinta quilómetros, por hora, a velocidade no interior de toda a cidade em volta de uma generosa área pedonal». E, no que concerne a este último caso, devo acrescentar que o que a notícia relata é totalmente verdade, uma vez que por lá passei, no passado mês de Setembro, havendo testemunhado pessoalmente todo aquele envolvimento. Considero que, quer a cidade do Porto, quer a cidade de Pontevedra alcançaram resultados mais do que impressionantes; maravilhosos, mesmo!
Posto isto, devo dizer que a nossa vila de Amares necessita, ainda, de percorrer um longo caminho, no que diz respeito as estas políticas de planeamento e de mobilidade. Convém acrescentar que o trabalho não é árduo – deve ser encarado como insinuante –, conquanto se deva prever que o emprego mental seja extenso.
Assim, através de uma avaliação superficial, pode concluir-se que as estradas do nosso concelho são perigosas. Para além de o actual Executivo ter ordenado a remoção da maioria das lombas da Rua 25 de Abril – ideia tão peregrina quanto insensata –, havendo oferecido, de bandeja, uma pista desportiva, gratuita, para o deleite dos primatas do volante, ainda não foram pensadas soluções para o, cada vez maior, número de peões que circulam por sobre as guias das faixas de rodagem. A insegurança aumenta quando as empresas de construção não são obrigadas a repor o estado inicial do pavimento, após determinadas obras – colocação e reposição de saneamento ou outros –, e, sobretudo, quando as mesmas estradas não se encontram convenientemente – ou, de forma alguma – pintadas.
Finalmente, os semáforos. Que vergonha! Pergunto-me, a cada dia que passa, como é possível que a situação degradante dos semáforos, junto do Centro Escolar de Ferreiros, às portas dos Bombeiros Voluntários, se mantenha inalterada há longos anos. Completamente decapitados. Sinalização tão importante, conquanto, ao mesmo tempo, completamente inútil.
Uma vergonha! Mas, há mais…