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OPINIÃO -
A relevância da sustentabilidade…

Cada vez mais a sustentabilidade assume uma necessidade, preocupação e um compromisso das empresas e organizações, procurando influenciar os consumidores, alterar comportamentos e práticas de sustentabilidade a caminho da poluição zero.

As práticas sustentáveis são também fatores de diferenciação das marcas, contribuindo para a sua diferenciação, imagem e reputação, na medida em que contribuem para uma mudança fundamental de comportamentos responsáveis e relevantes para um equilíbrio necessário entre os recursos do nosso planeta e as necessidades de todo o consumo humano.

Um dos desafios atuais consiste em disponibilizar produtos a preços acessíveis, procurando assegurar a performance exigida pelos consumidores, assegurando simultaneamente, a sustentabilidade dos materiais, das matérias-primas e produtos, tal como se pode verificar nas empresas de distribuição alimentar, através das suas marcas próprias.

Verificamos também que as marcas próprias, querendo resolver este problema, assumem o controlo de toda a cadeia logística, desde a produção, armazenamento, distribuição e disponibilização nos locais de venda. 

Os consumidores estão cada vez mais sensibilizados para a obtenção de melhor informação, consciencialização, capacitação e continuidade nas práticas sustentáveis pelas empresas, observando a sua conformidade para as preocupações ambientais e sustentáveis.

A marcas precisam de cumprir a sua promessa, de agir em conformidade com as preocupações ambientais e ecológicas, exemplo disso são: a sensibilização nas escolas para uma alimentação saudável, a diminuição do desperdício alimentar, a procura crescente do consumo de produtos bio e ecológicos, reutilização das sobras evitando o desperdício de alimentos, informações sobre receitas nos produtos alimentares, utilização de influenciadores digitais. 

Neste sentido, é fundamental encontrar o equilíbrio entre a promoção de hábitos alimentares saudáveis com menos sal, menos gorduras, com mais legumes e frutas, se possível sem produtos químicos, alinhados com a prática de exercício físico e uma gestão eficiente do stress.  

No setor não alimentar, algumas práticas correntes são: a redução e substituição do plástico pelo vidro, reciclagem, reutilização do lixo eletrónico através de incentivos de entrega de equipamento elétrico e eletrónico através de trocas de telemóveis, eletrodomésticos, prolongamento da vida útil das máquinas e equipamentos, reutilização de livros escolares, entre outros.

Assim, é fundamental alinhar a produção, distribuição e venda de produtos e serviços às necessidades, desejos dos consumidores, com criatividade e inovação, sempre com o propósito de sensibilizar e implementar práticas de sustentabilidade e respeito pelo ambiente e os recursos naturais do nosso planeta.

REGIÃO -
Esposende distinguido como “Autarquia Solidária” e “Município Amigo do Desporto”

A Câmara Municipal de Esposende foi distinguida como “Autarquia Solidária” e “Município Amigo do Desporto” pela CIDADE SOCIAL, uma plataforma on-line de disponibilização de informações e boas práticas para aumentar o valor da intervenção dos municípios portugueses nas áreas do Desporto, Juventude e Educação.

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OPINIÃO -
Municipalização da Proteção Civil

Opinião de João Ferreira

 

Em mês de eleições autárquicas nunca será demais relembrar as responsabilidades dos nossos candidatos.

A Proteção Civil tem dado passos importantes na proximidade com o cidadão. Uma dessas medidas foi a transferência de competências e estruturação da Proteção Civil nas Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia (DL nº 44/2019).

Embora estas entidades sejam responsáveis não podemos esquecer que o cidadão é o principal ator.

De uma forma simplista, a protecção civil a nível municipal é da responsabilidade do presidente de câmara, sendo este a autoridade municipal de proteção civil, e é composta pelo Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC) dirigido pelo Coordenador Municipal de Proteção Civil, pela Comissão Municipal de Proteção Civil (CMPC) onde podem ser criadas subcomissões e pelo Centro de Coordenação Operacional Municipal (CCOM).

A proteção civil municipal tem como objetivo planear soluções de emergência para diversas situações, tais como: salvamento, evacuação, alojamento e abastecimento das populações, incluindo a realização de simulacros.

Em cada município tem de existir um plano municipal de emergência de proteção civil para enfrentar as situações de emergência de cada território, este actualizado de 5 em 5 anos.

Quais as principais mudanças com a entrada desta lei? Basicamente há um reforço das competências dos órgãos municipais nesta área. Os municípios e as freguesias ganham mais poder de intervenção na área da proteção civil.

Para esclarecer melhor, o SMPC tem responsabilidade em 4 importantes áreas: prevenção e avaliação de riscos e vulnerabilidades; planeamento e apoio às operações; logística e comunicações; sensibilização e informação pública.

A CMPC tem competência para: diligenciar a elaboração dos Planos Municipais de Emergência de Proteção Civil (PMEPC); promover e difundir comunicados e avisos à população; acompanhar as políticas diretamente ligadas ao sistema de proteção civil.

A câmara municipal tem competências para: Elaborar o PMEPC e acompanhar a sua execução; dar pareceres quanto ao estabelecimento de medidas preventivas; ativar e desactivar o PMEPC ou Planos Especiais de Emergência de Proteção Civil (PEEPC). Esta competência é exclusiva do Presidente da Câmara.

A Junta de Freguesia tem competências para: prever e avaliar riscos; sensibilizar e informar a população; apoiar quando existirem ocorrências. As juntas de freguesia podem deliberar a existência de Unidades Locais de Proteção Civil (ULPC).

O Coordenador Municipal de Proteção Civil atua exclusivamente na sua área geográfica, dirige o SMPC, acompanha as operações de protecção e socorro de PC no concelho, promove reuniões de trabalho sobre matérias de protecção e socorro, elabora planos, convoca e coordena o CCOM.

Ainda existe nos municípios uma Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (CMDFCI) que pode é apoiada pelo Gabinete Técnico Florestal (GTF).

São Agentes de Proteção Civil: Corpos de Bombeiros; Forças de Segurança; Forças Armadas; órgãos da Autoridade Marítima Nacional; Autoridade Nacional da Aviação Civil; INEM,I.P., e demais entidades públicas prestadoras de serviços de saúde; Sapadores Florestais. A CVP exerce, em cooperação com os demais agentes e de harmonia com o seu estatuto próprio funções de protecção civil nos domínios da intervenção, apoio, socorro e assistência sanitária e social.

Como dizia Dalai Lama, “a responsabilidade de todos é o único caminho para a sobrevivência humana”.

EDIÇÃO IMPRESSA -
APCB. O sonho nascido da esperança em cuidar hoje e amanhã

O sonho ganhou forma e a Associação de Paralisia Cerebral de Braga (APCB) está já instalada de “malas e bagagens” em Carrazedo, no Concelho de Amares. Pronta para arrancar em força no presente mês de Setembro, com um espaço novo e com todas as condições, a APCB vai alargar as actuais capacidades de algumas das respostas sociais e a somar-lhe está também o desejo colectivo da abertura do lar residencial, que agora se torna cada vez mais visível no horizonte. Para saber um pouco mais sobre as condições agora criadas, o papel e intervenção da associação e o futuro fomos ao encontro do actual Presidente, Luís Gonçalves.

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