Procurar
Close this search box.
Procurar
Close this search box.

OPINIÃO -
A criatividade e gestão do tempo

Por Manuel Sousa Pereira

 

Vivemos tempos, sem tempo, onde a gestão do tempo é um fator de diferenciação, tendo em consideração as mudanças no ambiente de trabalho, a evolução tecnológica, a gestão das expectativas pessoais e profissionais, as tarefas diárias, a gestão da vida familiar e profissional, bem como, a distinção entre o que realmente importante e o que é urgente.

Precisamos de tempo para a reflexão, para a inspiração, para proporcionar momentos criativos, na medida em que é fundamental um tempo livre de prazos, de imposições, prazos e pressão que alimenta a criatividade para produzir algo relevante, diferente e com impacto.

Para se ser mais criativo precisamos de tempo, para dar tempo ao tempo, para estimular a originalidade e inovação, exercitando a mente, através da prática de exercícios criativos como escrever ou contar histórias, desenhar, pintar, saindo da zona do conforto, visitando novos locais, novas experiências, novas pessoas, novas ideias.

Explorar diferentes perspetivas, estratégias, novos pontos de vista, visões diferentes, culturas, experiências, áreas de conhecimento, ampliando os horizontes, registando novas ideias, por mais estranhas ou insignificantes que pareçam.   Fazer conexões livres, num pensamento associativo, ligando conceitos aparentemente desconectados, tal como acontece nas dinâmicas do brainstorming ou mind mapping, para explorar diferentes possibilidades em busca de novas soluções.

Estimular a curiosidade, fazer perguntas, explorar novos hobbies, exercitando o pensamento divergente, gerando múltiplas opções e procurando encontrar abordagens inovadoras. Aceitar o erro, como aprendizagem, treino constante para descobrir aspetos de diferenciação e inovação, num ambiente propício para a criatividade, como ouvir música ou simplesmente, o silêncio para uma autodescoberta e autoconsciência.

Descansar, reservando tempo para relaxar, para viver o momento presente, aspeto que pode ajudar a recarregar a mente e promover insights criativos, desconectando-se das distrações digitais e permitir que mente vagueie livremente e gere novas ideias. Praticar a persistência, repetir, insistir com resiliência, moldando as ideias, misturando-as, acrescentando, simplificando, numa dialética constante em busca da algo que ainda não temos.

Sendo a criatividade, um processo incompleto, dialético e dinâmico, que pode ser pessoal ou coletivo, é fundamental explorar diferentes técnicas e estratégias para descobrir o que funciona melhor em termos pessoais ou organizacionais, em que é fundamental, tentar vezes sem conta, divergir e convergir, até a obtenção de algo que se deseja.

OPINIÃO -
A onmicanalidade na gestão emocional dos clientes

A omnicanalidade envolve a coordenação de diferentes canais como: lojas físicas, websites, plataformas online, aplicativos móveis, redes sociais, etc. para proporcionar uma experiência consistente e contínua ao cliente, aspetos fundamentais para proporcionar ao cliente, flexibilidade de escolha e continuidade, numa interação personalizada, numa loja física ou digital, de acordo com a sua comodidade, facilidade e conforto emocional.

Ler mais

OPINIÃO -
O impacto da inteligência artificial para o marketing

Por Manuel Sousa Pereira

A inteligência artificial (IA) carateriza-se por ser um desenvolvimento de máquinas, que através de sistemas e algoritmos, realizam tarefas, capazes de pensar, aprender e apoiar na tomada de decisões semelhantes às que são tomadas por seres humanos.

Sendo uma área da ciência da computação que utiliza técnicas como: machine leraning (máquinas aprendentes) processamento de linguagem natural (NLP) visão computacional, redes artificiais a algoritmos de otimização, sistemas virtuais, veículos autónomos, previsão de tendências de mercado, jogos, reconhecimento faciais, de voz, entre outros, com o objetivo de reconhecer padrões, identificar tendências e resolver problemas, com impacto significativo para a economia e para a sociedade.

Algumas vantagens da Inteligência Artificial (IA) para o marketing são:

Personalização através de algoritmos, analisando o comportamento do consumidor, oferecendo conteúdo, ideias ou serviços à medida de cada cliente.

Análise de uma grande quantidade de informação, identificando padrões que de forma manual, seria extremamente difícil ou impossível, sendo instrumentos relevantes para tomar decisões mais precisas e adequadas.

Automação das tarefas de marketing, como a conexão e patilha de informação, dados, conteúdos digitais, segmentação do público-alvo, contribuindo para uma economia de tempo e recursos.

Utilização de Chatbots e assistentes virtuais: na sua importância e eficiência na interação com clientes em tempo real, respondendo a perguntas, apoiando o cliente e contribuindo para a sua fidelização.

Prever tendências de mercado, permitindo um alinhamento continuado entre os desejos do consumidor e uma eficiente gestão de stocks produção de produtos e serviços.

Marketing de conteúdo e publicidade direcionada, procurando criar artigos, relatórios, vídeos, otimizar campanhas de publicidade, identificando meios mais eficientes para ser relevante para os seus públicos.

Experiência do cliente e análise de sentimentos, melhorando a jornada do cliente e o seu sentimento, relativamente à forma, experiência e relação emocional com a marca.

Como desafios atuais e futuros da (IA) temos: as questões de ética na utilização dos dados pessoais dos consumidores e clientes, colocando em causa a sua privacidade e o não cumprimento do Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR), bem como: uma abordagem estratégica responsável para o ambiente, para a sustentabilidade, através de políticas claras e transparentes para com os cidadãos, organizações e sociedade em geral.

OPINIÃO -
A relevância da humanização do marketing

Por Manuel Sousa Pereira

O conceito e a implementação das estratégias de marketing têm evoluído ao longo dos tempos procurando adaptar-se às mudanças da sociedade, na tecnologia e no comportamento do consumidor. Podemos enumerar algumas das principais etapas do marketing:

Como primeira fase, caracterizado pelo marketing tradicional (até 1950 do século passado) voltado para a produção em massa e comunicação unidirecional, onde as empresas concentravam-se em produzir e implementar estratégias de promover e divulgar produtos nos meios tradicionais como a televisão e anúncios impressos.

A segunda fase pode-se caracterizar como a era da informação (décadas de 1950 a 1990) com a disseminação da informação as empresas começaram a segmentar os mercados através de estudos de mercado, análises ao comportamento do consumidor, análises de dados de clientes para melhor compreender as suas necessidades. Simultaneamente, assiste-se a uma “desmassificação” da informação com revistas especializadas nos diversos segmentos de clientes, interesses, desejos e motivações.

Na terceira fase caracterizada pelo marketing de relacionamento e marketing digital (década de 1990 para a frente) com a evolução da internet e com a exigência dos consumidores, o relacionamento e a comunicação bidirecional passou a assumir muita importância para fidelização dos clientes. Estratégias como SEO (otimização de mecanismos de busca), marketing de conteúdo, redes sociais e publicidade online, passaram a fazer parte fundamental nas estratégias de marketing digital.

Numa quarta fase verificamos a fase do marketing de conteúdo (década de 2010 em diante) em que a criação de conteúdo (blogs, vídeos, podcasts, redes sociais) para atrair e envolver os consumidores assume importância, na medida em que é através do conteúdo que se consegue captar a atenção, despertar o interesse, levar ao desejo e à aquisição dos produtos ou serviços.

Na quinta fase podemos caracterizar por Marketing de Inteligência Artificial (década de 2020 para a frente) permitindo o uso da tecnologia ao serviço das estratégias de marketing, com a automação de processos, personalização, análise de grande quantidade de dados, chatbots para atendimento aos clientes, etc…

Na sexta fase e na atualidade vive-se a relevância da sustentabilidade, da humanização da constante preocupação sobre as questões sociais, ambientais, ecológicas, a implementação de práticas éticas, responsáveis e humanizadas. Nesta fase, a abordagem do marketing centra-se, cada vez mais, na criação de conexões autênticas, genuínas e verdadeiras com os clientes, numa relação humana, tratando-os como ser únicos e valorizando as emoções, experiências, valores e expectativas, procurando estabelecer relações duradouras e alinhadas com os seus reais interesses e motivações, que simultaneamente, devem estar sempre em consonância com a sustentabilidade e o futuro da humanidade.

OPINIÃO -
A relevância do Phygital…

Por Manuel Sousa Pereira

Vivemos num mundo cada vez mais digital, de conexão, nos sites, nas redes sociais, nos blogs, nas plataformas digitais, através dos dispositivos móveis, numa conectividade comunicacional crescente, na procura de informação, conteúdo relevante, na busca da melhor imagem, visibilidade e da notoriedade, através das visualizações, as partilhas e gostos.

Algumas ferramentas utilizadas para compreender as tendências e os próprios consumidores atuais são: “Data Driven” e “Data Analytics” que significa “orientação através dos dados” onde as empresas tomam decisões baseadas na análise e interpretação de dados e através destes desenvolvem planos estratégicos e operacionais capazes de acompanhar as tendências e melhorar o relacionamento com os consumidores.

Nesta constante interação digital, as mensagens, imagens, conteúdos, rapidamente deixam de ser relevantes e atuais, passando a ser apenas mais uma, tendo em conta uma “inundação de mensagens” relativamente às frações de segundo que, a todo o instante, passam no dispositivo móvel, ficando registado como, mais uma visualização, no meio de muitas.

Neste sentido, apesar do conteúdo ter sido visualizado, ou ter mais um gosto ou partilha, pode não ter sido registado, tido em consideração ou relevante para quem o visualiza.  Daí que se o objetivo for alcançar visualizações, então pode estar a ser conseguido, todavia, poderá não causar o resultado pretendido, se por exemplo for vender mais e melhor.

Assim, podemos dizer que a comunicação digital pode ser fantástica, dada a sua rapidez, conectividade, partilha, visualização, interação e impacto visual, mas não pode coexistir sozinha, pois necessita da interação pessoal, sensação, imersão em ambientes físicos, reais, autênticos, pois só desta forma, pode existir envolvimento, emoção e conexão real, fundamental para sustentar comportamentos relevantes pelos consumidores.

Nesta perspetiva, nada substitui uma sensação real, de estar presente, de vivenciar um concerto ao vivo, sentindo a sensação do momento, da adrenalina, do impacto da convivência real, num abraço a alguém, do cheiro das coisas, do prazer de sentir, de saborear, da sensação da experimentação ou utilização.

Assim, toda a dinâmica digital sendo importante, não é tudo, pois nada substitui a convivência, a experiência, a experimentação, através da visão, audição, paladar, olfato e o tato, que permitem a captação, interpretação e assimilação de imagens, sons, sabores, odores, toques, capazes de proporcionar histórias que marcam a nossa história e a história de cada um.

OPINIÃO -
A relevância do marketing de causas…

Podemos caracterizar marketing de causas como uma gestão estratégica pensada, ponderada e com potencial de implementação nas atividades concretas, orientadas nas ações de responsabilidade social, na sustentabilidade e na capacidade de construção de um mundo melhor, envolvendo os consumidores, colaboradores e organizações beneficiárias.

A preocupação pelas causas sociais, preservação dos fatores ambientais, diminuição da poluição, a redução ou eliminação dos produtos de plástico, a utilização de energias alternativas, a preservação da diversidade das espécies, a preservação dos oceanos, a procura constante de produtos biológicos e eco eficientes, continua a ser uma preocupação de um conjunto, cada vez mais considerável de consumidores.

Embora exista um longo caminho a percorrer, a consciencialização, pragmatização, mobilização e o seu alinhamento com as orientações políticas, económicas e sociais continua a ser um verdadeiro desafio para uma mudança estrutural de mentalidades, ao nível do comportamento do consumidor, bem como, das organizações, aspetos fundamentais para o nosso futuro coletivo.

Ao nível do comportamento dos consumidores assistimos a um conjunto de tendências de mudança de mentalidades, tais como, a rejeição do plástico, a cultura vegana, a constante procura de produtos biológicos, a preferência pela proximidade privilegiando a compra de produtos locais, a cultura da reciclagem, através da reutilização, reparação de produtos, dando-lhes uma “vida nova”, diminuição do desperdício alimentar, bem como, a adoção do uso de produtos não derivados de exploração animal.

Algumas das tendências importantes para o futuro residem na capacidade de construir “marcas com propósito” capazes de influenciar comportamentos, acrescentar valor ao mercado e acima de tudo, ajudar a construir um mundo cada vez mais inclusivo e sustentável.

A “omnicanalidade” como capacidade de comunicar e distribuir produtos e serviços, colocando, no centro de todas as decisões dos consumidores, em aspetos como, a comodidade, eficiência e experiência, utilização, interação, antes, durante e depois da gestão operacional de compra, bem como, na conectividade da jornada do cliente.

Modelos de negócios relevantes e com valorização dos seus produtos e serviços, que possuam utilidade, versatilidade e performances adequadas às exigências, cada vez maiores, ao nível da alinhamento e satisfação das necessidades, desejos, aspirações dos atuais e futuros consumidores com novas e relevantes preocupações relevantes para o futuro da humanidade.

OPINIÃO -
Os desafios das redes sociais

Desde sempre que procuramos compreender, persuadir e ser compreendidos, na medida em que precisamos de comunicar, obter informação, partilhar, interagir e participar ativamente na relação com o “outro” na partilha de ideias, obtenção de informação, dados, imagens, na criação de experiências, sendo na atualidade uma “ferramenta” de comunicação eficiente.

Podemos enumerar alguns dos benefícios da sua utilização, como por exemplo, a sua gratuitidade, a obtenção de informação, ideias, pensamentos, histórias, experiências, a conexão, interação, criação de conteúdo, diferenciação, cocriação, comunicação, personalização, partilha de conhecimentos, acompanhamento das tendências, promoção, partilhar e comunicação das ideias individuais e coletivas, entre muitos outros aspetos.

Como principais desafios temos assistido ao facto das redes sociais servirem também para “manipular” os nossos pensamentos e ações, aproveitando as debilidades e vulnerabilidades do ser humano, ao nível do comportamento, da psicologia e neurociência, na medida em que, as redes socias sendo gratuitas, os dados, a informação, a presença online, são uma ferramenta fácil de utilizar.

Em termos práticos verificamos que as pessoas estão cada vez mais “coladas” aos dispositivos digitais, preocupados com o que está a acontecer online, perdendo horas de sono, disponibilizando tempo, vivendo a vida dos outros, esquecendo de si próprios, não sentindo o “aqui e o agora”, na sua vida real quotidiana, dificultando a sua própria concentração, organização e foco na vida real.

Nesta medida, o consumo passivo das redes sociais, a vivência rápida do momento, a hipercomunicação e em que que cada vez mais as pessoas, estando juntas, estão cada vez mais sozinhas, a procura constante pelos gostos, partilhas e a procura da “fama” leva muitas vezes à promoção de perfis falsos, à edição e manipulação de imagens, conteúdos com o objetivo de obter seguidores e na busca de uma maior notoriedade online.

Os mais jovens, que vivendo um persistente apelo à beleza, à estética, através do culto da imagem, procuram projetar digitalmente uma imagem de perfeição, procurando uma personagem perfeita, o corpo perfeito e o reconhecimento ideal deparam-se com problemas de ansiedade, autoestima, depressão, entre outros.

Em síntese, vivemos momentos que merecem reflexão constante, na medida em somos consumidores e utilizadores exigentes ao nível da origem dos produtos, qualidade, do preço, da imagem, dos benefícios para o consumidor e da sustentabilidade ambiental, devemos também ter cuidado na utilização da utilização das redes sociais, na sua verificação e análise, na veracidade, no seu conteúdo, na sua credibilidade, na sua origem, na medida em que nós próprios podemos ser também o “produto” dessas mesmas redes.

OPINIÃO -
A relevância da realidade aumentada para o marketing

A realidade aumentada é uma tecnologia que permite incorporar informações digitais à realidade física, sendo importante para o marketing, na medida em que permite a criação de experiências imersivas e interativas, através de dispositivos como smartphones, tablets, óculos de realidade aumentada, para seus clientes, através de uma comunicação criativa, envolvente e personalizada, proporcionando experiências únicas.

Podemos caracterizar alguns dos seus benefícios, em termos gerais, como:

Aumento do envolvimento do cliente de uma forma divertida e dinâmica, através de experiências personalizadas, que os mantém ligados por mais tempo, diferenciação da concorrência, na medida em que as marcas podem usar a realidade aumentada para criar campanhas publicitárias inovadoras e criativas, proporcionando uma vantagem competitiva sobre a concorrência, fidelização dos clientes, criando histórias memoráveis, deixando uma impressão duradoura aos consumidores e aumenta a probabilidade deles se lembrarem da marca e de se tornarem clientes fiéis, incorporação e análise de dados, procurando através da realidade aumentada, recolher dados sobre o comportamento do cliente durante a sua jornada e permitindo também que elas se alinhem com as suas campanhas de comunicação e de marketing em tempo real, maximizando desta forma, a sua eficácia.

De uma forma específica, nos diversos setores de atividade, como:

Diferenciação nas dinâmicas educacionais, diversificando e melhorando as experiências, tornando-as mais interativas, imersivas e mais envolventes. No setor da saúde, pode apoiar os médicos a diagnosticar e analisar de forma mais eficiente os procedimentos mais adequados para os pacientes. No entretenimento pode proporcionar criação de experiências, jogos e dinâmicas envolventes e atrativas. Na arquitetura e construção na visualização de projetos em 3D, simplificando a sua implementação futura. No turismo visa enriquecer a experiência, quer seja em viagem ou no fornecimento de informações turísticas em tempo real e criando experiências únicas que os utilizadores nunca esqueçam ou que sejam sempre lembradas.

Em síntese, a realidade aumentada oferece diversas oportunidades para que as marcas se conectem, de forma significativa e relevante, construindo campanhas de comunicação, publicidade e de marketing imersivas e únicas, diferenciando-se desta forma, da concorrência, criando histórias e valor para os seus clientes, na medida em que a adaptação é fundamental no acompanhamento das tendências, sem esquecer o alinhamento constante com os desejos dos consumidores.

OPINIÃO -
O impacto da Inteligência artificial para o marketing

A inteligência artificial tem um grande potencial para transformar a estratégia de marketing, analisando grandes conjuntos de dados de clientes e potenciais clientes, identificando padrões e insights que possam ajudar a compreender melhor as necessidades, desejos e preferências do público-alvo, permitindo criar conteúdos personalizados e direcionados, procurando uma melhor taxa de conversão e fidelização de clientes.

Podemos definir Inteligência artificial como uma área da ciência da computação que se concentra no desenvolvimento de algoritmos e sistemas capazes de realizar tarefas que normalmente exigem inteligência humana para serem executadas, tendo como objetivo construir máquinas capazes de aprender, raciocinar, compreender e apresentar informação e decisões que podem ser utilizadas nas decisões dos seres humanos.

Esta pode ser utilizada na autonomização de tarefas repetitivas como responder as questões de clientes, gestão e dinamização de campanhas de publicidade, permitindo reduzir custos de pessoal, economizando tempo, fator fundamental para outras atividades mais relevantes e estratégicas para uma organização.

Pode ser utilizada na ótica do comportamento do consumidor, analisando sentimentos, perceções opiniões e tendências, sobre produtos e serviços, permitindo de forma mais eficiente, responder mais rapidamente às preocupações e expectativas dos clientes, bem como, alinhar a sua estratégia de marketing às expetativas do seu público-alvo.

A inteligência artificial e o neuromarketing estão relacionados, pois a inteligência artificial pode ser usada para processar e analisar grandes quantidades de dados gerados por técnicas como, eletroencefalografia (EEG) com auxílio de outras tecnologias, como a ressonância magnética funcional (fMRI) tem o objetivo diagnosticar e observar padrões de ondas cerebrais que são insights importantes para definição de estratégias de marketing.

Aspetos como, respostas cerebrais, analise do fluxo sanguíneo e atividade elétrica, medição da emoção, atenção e outras reações sensoriais às mensagens publicitárias, são dados e informação fundamental para que as organizações podem adequar e personalizar as suas campanhas de comunicação e publicidade, capazes de corresponder a cada grupo de consumidores e aumentar a probabilidade de captação da sua atenção, desejo, aquisição e fidelização dos clientes aos seus produtos e serviços.

Essas informações podem ser usadas para criar um impacto mais eficiente ao nível da mensagem, sendo mais adequada aos grupos específicos de consumidores, autonomizando tarefas e melhorando as respostas às solicitações dos clientes, tendo por base uma maior eficiência e otimização de todo o esforço organizacional na procura contínua do seu sucesso.

OPINIÃO -
As competências para o futuro…

Vivemos num tempo com novos e complexos desafios, mudanças ao nível da evolução da humanidade, em termos demográficos, tecnológicos, económicos, políticos e ambientais, onde é necessário pensar estrategicamente e agir diferente, obtendo novas e adequadas competências para enfrentar o futuro.

A criatividade e inovação como uma ferramenta na obtenção de novas e diferentes ideias, conceitos, aspetos e perspetivas para resolver solucionar e prever atuais e novos problemas, encontrando soluções adequadas e relevantes para as pessoas e organizações.

A Cocriação como capacidade de criação de equipas multidisciplinares de colaboração, trabalho em equipa, de relacionamento com os outros, com o objetivo de compreender o próximo, acrescentando valor e resolver problemas complexos e com diferentes aspetos em análise.

Competências digitais e tecnológicas como procurando encontrar formas e ferramentas de gestão e tratamento de dados no design, comunicação e distribuição de produtos e serviços, num mundo global, onde se procura reduzir as distâncias, com rapidez, comodidade e com preocupações ambientais.

Competências humanas como: a escuta ativa e compreensão do outro, a gestão das expetativas e emoções, a proatividade e resiliência, a adaptabilidade, trabalho em equipa, a aprendizagem contínua e aquisição de novas habilidades e competências, a equidade, a proatividade e a liderança são fundamentais para o futuro.

Nesta perspetiva e segundo o Fórum Económico Mundial (World Economic Forum) verificamos que 50% de todos os colaboradores precisarão de requalificação até 2025, à medida que a adoção da tecnologia aumenta. Aspetos como o pensamento crítico e a resolução de problemas estão no topo da lista de habilidades que os empregadores acreditam que crescerão em destaque nos próximos cinco anos. Habilidades de autogestão; como aprendizagem contínua resiliência, tolerância ao stress e flexibilidade.

A sustentabilidade constitui uma preocupação constante tendo em consideração a fragilidade do planeta, a finitude dos recursos e os ecossistemas, sendo necessário assegurar a continuidade da vida na Terra, através de atividades mais ecológicas, biológicas, sustentáveis e recicláveis, procurando uma coexistência e uma interação com a natureza, minimizando desta forma, o impacto humano na natureza.