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OPINIÃO -
A relevância da retenção de talentos nas organizações

A retenção de talentos nas organizações é, na atualidade, um factor de diferenciação e distinção positiva, na medida em que as pessoas sendo a “alma das organizações” contribuem para o fortalecimento das relações humanas ao nível do envolvimento, entrega e empowerment pessoal na cultura organizacional e no sucesso das organizações.

As organizações sendo sistemas abertos, dinâmicos e em constante adaptação, superação face às tendências do mercado, têm por objetivo atrair e reter os melhores talentos, com predisposição para a aprendizagem, criatividade e inovação constantes, em ambientes de crescimento pessoal e organizacional, sempre com o propósito de acrescentar valor para todos os stakeholders. 

Assim, existem duas grandes perspetivas cujo propósito é conseguir o alinhamento harmónico e funcional dos talentos que procuram espaço de desenvolvimento de competências pessoais, capazes de obter satisfação, conforto e condições de trabalho de acordo com as suas expectativas, sonhos e propósitos de vida e por outro, a dinâmica da organização que procura construir uma cultura de sucesso com a agregação das esforços individuais em torno da vontade coletiva da organização.

A cultura organizacional de sucesso implica desenvolver modelos de aprendizagem válidos e coerentes nos colaboradores atuais, incorporando nos novos membros, motivação e resiliência, capaz de estar alinhada com os padrões eticamente responsáveis, de credibilidade, confiança, formas de pensar e sentir coerentes com a essência da organização, procurando estar orientada para um crescimento sustentado e de acordo a missão, visão e valores humanos.

Cada colaborador constitui uma parte integrante da co-criação de valor, da criatividade, do talento, aspetos relevantes e fundamentais para encontrar novas ideias, perspetivas, competências e habilidades que devem ser consideradas para a construção do “novo” na procura de soluções, na busca de alternativas e na construção diária, sistematizada e consistente do futuro da organização.

Outro grande desafio das organizações consiste em acompanhar e evolução dos tempos, das exigências dos consumidores, procurando superar as suas expectativas, obtendo vantagens competitivas, face aos concorrentes, definir estratégias de crescimento sustentado, implementar atitudes diferenciadoras ao nível tecnológico e ambiental.

Os grandes desafios passam por sistematizar uma liderança transformadora, procurando integrar, aglutinar e sistematizar, competências ao nível do saber ser, saber estar e saber fazer, capazes de construir uma vontade coletiva de competências comportamentais relevantes para desenhar e construir uma verdadeira história de sucesso.

OPINIÃO -
A relevância da resiliência em tempos de incerteza

A resiliência é um conceito extraído da física que podemos definir como a capacidade intra-psíquica e pessoal de lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir, de lutar, de agir ativamente face às adversidades vividas, atualmente, quer em termos pessoais, quer em termos profissionais. 

Segundo (McLuhan, 1962, p. 38) Essa situação [a de uma sociedade oral onde a interdependência resulta da interação necessária às causas e aos efeitos na totalidade da estrutura] é típica de uma aldeia e, desde o advento dos meios eletrónicos de comunicação, da aldeia global. 

Tendo o autor escrito na década de 60 no século passado uma interdependência ao nível da comunicação, verificamos hoje, uma pandemia ao nível global e planetária, um novo desafio, uma nova realidade, com novos e diferentes preocupações, sendo importante pensar, planear e agir diferente e de forma correta, para superar a atual e futura realidade.

Assim precisamos de ser resiliêntes, de melhorar a nossa capacidade de resistir, de persistir, controlando as emoções, promovendo comportamentos congruentes e assertivos entre as pessoas, ser positivo, analisar o meio ambiente, procurando identificar as soluções para os problemas, empatia com o próximo, e com capacidade de potenciar sinergias com outras pessoas, em busca constante de soluções conjuntas.

Num tempo de turbulências, incertezas, instabilidade ao nível pessoal e profissional, com desafios constantes ao nível da saúde, (individual e coletiva) económico, social e da nossa própria sustentabilidade sendo necessário e urgente um equilíbrio continuado, relativamente à nossa própria sobrevivência humana.

Neste sentido, a percepção da realidade, é para nós, a nossa realidade e assim é fundamental alterar ou fortalecer o nosso “mind set”, ou seja, os nossos pensamentos e neste sentido, devemos fazer com que o nosso sorriso mude o nosso mundo e não deixar que o mundo mude o nosso sorriso.

Nunca como hoje, foi tão necessária e fundamental atributos como: a reinvenção de nós próprios, uma reflexão sobre os verdadeiros valores humanos, no respeito pelo outro, no respeito pela natureza, na procura do autêntico, do natural, daquilo que realmente importa, procurando valorizar a ética, a transparência, a honestidade, a integridade, a retidão e projetar estes valores e princípios em toda a dimensão humana, procurando uma transformação pessoal, em primeiro lugar o “nosso pensamento”, construir um “novo mundo interior” para que este seja o refletido no nosso comportamento diário e continuado.

Por último, mas não menos importante, devemos ter sempre a capacidade de nos mantermos originais e não repetitivos, criativos e não cópias, dinâmicos e proativos e em constante aprendizagem em busca de um melhor amanhã.

OPINIÃO -
A relevância da imaginação em tempos difíceis 

Podemos definir imaginação como a capacidade de pensar de outro modo, noutra perspetiva, de outra forma, projetar conceitos e “construtos” mentais capazes de refletir a diferença e operacionalizar essa diferença na prática. Segundo Albert Einstein “A imaginação é mais importante que o conhecimento. O conhecimento é limitado. A imaginação circunda o mundo.” Assim, podemos facilmente compreender que o conhecimento, sendo a capacidade de resolver problemas através da transformação da informação conhecida e compreendida em habilidade de fazer coisas, já a imaginação é a co- criação de perspetivas, de ideias e de projeções que nunca foram testadas previamente e neste sentido é pensar “fora da caixa” ou melhor ainda “pensar como se nem caixa exista” e portanto, totalmente “liberto” daquilo que se tem pensado e refletido. 

Numa perspetiva diferente e segundo Dale Carnegie afirma “A melhor maneira de nos prepararmos para o futuro é concentrar toda a imaginação e entusiasmo na execução perfeita do trabalho de hoje”. Neste sentido, o futuro faz-se da projeção da imaginação e entusiasmo em tudo o que fazemos no momento presente, ou dito de outro modo, pondo toda a nossa energia e a nossa alma, em tudo o que fazemos. 

Vivendo nós, numa altura difícil em termos pessoais, em que a exigência, a capacitação, a aprendizagem, a resiliência, a adaptação à mudança ao nível do comportamento correcto do ser humano, na preservação dos valores humanos, ética e respeito pela natureza e simultâneamente, em termos organizacionais, em que é fundamental uma preparação para uma constante transformação digital, onde novas organizações do trabalho surgirão, novas profissões, nova gestão do tempo, num mundo em constante mutação. Assim, algumas das considerações para descobrirmos novas soluções e resolvermos problemas, cada vez mais complexos, temos muitas vezes que sair “fora do problema” de forma imaginária e com uma “mente aberta” olhar o problema de uma perspectiva diferente, sendo que para isso é fundamental fazer um “brainstorm” cerebral comigo mesmo ou alternativamente, juntando um grupo de pessoas, provocando o contraditório, procurando, descobrir novas “pistas” ideias, e aspectos diferentes que possam mudar o rumo das coisas. 

Neste prisma, temos que relativizar o problema, procurando observá-lo de fora, “refrescar o pensamento” retomar as ideias mais tarde, deixar “assentar a poeira” dar tempo ao tempo, observar as potenciais soluções, resistir, ponderar, re-projetar, ganhar consistência e liderar o nosso propósito, sem nunca desistir de seguir em frente, cada vez mais fortes e mais conscientes do que queremos e valorizar para nós e para a sociedade em que vivemos. 

OPINIÃO - -
Superação em tempos difíceis…

Podemos encarar a vida humana como uma corrida de obstáculos e de longo curso, começando na luta por um lugar ao sol, iniciando a nosso percurso, no interior da barriga da nossa mãe, numa luta pela conquista para a fecundação, ultrapassando variadíssimos obstáculos, sem desanimar nem perder o entusiasmo.

Após a fecundação, e após nove meses, nasceu um novo ser, que nascendo pequeno, frágil, vai crescer, aprender, lutar, persistir, numa luta constante para continuar a conquistar o seu lugar na sociedade, cooperando num sistema capaz de fazer a diferença e acrescentar valor à sua vida e à vida em sociedade.

Assim, a vida é feita de aprendizagem, na medida em que estamos sempre a começar quase do zero, quando iniciamos um novo curso, um novo emprego, uma nova posição de trabalho, uma nova função, uma nova realidade ou novas circunstâncias, tal como nas palavras de Abraham Lincoln “O êxito da vida não se mede pelo caminho que você conquistou, mas sim pelas dificuldades que superou no caminho.” Já Fernando Savater afirmou que “Cada escolha livre determina decisivamente a orientação das nossas escolhas futuras e isso não é argumento contra a liberdade mas sim motivo para tomá-la a sério e ser responsável.”

Vivendo nós, numa fase difícil para toda a humanidade, nova e nunca vista anteriormente, colocando à prova a nossa capacidade de nos proteger, de nos reinventar, de refletirmos sobre o modo de viver em sociedade e tal como afirmou Fernando Pessoa “Pedras no meu caminho? Guardo-as todas, um dia vou construir um castelo.”

Estamos num tempo de reflexão, de auto-conhecimento, de aprendizagem individual e de crescimento humano, precisamos de encontrar novas formas lidar com os novos desafios ao nível da saúde individual e coletiva, ao nível das novas formas de trabalho, na reorganização da conciliação da atividade laboral, vida pessoal e vida em coletividade, na procura constante do bem estar pessoal e social, na procura da equidade entre a vida em sociedade e o equilíbrio ambiental. Precisamos de compreender o pensamento de Lao-Tsé “Quem conhece os outros é sábio; / Quem conhece a si mesmo é iluminado.”

Neste sentido, a iluminação consiste em conhecer-se a si mesmo, pois somos um mundo em nós mesmos, na medida em que “somos o resultado do nosso pensamento”, e nos nossos pensamentos transportamos todo o nosso ser, toda a nossa existência. E tendo em consideração os obstáculos, as dificuldades, os desafios que encontramos e à medida em que crescemos, aprendemos e evoluímos, precisamos de “reprogramar a nossa mente” repensar aquilo que fazemos plantando um novo, pensamento, adquirir um novo hábito, obter um carácter relevante, para poder encontrar um novo destino, ou como afirmou Sócrates“Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses.”

OPINIÃO – -
Transformando o impossível em realidade…

Desde muito cedo que adquirimos ideias, pensamentos, mais ou menos realistas ou emocionais, ponderados e/ou irrefletidos, através de inputs internos e externos, negativos e positivos e que através da repetição e persistência diária obteremos hábitos e que com o tempo, constituirão um caminho, um estilo de vida e um destino.

Tal como afirmou William Henley “Eu sou o senhor do meu destino, sou o comandante da minha alma”. Neste sentido, somos os responsáveis do nosso destino, diretores dos nossos pensamentos e donos da nossa alma.

Assim, o grande desafio consiste em gerir toda a diversidade de ideias e ideais, sentimentos e perceções, promovendo a criatividade e a “renovação do pensamento” procurando de forma continuada o melhor dos caminhos e que contribua para a busca constante da felicidade que, por si só é também um caminho.

Outro aspeto que proporciona aprendizagem e crescimento pessoal reside na quantidade e qualidade das adversidades, obstáculos e dificuldades encontradas nesse nosso caminho, tal como afirmou Cícero “Quanto maiores são as dificuldades a vencer, maior será a satisfação.” ou como referiu Abraham Lincoln “O êxito da vida não se mede pelo caminho que você conquistou, mas sim pelas dificuldades que superou no caminho.”

Neste sentido, se por um lado temos o poder de “plantar o pensamento” congruente com um destino, temos também a necessidade e definir um foco, um objetivo, uma estratégia e fundamentalmente a ação consertada e continuada e congruente com o pensamento, tal como Friedrich Engeles, “Um grama de ação vale mais do que uma tonelada de teoria.” Por outras palavras, só a atitude, a ação é real, visível e neste contexto marca a diferença.

Podemos sistematizar um conjunto de ações consertadas e que de forma consistente podemos marcar realmente e diferença, tal como Stephen R. Covey referiu no seu livro “Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes” descreve de forma sequencial, ser pró-ativo, liderança pessoal, gestão pessoal, liderança interpessoal, comunicação empática, corporação criativa, auto-renovação equilibrada.

Portanto para obter sucesso é fundamental reestruturar o pensamento, através de ideias relevantes para criar um novo e interessante caminho, seguidamente adquirir um hábito, que se transformará em carácter e que contribuirá para uma nova realidade em busca da felicidade e tal como referiu Nelson Mandela “Sempre parece impossível até que seja feito.”

OPINIÃO - -
A relevância do empowerment pessoal

O termo empowerment deriva do verbo empower que significa, em tradução livre do dicionário Cambridge, dar a alguém a autoridade oficial ou a liberdade de fazer algo. Quando aplicado na gestão pode ser definido como capacitação pessoal envolvendo reflexões sobre os princípios, valores, habilidades e competências capazes de delegar responsabilidades e transformar objetivos em realidade.

Segundo Pinto (2001) pode ser definido como “…um processo de reconhecimento, criação e utilização de recursos e de instrumentos pelos indivíduos, grupos e comunidades, em si mesmos e no meio envolvente, que se traduz num acréscimo de poder – psicológico, sócio-cultural, político e económico – que permite a estes sujeitos aumentar a eficácia do exercício da sua cidadania.”

Nas palavras de Lee e Koh (2001) “…pode ser considerado como sinónimo de delegar autoridade, motivação, autoeficácia, enriquecimento do trabalho, participação dos trabalhadores, autoliderança, autonomia, autodeterminação, autogestão, autocontrole, autoinfluência, nem de elevado envolvimento ou gestão participativa, embora na generalidade da literatura sejam usados como palavras relacionadas.

O empowerment pessoal envolve também o desenvolvimento da competência, da confiança para definir metas realistas, ambiciosas e com potencial. Neste sentido, o processo de empowerment envolve a tomada de consciência, identificando competências dos outros indivíduos em situação semelhante, agregando recursos e habilidades necessários para orientar e controlar, decidir e agir em áreas relevantes para cada pessoa.

A capacitação pessoal significa também que haja envolvimento, confiança, co-criação e participação conjunta de várias pessoas de diferentes visões, sensibilidades, competências e habilidades capazes de em conjunto obter diferenciação e de valor acrescentado.

Cada pessoa tem em si, um enorme potencial de força, resiliência, habilidade e talento que precisa de ser colocada em prática, desenvolvendo a auto-consciência, conhecendo os seus pontos fortes, as suas limitações, bem como, as oportunidades e ameaças.

Um dos fatores fundamentais para promover a capacitação pessoal reside no auto-conhecimento, fortalecendo a sua motivação, a sua determinação, o seu empenho. Neste sentido, e nas palavras de Herzberg “a verdadeira motivação vem do trabalho em si, e não dos prémios dados, pela sua execução.

Outro aspeto relevante para a capacitação pessoal consiste em desafiar as suas próprias limites, crenças e debilidades, no sentido de pôr em ação todo o potencial humano, desafiando de forma continuada os nossos próprios limites e transformar o mindset saindo da zona de conforto.

O mindset ou mentalidade é a forma como todos nós organizamos os nossos pensamentos, mostrando otimismo ou pessimismo na ação continuada do quotidiano, agregação de aspetos como: o nosso comportamento, a ação, performance, atitude e os resultados, na certeza que que os resultados são sempre, consequência de ações tomadas diariamente.

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Novo ano, novas reflexões…

Podemos definir sucesso como algo que se idealiza, projeta, trabalha e visualiza como fundamental para a procura constante da auto realização pessoal e profissional. Neste sentido, sucesso é “hoje, melhor que ontem e amanhã melhor que hoje” tal como se aplica em contexto organizacional na melhoria contínua, sendo o propósito central, o crescimento do ser humano, procurando crescer de forma global e humana, buscando melhorar o auto conhecimento, na interação com o ecossistema e sempre caminhando no percurso, daquilo a que chamamos a “busca da felicidade”.

Existem aspetos que merecem profundas reflexões, algumas passam por mudar o nosso foco, deixando de olhar para o TER, que são os resultados, a riqueza, a ostentação, os aspectos mais visíveis, mais facilmente identificados como critérios de sucesso para uma grande parte das pessoas, e passar a incorporação o SER Pessoa, os valores, a ética, o respeito, a responsabilidade, a resiliência, a auto motivação, a persistência, a definição de objetivos claros, mensuráveis, definidos no tempo, alcançáveis e ambiciosos, como fatores diferenciadores e distintivos, tal como disse Albert Einstein “procure ser um homem de valor, em vez de ser um homem de sucesso”.

Seguidamente é fundamental FAZER, agir e concretizar com criatividade, vontade e atitude, procurando abrir novos caminhos, novos desafios, novas etapas, novas oportunidades novas conquistas, procurando potenciar os nossos talentos, alianhado os nossos desejos com a prática constante, persistente e continuada com o objectivo de descobrir o “novo” a nossa paixão, seguindo o nosso coração e a nossa alma.

Como consequência e fruto do nosso trabalho, dedicação e esforço aparecerá, mais cedo ou mais tarde o TER, os resultados, o furto do nosso trabalho, que será o fruto daquilo que se tem projetado e implementado na prática e furto de muita resistência, paciência, dedicação esforço e resiliência.

Assim, os três pilares da obtenção do sucesso são, de forma sequencial, SER, FAZER e TER, sendo fundamental analisar de forma continuada os resultados verificar aquilo que podemos melhorar, afinando e redefinido a estratégia, o foco e a atenção para a obtenção de melhores resultados e que estejam em sintonia com os nossos sonhos, desejos e aspirações. Tal como afirmou Henry Ford “o insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar com mais inteligência” .

Em síntese, e tal como afirmou Sócrates “conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses”, e neste sentido é fundamental uma reflexão sobre o estado atual das nossas vidas, comparar com aquilo que gostaríamos de ter, pois se não gostarmos daquilo que a vida nos dá, temos que redefinir o nosso pensamento, a nossa atitude e a nossa perspetiva perante as circunstâncias e preparando no presente, o futuro.

OPINIÃO - -
O retrato de Portugal na EU na ciência e tecnologia

A realidade demonstra que as despesas em investigação e desenvolvimento (I&D) em Ciência e Tecnologia representa 1,3% do PIB, como nos indicam os números e segundo a Pordata para 2018. Esta percentagem fica aquém da registada por países como: Estónia, República Checa e Eslovénia, bem como, abaixo da percentagem da União Europeia a 28 países é 2%.

De acordo com a mesma fonte, as despesas das empresas portuguesas em Investigação e Desenvolvimento I&D em % do PIB é de 0,6 %. Uma % muito abaixo dos 1,3 % da UE a 28 e abaixo de países como: a Polónia, Espanha e Hungria.

Mais concretamente no que diz respeito às despesas das empresas com Website empresarial, verificamos que apenas 65% do total das empresas portuguesas investem no digital, enquanto que na União Europeia a 28 a % é de 77. Ficando à quem de países como: Lituânia, Estónia ou Malta, por exemplo.

Já ao nível pessoal ou familiar os agregados domésticos com ligação à Internet no total de agregados domésticos portugueses, verificamos que apenas 77 % do total dos lares portugueses estão Online, também abaixo dos 87% da UE 28. Abaixo de países como: Letónia, Chipre e Eslováquia.

Tendo por base esta realidade, podemos observar que teremos um longo caminho a percorrer, para acompanhar a realidade europeia ao nível da Investigação e Desenvolvimento (I&D) ao nível da educação e formação contínua, ao nível da industria, comércio e serviços, bem como, na capacidade de criar valor, inovar e capacitar as pessoas e empresas para a evolução tecnológica e cada vez exigente, sistémica e digital.

Paralelamente, e tendo em atenção as necessidades constantes ao nível do ambiente, da eficiência energética, da sustentabilidade, da melhoria contínua da mobilidade na sua relação com os recursos naturais e humanos.

Para isso, um dos fatores diferenciadores e promotores da agregação de valor reside na gestão eficiente do talento humano, proporcionando condições humanas, económicas e tecnológicas, promovendo um ambiente criativo e inovador capaz de contribuir para o empreendedorismo e criação de valor nas empresas e organizações.

Nesta perspetiva, é fundamental capacitar as pessoas para a transformação digital, investindo tempo, dedicação e esforço, numa aprendizagem contínua, na busca constante do alinhamento das motivações e interesses individuais aos desafios empresariais e conseguir obter um posicionamento distintivo para um Portugal moderno e coerente com os desafios atuais e futuros.

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A gestão eficiente do tempo

Todos os colaboradores numa organização devem contribuir para executar a estratégia implementada, através de tarefas e procedimentos diários com o propósito de contribuir para uma melhoria contínua de todo o organismo devendo a estratégia ser eficiente e simultaneamente capaz de constituir uma mais valia para todos os seus membros.

Nas palavras de Dalai Lama “Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.”

A gestão eficiente do tempo é também um dos requisitos para uma eficaz aplicação das técnicas de desenvolvimento pessoal, pois todos dispomos das mesmas horas por dia contudo nem todos as gerimos da melhor maneira sendo a ausência de uma gestão correcta do tempo e das prioridades um factor de desestabilização da aplicação das regras do marketing pessoal.

Definir de forma correcta as tarefas diárias a implementar, escritas se necessário for, pode constituir per si um guia para as actividades e tarefas verdadeiramente necessárias e prementes separando o acessório do essencial sendo que o objectivo é que sejam cumpridos os prazos, os compromissos assumidos no tempo oportuno constituindo assim uma contínua melhoria da concretização dos objectivos a curto, médio e longo prazo.

Segundo Pitágoras “Com organização e tempo, acha-se o segredo de fazer tudo e bem feito.” Já Sêneca “Apressa-te a viver bem e pensa que cada dia é, por si só, uma vida. Neste sentido, a organização diaria, bem como, o seu registo escrito são fatores importantes na gestão eficiente do tempo.

Podemos dizer que através da expressão escrita fica naturalmente um registo daquilo que cada um reflecte, pensa e supõe ser o mais apropriado para o momento presente e o futuro, podendo sempre medir a performance, a evolução e crescimento de cada um.

Tal como afirmou Arthur Schopenhauer “As pessoas comuns pensam apenas como passar o tempo. Uma pessoa inteligente tenta usar o tempo”. Assim, devemos usar o tempo para pensar, registar e implementar ações congruentes com os sonhos, as metas e objetivos previamente definidos.

OPINIÃO - -
A relevância das organizações aprendentes

As organizações aprendentes enquanto estruturas dinâmicas desenvolvem conhecimento individual e de grupo representativo da própria organização, na mediada em que, desenvolvem aprendizagens, comportamentos e ações coletivas.

Nas palavras de Diana. R. (2010 e segundo Dodgson (1993), Huysman (2000) e Örtenblad (2001), por exemplo, referem que a designação “organização aprendente” se aplica às organizações que, de uma forma intencional, desenvolvem uma estratégia, uma estrutura e uma cultura, visando a maximização dos processos de aprendizagem na organização, por forma a garantir, no seu seio, a inovação, a flexibilidade e o aperfeiçoamento contínuo, sendo que por aprendizagem organizacional se deverá entender os processos de aprendizagem que ocorrem nas organizações.

As organizações suportam a aquisição de conhecimentos com todos os stakeholders; utilizam esse mesmo conhecimento para desenvolver soluções mais adequadas; partilham-no através de atividades mentais, sentimentos e emoções e, acima de tudo, constroem a memória coletiva enquanto plataforma essencial de compreensão o futuro tendo como referência as experiências do passado.

Coexistindo simultaneamente a aprendizagem individual e coletiva através da capacidade de pensar, criar e agir de cada colaborador na sua atividade diária acrescida da participação, compreensão e interpretação coletiva, através de dinâmicas que devem envolver o planeamento organizacional, o reconhecimento das capacidades individuais e a avaliação de desempenho, sempre com o objetivo da melhoria continua.

Segundo Rebelo,T. & Gomes,D. (2019) O conceito de aprendizagem organizacional remete para algo mais, para algo de diferente, remete para uma dinâmica entre níveis, para os processos de passagem da aprendizagem individual para um colectivo (que pode ser um grupo ou uma organização), para a transformação da aprendizagem individual em grupal e em organizacional, bem como para a forma como as características organizacionais influenciam a aprendizagem dos seus colaboradores.

As transferências de conhecimento ocorrem mais facilmente em ambientes empresariais e organizacionais onde exista confiança, espírito em equipa, disponibilidade de tempo e de espaço para a criatividade, incentivo e motivação, flexibilidade laboral e reconhecimento do esforço e participação individual e coletiva.