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ACTIVIDADE OPERACIONAL -
GNR deteve 337 pessoas em flagrante na última semana

A GNR realizou um conjunto de operações em todo o território nacional, entre os dias 27 de Agosto e 2 de Setembro, que visaram, não só, a prevenção e o combate à criminalidade e à sinistralidade rodoviária, como também a fiscalização de diversas matérias de âmbito contra-ordenacional, tendo sido detidas 337 pessoas em flagrante no decorrer das mesmas.

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OPINIÃO -
Um terreno para consciencialização

Opinião de Marco Alves

 

Os lavadouros comunitários são locais simbólicos. Estes lugares de muita memória que hoje parecem estar tragicamente condenados ao abandono deveriam ser tidos em conta na promoção simbólica das muitas histórias ali ditas e que o silêncio hoje tenta contar.

Os lavadouros públicos, para além dos fins a que se destinavam, serviam de ponto de encontro das mulheres em momentos de convívio social, enquanto esfregavam lençóis e faziam o curioso exercício, de duplo significado, que era “lavar a roupa suja em público”. Aliás, este exercício ainda hoje é promovido, mas de outras formas.

Recordo-me da minha avó paterna na sua rotina, junto do tanque público do Largo da Fonte de Baixo, em Barcelos. Era pouco de “lavar roupa suja em público” no sentido figurado, mas naquele espaço comunitário lavava a roupa que a sua família sujava, enquanto eu me deliciava a escutar as conversas e observava a roupa a nadar nas águas límpidas que sustentavam o tanque.

Ao fim de 19 meses de pandemia em Portugal, os hábitos e as rotinas de grande maioria da população sofreram um embate e todos tiveram de se adaptar a uma nova realidade. As crianças foram obrigadas a trocar a sala de aula presencial por uma sala de aula virtual e os pais necessitaram de estar presentes, desempenhando o papel de professor.

As visitas à família e amigos foram trocadas por videochamadas, os abraços e os beijos perderam o lugar para as “cotoveladas” e passámos a não sair de casa sem a máscara, o novo acessório que nos cobre parte do rosto e esconde quase por completo as emoções. Grande parte dos portugueses esteve fechada em casa, sem conversar presencialmente com um amigo, sem viajar, sem ver uma peça de teatro, sem ir a um jogo de futebol ou ao cinema. Fomos obrigados a encontrar alternativas para ocupar a mente. Para nos mantermos saudáveis também a esse nível.

As hortas comunitárias são espaços de convívio, de lazer e de aprendizagem que melhoram a qualidade de vida e da alimentação das pessoas. São uma parte ecológica de uma região e, normalmente, estão localizadas em parques ou espaços verdes de lazer. A sua implementação permite a eliminação de terrenos desaproveitados e garante a produção de legumes, vegetais e ervas aromáticas ou medicinais para consumo, venda ou troca na sociedade, promovendo a economia circular. Atualmente, as pessoas estão cada vez mais viradas para a natureza e procuram estar em contacto com a natureza. Com a plantação de uma horta comunitária, pode conhecer-se como é que o lixo produzido pelo homem pode ser decomposto e servir de fertilizante orgânico. As hortas comunitárias são espaços de cultivo que oferecem inúmeros benefícios para uma determinada comunidade, dos mais importantes, destacam-se os seguintes:

-A requalificação e a renovação da paisagem urbana e a contribuição para os projetos de inclusão social.

-A possibilidade de contribuir para a beleza natural e desenvolvimento da biodiversidade da região. 

-A importância de desenvolver uma atividade relaxante que liberte o desgaste mental.

-O cultivo de alimentos sempre frescos e sem esperar muito tempo para serem consumidos.

-A produção de legumes e vegetais para o consumo em famílias de baixos rendimentos.

-A melhoria da qualidade da alimentação, com o consumo de produtos frescos e naturais.

-A redução das despesas com a alimentação.

-Estes espaços são constituídos como locais de formação para jovens e crianças, pois vão fazer com que valorizem a produção regional e desenvolvam uma maior consciência ambiental.

A natureza é o único livro que oferece um conteúdo valioso em todas as folhas!

OPINIÃO -
A relevância da sustentabilidade…

Cada vez mais a sustentabilidade assume uma necessidade, preocupação e um compromisso das empresas e organizações, procurando influenciar os consumidores, alterar comportamentos e práticas de sustentabilidade a caminho da poluição zero.

As práticas sustentáveis são também fatores de diferenciação das marcas, contribuindo para a sua diferenciação, imagem e reputação, na medida em que contribuem para uma mudança fundamental de comportamentos responsáveis e relevantes para um equilíbrio necessário entre os recursos do nosso planeta e as necessidades de todo o consumo humano.

Um dos desafios atuais consiste em disponibilizar produtos a preços acessíveis, procurando assegurar a performance exigida pelos consumidores, assegurando simultaneamente, a sustentabilidade dos materiais, das matérias-primas e produtos, tal como se pode verificar nas empresas de distribuição alimentar, através das suas marcas próprias.

Verificamos também que as marcas próprias, querendo resolver este problema, assumem o controlo de toda a cadeia logística, desde a produção, armazenamento, distribuição e disponibilização nos locais de venda. 

Os consumidores estão cada vez mais sensibilizados para a obtenção de melhor informação, consciencialização, capacitação e continuidade nas práticas sustentáveis pelas empresas, observando a sua conformidade para as preocupações ambientais e sustentáveis.

A marcas precisam de cumprir a sua promessa, de agir em conformidade com as preocupações ambientais e ecológicas, exemplo disso são: a sensibilização nas escolas para uma alimentação saudável, a diminuição do desperdício alimentar, a procura crescente do consumo de produtos bio e ecológicos, reutilização das sobras evitando o desperdício de alimentos, informações sobre receitas nos produtos alimentares, utilização de influenciadores digitais. 

Neste sentido, é fundamental encontrar o equilíbrio entre a promoção de hábitos alimentares saudáveis com menos sal, menos gorduras, com mais legumes e frutas, se possível sem produtos químicos, alinhados com a prática de exercício físico e uma gestão eficiente do stress.  

No setor não alimentar, algumas práticas correntes são: a redução e substituição do plástico pelo vidro, reciclagem, reutilização do lixo eletrónico através de incentivos de entrega de equipamento elétrico e eletrónico através de trocas de telemóveis, eletrodomésticos, prolongamento da vida útil das máquinas e equipamentos, reutilização de livros escolares, entre outros.

Assim, é fundamental alinhar a produção, distribuição e venda de produtos e serviços às necessidades, desejos dos consumidores, com criatividade e inovação, sempre com o propósito de sensibilizar e implementar práticas de sustentabilidade e respeito pelo ambiente e os recursos naturais do nosso planeta.

REGIÃO -
Esposende distinguido como “Autarquia Solidária” e “Município Amigo do Desporto”

A Câmara Municipal de Esposende foi distinguida como “Autarquia Solidária” e “Município Amigo do Desporto” pela CIDADE SOCIAL, uma plataforma on-line de disponibilização de informações e boas práticas para aumentar o valor da intervenção dos municípios portugueses nas áreas do Desporto, Juventude e Educação.

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