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OPINIÃO -
Um povo sem cultura não se levanta, se ajoelha!

A cultura não serve apenas para entretimento, como alguns erradamente imaginam. Confirma-se que não vivemos sem cultura, é o coração do conhecimento, envolve a música, o cinema, o teatro, a dança, a literatura, a pintura, a gastronomia e outros saberes.

Viver sem ler é perigoso, pois nos obriga a acreditar no que nos dizem. Talvez por isso, os ditadores e certos regimes ao longo da História têm privilegiado a ignorância das populações para poderem perpetuar-se no poder e temem que a Cultura traga sabedoria ao povo. Um povo sábio é um povo que sabe caminhar para o futuro, sabe o que quer e para onde quer ir, evita desperdício e cria riqueza.

Necessitamos urgentemente de cultura, deve existir mais apoio e melhor gestão da agenda cultural por todo o país. Amares, na agenda cultural enriquecedora, pouco oferece aos seus munícipes. Não possui sala de cinema, sala de teatro ou auditório que possa albergar atividades culturais, como o teatro, o cinema, a dança ou até uma orquestra. Em 2012, foi inaugurada a Biblioteca Municipal de Amares, unificando as 8 bibliotecas escolares do concelho, no edifício do século XIX, onde anteriormente funcionaram os Paços do Concelho. Esta biblioteca foi apoiada pela Direção Geral do Livro e das Bibliotecas. Em homenagem ao poeta quinhentista falecido neste concelho, a biblioteca recebeu o nome de Francisco de Sá de Miranda. Devemos defender que a cultura retrata a característica e personalidade de um povo. 

É espantoso como um país da dimensão como Portugal tem grande variedade de manifestações culturais espalhados por todo o território, e que não seja prioridade estimular o interesse e a valorização da entidade nacional. Não teríamos uma identidade completa e todos os povos seriam iguais, visto que não haveria nada que pudesse os diferenciar entre si.

A falta de investimento leva a que muitas companhias de teatro terminem, porque esperar pelos financiamentos é penoso e podem não chegar. O espetáculo “Eu Variações”, que retrata no palco memorias de António Variações, artista ímpar da música portuguesa e de Amares, com um fantástico elenco constituído por Ricardo Mesquita de Oliveira, André Cortina, Carla Lourenço, Diogo Xavier, Rosa Vieira, Ruben Menino, Luís Mascarenhas com encenação e adaptação de Rafael Rodrigues Ribeiro, deveria ter maior apoio e visibilidade principalmente no concelho onde é natural António Variações.

Atualmente aposta-se no abandono das nossas raízes culturais, o teatro teve sempre um lugar de destaque na cultura, somos herdeiros das tragédias gregas. O teatro de “revista”, uma forma cómica e satírica, retomou o espírito humorístico e crítico com que Gil Vicente batizou a dramaturgia nacional, procura expressar opiniões pessoais sobre o estado social e os problemas políticos da nação. 

A Astronomia também faz parte das manifestações culturais. Estuda saberes sobre o céu aliada às manifestações socioculturais dos povos. O Monte de São Pedro dispõe de uma vista panorâmica sobre os vales dos rios Homem e Cavado e da Vila de Amares, no cimo do miradouro em dias abertos, vislumbra-se o mar. Fica a sugestão, para quem gostar de fotografar ou utilizar telescópios aproveitar a ocasião da Super Lua, dia 16 de outubro de 2020, durante a lua nova e a uma distância de aproximadamente 356,912 Km da Terra.

“O tempo e o espaço são modos pelos quais pensamos e não condições nas quais vivemos”.

OPINIÃO -
Trilogia (petróleo, agricultura e farmácia) viciada

Somos dependentes do petróleo. E desta forma grandes empresas petrolíferas obtêm lucros impressionante, elas possuem enormes recursos para manipular toda e qualquer forma de energia alternativa, controlam as reservas petrolíferas mundiais e mantém o elevado valor do “ouro negro” nos mercados financeiros. Impedem tudo que coloque em perigo o monopólio.

Quem esta por trás destas grandes empresas petrolíferas?

Tudo começou em 1870, quando John Davison Rockefeller e seu irmão William Rockefeller fundam a Standard Oil, tornando-se uma das famílias mais ricas e influentes dos EUA. Desde então, a Standard Oil deu origem à gigantesca indústria petrolífera e, que sobrevivem até hoje, a Exxon, a Chevron, a Mobil e BP. Foram também os primeiros responsáveis pela mudança global da agricultura em larga escala. Em 1960, surge a “revolução verde”, com intuito de ser benéfica para todos. Baseada em enormes quantidades de fertilizantes, herbicidas e pesticidas produzidos à base do petróleo, para a plantação de enormes áreas com solo fértil. Originou novos e elevados lucros para a indústria petrolífera. 

Mas, nunca cumpriram as promessas de terminar com a fome e promover a saúde. A revolução verde, no início, aumentou a produtividade, porque todo solo cultivável podia ser utilizado para produção. Podemos agora determinar que grande parte das propriedades particulares e familiares estão a desaparecer, a biodiversidade está a ser destruída por químicos que contaminam o solo e as águas, colocando um risco à saúde de todos. Em 2010, 1 em cada 7 pessoas no mundo não tinha alimento suficiente. 

Foram introduzidos 3 instrumentos para consolidar a cadeia alimentar. O primeiro, utilizar a engenharia genética como medida de controlo. O segundo, patentear as sementes originadas pela genética e declarar as sementes naturais como um crime. O terceiro, implementar tratados do livre comércio que deixaria as pessoas comuns e agricultores sem a sua liberdade, para escolher semente natural. 

Quem controla a produção de alimentos, controla as pessoas. Quem controla a produção energética, controla nações inteiras. Quem controla o dinheiro, pode controlar o mundo.

Energia e alimentação, são duas áreas fundamentais para a sobrevivência, conseguimos verificar que a mesma elite controla tudo, que mais podem influenciar?

De novo os Rockefeller, que criaram a Associação Nacional de Educação, com a ajuda da fundação Carnegie e depois com a fundação Ford. Tal como a educação, a saúde é outra área dominada pelas grandes instituições financeiras. A Associação Médica Americana (AMA), é em grande parte financiada pelos Rockefeller, que utilizam fundos para influenciar algumas decisões e investigações. De alguma forma, o estudo da medicina é financiado pelas grandes indústrias farmacêuticas. 

Porque não aparecem curas para as doenças?

Nos anos de 1920, Dr. Royal Rife, inventou um dos microcopio mais avançado do seu tempo, desenvolveu também uma nova técnica, que aparentemente destruía células cancerígenos. Em 1934, juntamente com a Universidade do Sul da Califórnia foram efetuados testes clínicos em 16 doentes com cancro terminal ao fim de 3 meses, todos foram curados. Pouco tempo depois, o laboratório de Rife, sofreu um incêndio e os arquivos perderam-se. Rife foi suspenso e o seu trabalho esquecido. Rene Caisse, Harry Hauksy e Max Gerson são outros nomes na área da medicina que descobriram outros métodos de cura que funcionavam. Se investigarmos sobre isso, alguém tenta fazê-los passar por completos charlatães. 

Teremos cura para o Covid-19 ou fomos enganados?

OPINIÃO -
A LIBERDADE vale mais que os padrões

Segundo Voltaire “Quando não há, entre os homens, liberdade de pensamento, não há liberdade”. 

No dia 14 de julho é comemorado mundialmente o “Dia da Liberdade de Pensamento”. A data celebra a importância deste direito conquistado ao longo dos séculos. De acordo com registos históricos, a primeira definição dos direitos fundamentais e da liberdade do homem foi por meio da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, aprovada pela Assembleia Constituinte da França em agosto de 1789. Nesta mesma data, ocorreu a queda da Bastilha, evento que marcou o início da Revolução Francesa.  Esta declaração serviu de inspiração para a declaração universal dos direitos humanos, criada pela Organização das Nações Unidas em dezembro de 1948.

O artigo 18 e artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) dizem:

“Todo os seres humanos têm direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular”.  

“Todo o ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras”.

O ato de pensar é totalmente livre, no entanto, somente cada pessoa pode controlar aquilo que vai exteriorizar. Apesar de livre, a manifestação de pensamento é passível de exame pela justiça, podendo haver responsabilidade civil e penal dos autores. O “Dia da Liberdade de Pensamento” tornou-se uma data comemorativa devido às grandes conquistas do ser humano ao longo dos anos. A sociedade que sempre foi condicionada e limitada aos padrões estabelecidos, onde muitas pessoas eram castigadas e punidas por suas opiniões, a partir de 1978 até aos dias atuais, passam a ter seus direitos declarados e garantidos, ainda que necessite de melhoria e progresso constantes. 

O primeiro filme da trilogia Regresso ao Futuro estreou em julho de 1985 há precisamente 30 anos. Apesar do filme ter um intuito cómico, as previsões revelaram-se acertadas: as televisões de ecrã plano (smart tv), a vídeo conferencia, o hoverboard, as casas inteligentes onde no filme verifica-se a porta a abrir com a impressão digital, as luzes a acenderem com o com o comando de voz, os jogos do vídeo sem mãos tal como a Wii da Nintendo, os óculos VR, as sapatilhas Nike com aperto automático de cordões automáticos que apareceram em 2009 à venda, a parecença da personagem Biff Tannen, com o atual presidente dos Estados Unidos da América, Donal Trump. Loiro, Biff é um multimilionário grosseiro que investe num casino de 27 andares, numa mistura que Trump teve ou tem em Atlantic City e em Las Vegas.

Por vezes, gostaria de entrar num DeLorean, o automóvel do filme Regresso ao Futuro que protagoniza as viagens temporais e imaginar o que seria se em 2004 se Jorge Sampaio não procedia à dissolução da Assembleia da República. 

Certamente teríamos evitado a bancarrota de 2008 conduzida pelo famoso prisioneiro 44, Sócrates.

“O futuro ainda não foi escrito e pode ser facilmente alterado”.

OPINIÃO -
Detesto política! Mas, é necessária mais intervenção do cidadão

Detesto política, é frequente ouvir diversas vezes quando colocamos à população opinião sobre política à generalidade da população.

O termo política tem origem grega e significa aquilo que é publico, da sociedade. Hoje em dia política têm um vasto juízo, largamente entendido na sociedade como uma atividade associada ao governo, as autarquias, as instituições, ou seja, tudo o que é do Estado. Esta definição não engloba toda a amplitude da palavra política, o que induz a construir um pensamento falacioso. Esse engano, leva a acreditar que a política é controlada por uma elite, que fica no poder durante anos e não tem interesse ou preocupação com o bem-estar da população.

Na verdade, a política é uma atividade humana que tem origem a sintonia das pessoas com a sociedade. É uma ciência de relacionar os seres humanos para alcançar determinado fim. Onde existirem pelo menos duas pessoas, a política estará sempre presente. Todo o tempo da nossa vida usamos a política, em casa, no emprego, na relação, nas igrejas ou com os nossos vizinhos. Quando nos relacionamos, conversamos, discutimos ideias, estamos a fazer política.

Quem não se interessa por política, continua a deixar que dominem o nosso bem-estar, mantendo tudo igual como está, sem rumo.

É verdade que grande maioria dos jovens já nasceram em democracia e não sentem nenhuma preocupação em relação à mesma e a maior parte dos partidos estruturais do sistema está resumido a um processo de profissionalismo político. Enquanto os mais velhos, por força de hábito vão votar, os mais novos não estão para isso. Os jovens sentem que o seu voto não faz diferença. Não sentem que vão escolher alguém que vai ser fiel às suas promessas, que lhes vai prestar contas. 

Os partidos radicais têm uma tendência a maior mobilização de juventude, sejam de extrema-direita, ecologistas ou verdes. Ambos os partidos dos extremos constituem um perigo para a sociedade, se vivêssemos no século passado e se chegassem ao poder acabaram por impor, o fim da democracia e da liberdade de expressão. Na extrema-esquerda têm como princípios políticos a estatização da economia e da propriedade, a rejeição da iniciativa privada, do lucro e da liberdade individual. Resumindo, querem sempre mais funcionários públicos, mais serviços públicos, mais empresas publicas, mais Estado. Estado por todo o lado, como em Cuba, onde até o pessoal dos hotéis são funcionários públicos, e contra o capital. A extrema-direita, designado como populismo nacionalista, utiliza a bandeira da luta contra a corrupção, bem como a perceção das desigualdades e da injustiça, para fabricar um mundo de inimigos, através do racismo e da xenofobia. 

É fundamental conhecer a História e usar a Filosofia como instrumento de pensamento para analisar a realidade atual, debater, clarificar, caracterizar, definir e agir coletivamente e individualmente em conformidade.

É essencial que os cidadãos, independentemente da filiação ou ideologia partidária, façam participação nas assembleias de freguesia, nas assembleias municipais para que possam  reivindicar de forma inovadora e atrair para si todos aqueles que se revêm nas sua ideias, pois na democracia cada vez mais, e assim é que deve ser, o poder não pode ser da maioria, mas sim deve estar distribuído de forma a que tudo aquilo que é feito seja em consenso.

Sempre fui defensor da liberdade e procurando ser solidário com os mais necessitados. Ingressei há cerca de ano e meio, no partido Aliança, ainda sem qualquer representação legislativa e autárquica. Existe enormes dificuldades para cativar os interesses de diversas classes, grupos e meios sociais. Não pretendo ganhar protagonismo nem tão pouco cargos. Somente apelo aos cidadãos que façam cidadania com ética e responsabilidade.

 Não se escondam, isso não leva a nenhum lugar.

OPINIÃO -
Viagem ao centro do confinamento humano.

A pandemia instalada em todo o mundo, desvenda mentiras reconfortantes e intensifica a solidariedade por toda a sociedade. O Presidente da República, num discurso que fez ao país disse: “Ninguém vai mentir a ninguém. Isto vos garante o Presidente da República.”. António Costa, numa entrevista: “Até agora não faltou nada e não é previsível que venha a faltar o que quer que seja.”. A ordem dos Médicos apelou a todas as entidades que disponham de equipamentos de proteção como mascaras, viseiras e luvas, que cedam aos profissionais de saúde para colmatar os “problemas de stock”. A ordem dos enfermeiros denunciou a “flagrante” falta de material para proteger os profissionais de saúde. A diretora geral de Saúde Graça Freitas, indicou que o uso de máscaras dá “uma falsa sensação de segurança”. 

A partir do momento que o homem começou a comunicar, a mentira passou a fazer parte da exposição oral. Mentir é usado para contradizer algo que se acredita, pensa ou sabe ser verdade. No entanto, afirmar um facto sem conhecimento se é verdadeiro ou falso, aumenta uma história dando ostentação as situações desnecessárias para engrandecer o conto, ludibriar-se ou lograr o próximo. Na ânsia de viver grandiosidades a culpa é geral, por vezes acabamos por diminuir a ilusão do que as pessoas em que acreditamos seriam capazes de abandonar. Não somos perfeitos, muito pelo contrário, somos feitos de arestas que arranham e magoam os outros, mesmo tendo a melhor das intenções. Ninguém esta imune ao engano. As mentiras, muitas vezes, é a única para dissuadir algumas pessoas e são quase sempre reconfortantes. A verdade, requer esforço e necessita de honestidade, na maioria dos casos ninguém gosta por ser incómoda e dolorosa, então para mover relações, mentir torna- se mais fácil. 

A irresponsabilidade pessoal está relacionada com a imaturidade emocional e com falta de habilidades sociais. Se não nos responsabilizarmos pelos nossos erros, assumimos que estes não existem, que somos infalíveis, que a nossa ação não tem consequências e que, portanto, somos capazes de tudo. Se todos mentirmos e mentirmos tanto, ou andamos distraídos ou fingimos que não vemos o que realmente se passa. Como podemos ver, as pessoas que não admitem seus erros fazem uso de uma serie de estratégias psicológicas para iludir descaradamente sua responsabilidade. A história esta carregada de mentirosos. Na política, a mentira compulsiva descreditou toda uma classe. No jornalismo, é a morte de um artista. Na arte, pode fazer parte de um negócio e atender pelo nome de ficção. 

O Papa Francisco caminhou sozinho na Praça de São Pedro completamente vazia, que está habitualmente repleta de fiéis, a Fé e a Esperança, continua e continuará sempre presente em cada individuo da sociedade. “Mostra-nos como deixamos adormecida e abandonada aquilo que nutre, sustenta e dá força à nossa vida e à nossa comunidade.”, sublinhou o Papa. Garantidamente, durante o tempo de confinamento possível, grande parte da população promoveu autorreflexão direcionado a uma viagem ao centro do conceito humano. Nunca é tarde demais para sair do pedestal e ser humano, admitir o erro e ter diante de si uma maravilhosa oportunidade de crescimento pessoal. A solidariedade, continua a despertar sentimentos da sociedade e levou a inúmeras iniciativas solidarias, reconhecendo as inúmeras dificuldades provocadas pela pandemia. Distribuição de bens alimentares, doação de produtos proteção individual, doação de equipamentos, entre outros, foram algumas das ações solidarias que se espalharam pelo país e uniram o povo para enfrentar e superar uma das maiores crises de saúde pública do seculo XXI. 

Como vai ficar? Ainda existe muita incerteza.
O que necessitamos é de ultrapassar esta pandemia, reentrar numa nova fórmula de “normalidade” alterada e adaptada. Só assim podemos deixar as interrogações para desencadear novamente o presente sem hesitar o futuro. 

OPINIÃO - -
Quarenta, Quarentena, Quaresma e Ressurreição.

Rapidamente Wuhan alcançou todo o mundo. Quarenta anos após o lançamento da primeira rede móvel, a rede 5G poderá não reunir condições suficientes, para conseguir tal acesso e rapidez num curto espaço de tempo.

Covid-19 um vírus que causa doença ao ser humano, a infeção pode ser semelhante a uma gripe comum ou apresentar-se como uma doença mais grave, como a pneumonia. Foi detetado e identificado em dezembro de 2019, no território chines, na cidade de Wuhan. O vírus atingiu centenas de pessoas na China alastrou-se também à Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, EUA, Singapura e Vietnam. No entanto, devido ao novo Ano Lunar Chinês, havia o risco de o vírus se espalhar largamente, com as deslocações de milhares de pessoas a fim de comemorar. Já provocou milhares de mortos e cada vez existem mais pessoas infetadas em todo o Mundo. Segundo a OMS, o epicentro da epidemia está concentrando agora na Europa. Em Roma, Itália, foram confirmados positivo confirmando-se positivo a 2 turistas chineses que se encontravam na cidade de Roma a 31 janeiro, poucos dias depois, na região de Lombardia confirma-se mais 60 casos e a primeira fatalidade.

Tal como eu, outras pessoas acompanhavam com alguma curiosidade e uma momentânea inquietação à evolução do surto na cidade de Wuhan. Inicialmente, por parte da DGS, era bastante notória a omissão sobre o assunto, quando questionados, contestavam com algumas das seguintes afirmações: “(…) não temos que ficar alarmados. “; “(…) é um bocadinho excessivo a possibilidade de contágio entre humanos.”; “Não há grande possibilidade de chegar um vírus destes a Portugal.

No território nacional, os 2 primeiros casos confirmados surgiram a 2 de março, a 16 março ocorreu a primeira fatalidade e já com 331 casos confirmados. Até á data de envio deste artigo, em Portugal, contabilizava 1600 casos confirmados, entre os quais, 169 em internamento, 41 em cuidados intensivos, 5 recuperados e 14 óbitos. Seguramente, segundo as estatísticas de especialistas em Epidemiologia, os números serão superiores.

A resposta dos portugueses foi mais rápida que as afirmações de Graça Freitas, na prevenção e contenção à evolução do Covid-19. Fecharam escolas, procedeu-se ao isolamento social, decretou-se Estado de Emergência e entramos em Quarentena.

A história da quarentena nasceu há muito tempo. No seculo 14, a peste bubónica matou mais de um terço da população da Europa. Na época, pouco se sabia sobre a doença. O governo de Veneza, temendo que o mal viesse do mar, determinou que as embarcações ficassem isoladas durante 40 dias antes do desembarque dos passageiros. Porquê 40 dias? Ninguém sabe. Uns falam na influência da quaresma, período de 40 dias que Jesus passou no deserto antes de ser testado pelo demónio.

Este ano teremos a Páscoa, dois dias antes do pico da epidemia, 14 de abril, previsão avançada pela ministra da saúde. Que se testemunhe essa data e se introduza o período de Ressurreição, primordial para Portugal!

OPINIÃO – -
Eutanásia ≠ Boa morte

Vocábulo grego, constituído de “eu” (boa) e “thanatos” (morte), textualmente, seria a boa morte, uma morte sem sofrimento (natural e serena), e não tinha o controverso conceito que hoje solicita. Atualmente a palavra refere-se a uma forma de morte assistida, realizada por um profissional de saúde que provoca a morte do doente em estado terminal, para aliviar de dor e sofrimento insuportável, por vontade do próprio doente.

Nos últimos dias, a questão da eutanásia levanta uma série de discussões e dúvidas perante a sociedade nomeadamente em questões éticas, religiosas, medicas e jurídicas, estas são algumas dessas questões:

As oito confissões religiosas existentes em Portugal, manifestam a sua posição contra a legalização da eutanásia em qualquer das sua formas, porque acreditam que a vida humana é inviolável ate à morte natural, defendem que cada ser humano é único e, como tal, insubstituível e necessário à sociedade que que faz parte, salvaguardando uma sociedade misericordiosa e compassiva e exigem o reforço dos cuidados paliativos.

No plano medico sobre a Eutanásia, coloco uma das grandes discussões diretamente relacionado com o profissional de saúde), que quando formaliza a sua licenciatura, procede ao juramento de Hipócrates de forma sagrada e afirma: “Não darei o veneno a ninguém, mesmo que mo peça, nem lhe sugerirei essa possibilidade.”.

Em contexto jurídico, se verificarmos a nossa constituição da república, deparamos com o artigo 24ª (Direito á vida) ponto 1. “A vida humana é inviolável.”.

Aprovados os cinco projetos, seguem agora para a comissão da especialidade para debate. Caso sejam aprovados na especialidade, volta ao plenário para votação final global. Se o “sim” na final global for vencedor, o diploma terá que passar mãos do Presidente da República, tem como opção promulgar a lei, de a vetar, devolvendo a lei ao Parlamento para reapreciação, ou enviar o diploma o Tribunal Constitucional.

Através de um referendo nacional, um instrumento de democracia direta, pelo qual os cidadãos eleitores são chamados a pronunciar-se, por sufrágio direto e secreto, que tenha por objeto questões de relevante interesse nacional que devam ser decididas pela Assembleia da República, pelo Governo ou através da iniciativa de cidadãos dirigida à assembleia da República, que será apresentada e apreciada nos termos e nos prazos fixados por lei. A decisão do referendo nacional é da exclusiva competência do Presidente da República.

O referendo só tem efeito vinculativo quando o número de votantes for superior a metade dos eleitores inscritos no recenseamento.

Em Portugal, realizou-se até hoje três referendos nacionais, dois sobre Interrupção Voluntária da Gravidez, e um sobre a regionalização, mas nenhum deles teve a participação de mais de 50% dos eleitores.

O primeiro referendo nacional realizado em 1998, colocava aos portugueses a seguinte pergunta: “Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas 10 primeiras semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?”. Apenas votaram 31,9% dos eleitores inscritos e o “não” ganhou com 50,9%.

Nove anos mais tarde, em 2007, os portugueses voltaram a responder à mesma pergunta. Desta vez, votaram 43,57% dos eleitores inscritos, tendo o “sim” vencido com 59,25% dos votos. Apesar do referendo não ser vinculativo, a lei da Interrupção Voluntária da Gravidez foi alterada no sentido aprovado em consulta popular.

No segundo e mais votado referendo sobre “a vida”, a taxa de afluência não chegou aos 44% inscritos, será que um referendo sobre “a morte”, expandia o eleitorado às urnas ou, simplesmente deixamos a decisão ao desvario?

A Aliança já está em Amares

No passado dia 17 de novembro, implementou-se a Comissão Instaladora do Distrito de Braga, onde se encontra devidamente representado o concelho de Amares.

A Aliança é um partido de centro direita, fundado por Pedro Santana Lopes, com uma postura nova e com a pretensão de ser um partido claro, transparente e responsável.

Este assenta a sua matriz em três pilares fundamentais: o Personalismo, o Liberalismo e a Solidariedade.

O Personalismo alicerçado no respeito pela vida, pela pessoa e pela sua dignidade, sempre no centro de todas as decisões. O Liberalismo que promove a liberdade económica e a iniciativa privada como motores principais de crescimento. A Solidariedade, na relação das pessoas com as comunidades e no modo como esta promove a justiça social e a igualdade de oportunidades.

Entre diversos outros aspetos, parece-nos importante salientar que os militantes da Aliança entendem o pagamento da quota como um contributo necessário ao partido, sabendo que poderão votar nas eleições internas mesmo sem a terem em dia.

A Aliança não terá organizações autónomas, como por exemplo organizações de juventude partidária dentro do partido, existirá apenas uma só organização, a Aliança.

Pretendemos implementar uma Academia de Formação Política para Jovens, dos 14 aos 23/ 25 anos, com o intuito claro de formar e informar. A frequência desta academia não atribui, no entanto, qualquer estatuto especial dentro do partido.

Pode aderir como Militante da Aliança, qualquer cidadão, maior de 18 anos, no pleno gozo das suas capacidades civis e políticas e que se identifiquem com os Valores do Partido.

Somos um partido com Adesão, Atitude e Ambição!

Preocupamo-nos com os problemas dos Amarenses!

Os Amarenses podem contar com a Aliança e a Aliança conta com os Amarenses, porque Juntos Portugal Pode Muito Mais!

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