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AMARES -
Fundos comunitários. Amares quer usar verbas da eficiência energética na Praça do Comércio, feira semanal e mobilidade

A Câmara de Amares tem mais de 900 mil euros de verbas do quadro comunitário destinadas a candidaturas de eficiência energética que não foram usadas e que pretende agora transferir para outros projectos, nomeadamente o arranjo da Praça do Comércio, da feira semanal e a mobilidade.

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OPINIÃO -
A relevância da resiliência em tempos de incerteza

A resiliência é um conceito extraído da física que podemos definir como a capacidade intra-psíquica e pessoal de lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir, de lutar, de agir ativamente face às adversidades vividas, atualmente, quer em termos pessoais, quer em termos profissionais. 

Segundo (McLuhan, 1962, p. 38) Essa situação [a de uma sociedade oral onde a interdependência resulta da interação necessária às causas e aos efeitos na totalidade da estrutura] é típica de uma aldeia e, desde o advento dos meios eletrónicos de comunicação, da aldeia global. 

Tendo o autor escrito na década de 60 no século passado uma interdependência ao nível da comunicação, verificamos hoje, uma pandemia ao nível global e planetária, um novo desafio, uma nova realidade, com novos e diferentes preocupações, sendo importante pensar, planear e agir diferente e de forma correta, para superar a atual e futura realidade.

Assim precisamos de ser resiliêntes, de melhorar a nossa capacidade de resistir, de persistir, controlando as emoções, promovendo comportamentos congruentes e assertivos entre as pessoas, ser positivo, analisar o meio ambiente, procurando identificar as soluções para os problemas, empatia com o próximo, e com capacidade de potenciar sinergias com outras pessoas, em busca constante de soluções conjuntas.

Num tempo de turbulências, incertezas, instabilidade ao nível pessoal e profissional, com desafios constantes ao nível da saúde, (individual e coletiva) económico, social e da nossa própria sustentabilidade sendo necessário e urgente um equilíbrio continuado, relativamente à nossa própria sobrevivência humana.

Neste sentido, a percepção da realidade, é para nós, a nossa realidade e assim é fundamental alterar ou fortalecer o nosso “mind set”, ou seja, os nossos pensamentos e neste sentido, devemos fazer com que o nosso sorriso mude o nosso mundo e não deixar que o mundo mude o nosso sorriso.

Nunca como hoje, foi tão necessária e fundamental atributos como: a reinvenção de nós próprios, uma reflexão sobre os verdadeiros valores humanos, no respeito pelo outro, no respeito pela natureza, na procura do autêntico, do natural, daquilo que realmente importa, procurando valorizar a ética, a transparência, a honestidade, a integridade, a retidão e projetar estes valores e princípios em toda a dimensão humana, procurando uma transformação pessoal, em primeiro lugar o “nosso pensamento”, construir um “novo mundo interior” para que este seja o refletido no nosso comportamento diário e continuado.

Por último, mas não menos importante, devemos ter sempre a capacidade de nos mantermos originais e não repetitivos, criativos e não cópias, dinâmicos e proativos e em constante aprendizagem em busca de um melhor amanhã.

OPINIÃO -
Sabia que ainda persistem alguns mitos sobre o Código da Estrada?

Por muito que procuremos evitar, enquanto policia vejo-me confrontado diariamente, ao nivel familiar e ao nivel social com temáticas que abranjem esta mesma atividade profissional. Normalmente, onde está um polícia, quer seja à mesa quer seja naquele encontro ocasional, o tema multas e código da estrada acaba sempre por vir para cima da mesa. Em visita ao Restaurante Carias em Goães – Amares, foi o ilustre conterrânio, Agostinho Carias que veio ao encontro da minha mesa colocar questões sobre alguns mitos que ainda perduram, entre a nossa comunidade sobre o Código da Estrada. A palavra de ordem é “ouvi dizer!”. Com efeito, procurarei esta semana contribuir um pouco para o esclarecimento de alguns temas que vão gerando dúvidas. Ao longo dos últimos anos têm existido várias mudanças na legislação e portanto é normal existirem algumas dúvidas relativamente à obrigatoriedade de afixar selos no pára-brisas. Afinal quais os selos que deve colocar no para-brisas do seu carro? Nos dias de hoje só é o obrigatório ter afixado no para-brisas do seu carro o Seguro de Responsabilidade Civil. É este o selo que apenas necessita de estar visível, caso não o tenha pode ser autuado com uma contraordenação no valor de 125€. Relativamente ao selo da Inspeção periódica do veículo, este não necessita de ser afixado de acordo com o decreto-lei n.º 144/2012, de 11 de julho, no entanto é sempre necessário ter em posse a ficha de inspeção do respetivo veiculo. O comprovativo de Imposto Único de Circulação também não necessita de ser afixado.

Com o Verão ai a chegar, há ainda mais mitos que se apresentam nas conversas sociais,  entre alguns deles, é a proibição de conduzir ou não de chinelos de praia. Quando se fala em condução segura , o Código da Estrada é extenso e nesse sentido é comum acreditarmos no que se vai ouvindo por ai. Certamente que já ouviu falar que consuzir com chinelos de praia, em tronco nu e até descalço dá diraito a multa. É verdade que, no caso dos chinelos, este tipo de calçado não é propriamente o mais aconselhado para conduzir, mas o Código da Estrada não tem qualquer referência ao tipo de roupa ou calçado que pode usar enquanto conduz. A verdade é que no seguimento do que é referido no Código da Estrada, pode-se conduzir efetivamente de chinelos, mas deve existir bom senso. Os consutores não devem conduzir com calçado que não garanta a segurança no pedal, como por exemplo, um chinelo mal acalçado ou então danificado. O mesmo principio aplica-se à condução em tronco nu. Com os pressupostos apresentados, espero ter contribuido para a desmistificação do “diz que disse” comunitário sobre alguns mitos associados ao Código da Estrada.

Faço votos de boas conduções e para os que vão de férias que conduzam com bom senso e prudência.