Se anda na estrada, muito provavelmente já viu um novo sinal de trânsito. Com fundo azul, esta nova placa indica o que são zonas usadas por peões e por veículos, com regras de trânsito especiais.
Opinião
OPINIÃO
O trabalho por turnos é um modo de vida para muitas pessoas
A partir da década de 60, o trabalho por turnos surgiu como um dos métodos de organização do tempo de trabalho mais presente e influência tem na vida de muitos colaboradores. Inicialmente focado em oito horas de trabalho diárias durante os dias de semana, tendo os dias de fim-de-semana como descanso.
OPINIÃO
A “bazuca” não pode abrir a porta aos “ladrões”!
Ponto prévio: Sou dos que acreditam que a justiça deu passos gigantes em Portugal. Nas últimas décadas vimos finalmente condenados inúmeros “estarolas” e o sentimento de impunidade no crime de “colarinho branco”, felizmente já viveu dias mais saudáveis.
OPINIÃO
O poder da confiança
Podemos caracterizar confiança como uma crença, uma fé na honestidade de alguém no cumprimento da sua promessa, no alcance de objetivos ou alcance de determinados resultados. Confiança no futuro, na perspetiva do amanhã, quando acreditámos que as coisas vão melhorar, que a crise vai passar e que melhores dias virão. Em termos pessoais, devemos alimentar a auto confiança para obtermos energia positiva e força interior para enfrentar os desafios e as dificuldades.
OPINIÃO
Vacinação contra a gripe em tempos de Covid-19
A gripe pode ser uma doença grave e até mesmo mortal, especialmente em determinados grupos de risco – crianças com menos de 5 anos e adultos com mais de 65 anos, grávidas e indivíduos com patologias crónicas, como diabetes, doenças cardíacas, pulmonares, entre outras.
OPINIÃO
O poder da partilha nas organizações
O ato de partilhar é enriquecer, pois gera valor, contribuindo para um melhor auto-conhecimento e uma melhor valorização pessoal e profissional, na medida que juntamos ideias, pensamentos, “caminhos com significado”, emoções, experiências, sentimentos e “estados de alma” capazes de estabelecer uma conexão, uma comunicação, um envolvimento, uma inspiração e algo novo e relevante.
Quando partilhamos, acrescentamos, estimulamos e contribuímos para um enriquecimento mútuo, entre nós e os outros. Neste sentido, se cada pessoa tem uma ideia e partilha-a com outra pessoa, cada um, fica com duas ideias diferentes da ideia inicial.
Cada vez mais precisamos de promover a diferença, estimular o debate, despertar o espírito crítico construtivo, de incentivar a partilha de ideias, experiências, coisas para melhorar a nossa casa comum, o nosso habitat, o nosso ecossistema e necessariamente o nosso mundo.
Num mundo cada vez mais exigente, com novos desafios e exigências, onde nos deparamos com novas realidades, em que se torna fundamental, ter um propósito de vida, procurando compreender, participar e empreender, estando à altura de um mundo em mudança.
Devemos por isso partilhar a nossa presença, os nossos conhecimentos, a nossa esperança, os nossos sonhos, os nossos êxitos, os sorrisos, as nossas emoções e a alegria de viver, pois só desta forma, contribuímos para uma crescimento em conjunto, para um enriquecimento humano e para uma sociedade mais tolerante, participativa e equitativa.
É na partilha que se aprende, observa, compreende novas perspetivas, novas ideias, novos conhecimentos e se cresce como ser humano e como profissional ao longo da vida.
Assim, é preciso escutar com intenção, observar os pormenores, estar atento à diferença, compreendendo o “mundo” do outro, as suas circunstâncias, as suas histórias, as sua visão do mundo, para desta forma, procurando também partilhar as nossas visões, compreendendo simultâneamente o que somos, o que transmitimos, o que “transportamos” e dando algo de nós, incorporando o que aprendemos.
A colaboração, a participação em conjunto, a criação, criatividade e inovação, incorporando o foco, a persistência, a resiliência e a curiosidade constantes, são aspetos cada vez mais valorizados numa realidade exigente, mutante e que todos os dias nos põe à prova.
Nas organizações é fundamental valorizar a diferença, compreendendo os mais jovens e menos jovens, que através da sua irreverência, com a sua força para mudar, com a sua vontade de participar na construção de novas ferramentas, processos e procedimentos, para construir um mundo melhor, estando à altura dos desafios constantes da sustentabilidade, da equidade, da preservação ambiental, das formas alternativas de mobilidade, da diminuição da pegada ambiental, da digitalização, da preservação das espécies, da co-criação e da constante vontade de construir um mundo melhor.
OPINIÃO
A Festa do Avante e o bom senso na política
Aqueles que me conhecem sabem que sou insuspeito. Sou, assumida e convictamente, um homem de esquerda, muito embora já me tenha situado, em tempos mais jovens, numa esquerda um pouco mais “vincada”.
Há muitos anos cheguei a estar numa Festa do Avante, como estive ao longo da vida em estádios de futebol, festivais de música, salas de cinema, peças de teatro, ou congressos de vária natureza. Por uns tempos, infelizmente, nada disto é sensato. Mesmo que, por exemplo, as nossas Festas Antoninas, ou a nossa Feira Franca sejam alguns dos muitos eventos que já deixam saudade.
Acima dessa saudade está um bem maior: a saúde pública.
Vivemos tempos excecionais nunca antes experienciados, que colocam à prova a humanidade. Com a crise do COVID-19, vivemos tempos que nos proporcionam a oportunidade de nos distanciarmos definitivamente de comportamentos autodestrutivos, fazendo-nos aproximar de um posicionamento reclamado pelas novas gerações. Uma consciência com marcas de sensibilidade ambiental, de direitos humanos, de defesa de causas, mas acima de tudo, um mundo que hoje nos lança o desafio de sermos capazes de nos regenerarmos, em nome do futuro do planeta que habitamos.
Diria que na base está exatamente isto: Estar ou não estar consciente do mundo que nos rodeia.
O que esperam as pessoas dos políticos? Decisões conscientes e confiáveis, desde Amares até aos confins da terra. Se só conseguem olhar para o umbigo… está errado!
Voltando à Festa do Avante, não posso deixar de considerar que o PCP ao teimar na organização do evento está a assumir um comportamento político irresponsável e pedagogicamente incorreto. Infelizmente conta com a anuência de um Governo que até tem feito um grande trabalho nesta crise pandémica.
Sendo fiel aos valores da esquerda, defendo o exercício ideológico democraticamente livre, na mesma medida que considero absolutamente inalienável o interesse público e o bem-estar social. Não posso apoiar um liberalismo de esquerda que leve à inconsciência de atos que coloque em causa a segurança dos cidadãos.
No momento em que escrevo estas breves linhas o PCP prepara tudo e parece insistir no irresponsável ajuntamento de milhares de pessoas na Quinta da Atalaia, no Seixal. Neste mesmo momento, leio e vejo notícias com evidências que apontam para uma segunda vaga da pandemia na Europa e no nosso país.
Qual é o sentido disto?
Só posso fazer uma leitura: O PCP está mais preocupado em afirmar a militância e o seu fervor ideológico, do que propriamente em combater – com decisões ponderadas – a crise de saúde pública que há quase meio ano tem ceifado vidas humanas.
Que exemplo é este?
São estas “novelas” que explicam algum descrédito do povo em relação aos partidos políticos tradicionais. Os resultados do PCP nas eleições mais recentes começam a ser explicáveis.
Pior: Este é terreno fértil para que os Ventura’s desta vida especulem e se popularizem como falsos moralistas. Logo ele, que tem destes e mais alguns pecados ainda piores.
É uma pena!
OPINIÃO
Um povo sem cultura não se levanta, se ajoelha!
A cultura não serve apenas para entretimento, como alguns erradamente imaginam. Confirma-se que não vivemos sem cultura, é o coração do conhecimento, envolve a música, o cinema, o teatro, a dança, a literatura, a pintura, a gastronomia e outros saberes.
Viver sem ler é perigoso, pois nos obriga a acreditar no que nos dizem. Talvez por isso, os ditadores e certos regimes ao longo da História têm privilegiado a ignorância das populações para poderem perpetuar-se no poder e temem que a Cultura traga sabedoria ao povo. Um povo sábio é um povo que sabe caminhar para o futuro, sabe o que quer e para onde quer ir, evita desperdício e cria riqueza.
Necessitamos urgentemente de cultura, deve existir mais apoio e melhor gestão da agenda cultural por todo o país. Amares, na agenda cultural enriquecedora, pouco oferece aos seus munícipes. Não possui sala de cinema, sala de teatro ou auditório que possa albergar atividades culturais, como o teatro, o cinema, a dança ou até uma orquestra. Em 2012, foi inaugurada a Biblioteca Municipal de Amares, unificando as 8 bibliotecas escolares do concelho, no edifício do século XIX, onde anteriormente funcionaram os Paços do Concelho. Esta biblioteca foi apoiada pela Direção Geral do Livro e das Bibliotecas. Em homenagem ao poeta quinhentista falecido neste concelho, a biblioteca recebeu o nome de Francisco de Sá de Miranda. Devemos defender que a cultura retrata a característica e personalidade de um povo.
É espantoso como um país da dimensão como Portugal tem grande variedade de manifestações culturais espalhados por todo o território, e que não seja prioridade estimular o interesse e a valorização da entidade nacional. Não teríamos uma identidade completa e todos os povos seriam iguais, visto que não haveria nada que pudesse os diferenciar entre si.
A falta de investimento leva a que muitas companhias de teatro terminem, porque esperar pelos financiamentos é penoso e podem não chegar. O espetáculo “Eu Variações”, que retrata no palco memorias de António Variações, artista ímpar da música portuguesa e de Amares, com um fantástico elenco constituído por Ricardo Mesquita de Oliveira, André Cortina, Carla Lourenço, Diogo Xavier, Rosa Vieira, Ruben Menino, Luís Mascarenhas com encenação e adaptação de Rafael Rodrigues Ribeiro, deveria ter maior apoio e visibilidade principalmente no concelho onde é natural António Variações.
Atualmente aposta-se no abandono das nossas raízes culturais, o teatro teve sempre um lugar de destaque na cultura, somos herdeiros das tragédias gregas. O teatro de “revista”, uma forma cómica e satírica, retomou o espírito humorístico e crítico com que Gil Vicente batizou a dramaturgia nacional, procura expressar opiniões pessoais sobre o estado social e os problemas políticos da nação.
A Astronomia também faz parte das manifestações culturais. Estuda saberes sobre o céu aliada às manifestações socioculturais dos povos. O Monte de São Pedro dispõe de uma vista panorâmica sobre os vales dos rios Homem e Cavado e da Vila de Amares, no cimo do miradouro em dias abertos, vislumbra-se o mar. Fica a sugestão, para quem gostar de fotografar ou utilizar telescópios aproveitar a ocasião da Super Lua, dia 16 de outubro de 2020, durante a lua nova e a uma distância de aproximadamente 356,912 Km da Terra.
“O tempo e o espaço são modos pelos quais pensamos e não condições nas quais vivemos”.
OPINIÃO
Sabia que as novas matriculas podem valer multas e Chumbo na inspeção?
Está na moda o design mais moderno do novo modelo de matrículas, com dois grupos de letras e um de dois algarismos no mês. Não interessa se o carro é de mil e novecentos e tal ou de dois mil e tal, importa sim a moda. Até aqui tudo bem, contudo trago este mês até ao leitor do Amarense algumas recomendações legais para não vir a ter eventuais dissabores.
Desde que as vendas do setor automóvel permitiram a passagem para a nova configuração, foram muitos os que se apressaram a adquirir as novas placas, que se tornaram moda, mas nem todas cumprem ao milímetro os requisitos legais. Esta falta de rigor legal, podem corresponder ao chumbo na inspeção e multas ente os 120 e os 600 euros.
O Decreto de lei que altera o regulamento do número e chapa de matrícula, o código da estrada e o regulamento da habilitação legal para conduzir, introduz pela primeira vez a cominação das letras Y, K e W, num total de 28 ,milhões de combinações possíveis, mas com regras rigorosas estabelecidas pelo Instituto da Mobilidade e Transportes.
Assim, à regras a cumprir e portanto fique a saber que os novos modelos de matricula devem garantir a disposição dos grupos centrada vertical e horizontalmente o espaçamento entre os carateres tem de estar definida ao milímetro: 20 milímetros (mm) entre grupos, sem traços separadores; 10 mm entre carateres do mesmo grupo. O proprietário de um veiculo que apresenta chapa de matricula identificada da referida norma estará sujeito a contraordenação punível com coima de 120 a 600 euros, construindo também motivo para não aprovação da viatura numa inspeção periódica conforme o previsto no Anexo do Artigo 5.º do D/L n.º 144/2012.
Deixo também a ressalva de que nem todas as combinações possíveis de letras poderão vir a ser utilizadas, no sentido de se evitar a formação de palavras obscenas e combinações maldosas.
No novo modelo de chapas de matricula será possível estabilizar o processo de produção de matriculas durante um longo período de tempo, sendo possível estimar como tempo máximo possível de utilização do modelo AA-00-AA cerca de 74 anos, o qual, ainda que venha ser reduzido, nomeadamente pela não utilização de combinações que possuam formar palavras ou siglas que se entenda dever evitar, terá uma duração de utilização de 45 anos conforme descreve o IMTT.
Aos condutores, recomenda-se que sigam estes normativos para poderem “andar na moda” sem transgressões e dissabores.
Boas conduções!
OPINIÃO
Rastreio de Saúde Visual Infantil
Os problemas da visão são frequentes na infância e podem influenciar negativamente o desenvolvimento físico e cognitivo das crianças. A sua deteção precoce permite, no entanto, um melhor prognóstico de sucesso do tratamento, sendo esta avaliação possível, atualmente, a partir dos 6-12 meses de idade.
O Rastreio de Saúde Visual Infantil, implementado nos Cuidados de Saúde Primários, destina-se a todas as crianças com 2 anos e 4 anos de idade. Este rastreio consiste na realização de um exame de foto-rastreio aos olhos da criança, de uma forma rápida, segura e inofensiva, utilizando uma tecnologia inovadora, que permite identificar os fatores de risco capazes de provocar ambliopia (o chamado “olho preguiçoso”).
As alterações da visão podem surgir em idades muito precoces, normalmente sem sinais nem sintomas clínicos, daí a extrema importância na adesão ao rastreio. Se não forem detetadas e tratadas atempadamente, há o risco de, mesmo corrigindo as alterações oculares, não ser já possível obter a melhoria da visão desejada, o que terá um grande impacto no desenvolvimento psicomotor e social da criança, com consequentes dificuldades na aprendizagem escolar e até limitações socioeconómicas importantes na idade adulta.
Através do exame de rastreio podem ser detetados problemas como a ambliopia (designação médica para a expressão “olho preguiçoso” e ocorre quando a visão num olho não se desenvolve de forma adequada), o estrabismo (defeito no alinhamento dos olhos, que condiciona de forma grave o desenvolvimento da visão), a miopia (quando a visão dos objetos distantes é desfocada e a dos objetos próximos é nítida), a hipermetropia (quando os objetos distantes são vistos de forma nítida e os objetos próximos de forma desfocada), o astigmatismo (quando a córnea não é perfeitamente curva e provoca uma visão desfocada ao perto e ao longe) e a catarata congénita/infantil (opacificação do cristalino – a lente natural do olho).
Tão importante quanto a deteção precoce destes problemas é a sua prevenção. Deixo-lhe por isso alguns cuidados que deverão ser implementados de forma a promover a saúde ocular da criança:
- Restringir o uso de ecrãs: equipamentos tecnológicos, como tabletes, telemóveis e computadores emitem uma luz prejudicial, motivo pelo qual deve limitar o seu tempo de utilização pelas crianças a um máximo de 45 minutos por dia.
- Adotar cuidados com o sol: as crianças devem passar algum tempo ao ar livre, nomeadamente pela estimulação luminosa, no entanto, os olhos delas são suscetíveis aos perigos dos raios UV. Por isso, nas horas mais críticas, os olhos devem estar protegidos com óculos de sol com elevado Índice de Proteção dos Raios UV.
- Adotar práticas saudáveis: Uma dieta equilibrada e exercício físico regular são essenciais para manter os olhos dos seus filhos saudáveis e com boa visão.
Os pais e outros agentes educativos podem também exercer um papel fundamental de vigilância da saúde ocular das crianças. Até aos dois anos, as crianças são ainda pequenas demais para se aperceberem e comunicarem que têm um problema de visão, pelo que é importante estar atento a situações/sinais de alerta. Mesmo em idade escolar, esteja atento a sintomas como:
- Assimetria nos movimentos oculares (os olhos não mexem ao mesmo tempo);
- Sensibilidade à luz;
- Olhos lacrimejantes;
- Embate frequente contra objetos;
- Olhos franzidos ou a cabeça inclinada para um lado;
- Esfregar os olhos frequentemente;
- Segurar os objetos muito perto da cara;
- Declínio repentino dos resultados escolares;
- Desinteresse em participar em atividades;
- Ver televisão muito perto do ecrã.